quinta-feira, 29 de abril de 2010

PT e PSB concordam com urgência para tramitação do projeto Ficha Limpa

O líder do PT, Fernando Ferro (PE) e do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF) decidiram assinar o requerimento de tramitação em regime de urgência do projeto que veta a candidatura de políticos com condenação na Justiça, conhecido como projeto Ficha Limpa. A tramitação em urgência permite tirar a votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e levar o projeto para a análise do plenário da Câmara. Na manhã de hoje, pedido de vista impediu a votação do projeto substitutivo apresentado pelo relator, José Eduardo Cardozo (P-SP), na CCJ.
Os líderes entregarão a assinatura ao requerimento para tramitação em regime de urgência ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Os líderes dos partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e os líderes governistas do PV e PDT já haviam concordado com a tramitação em urgência há duas semanas. São necessárias as assinaturas de 257 deputados, ou líderes que representem este número, para que o requerimento de tramitação em regime de urgência seja incluído na pauta de votação em plenário. (O Globo)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Com Leonelli, Bahia foi destaque na gestão do Turismo

Depois de conquistar a preferência nacional dos turistas, em pesquisa feita pelo MTur/Vox Populi e de ser o único estado brasileiro indicado como destino de visitação pelo jornal norte-americano, The New York Times, a Bahia volta a se destacar na área do turismo. O ex-secretário, Domingos Leonelli (PSB), foi escolhido pelos editores da Revista Brasil Travel News, uma das mais tradicionais do setor, com 26 anos de existência, e por integrantes do trade paulista como o melhor gestor da pasta entre todos os secretários estaduais do país.
Leonelli recebeu o prêmio na noite desta segunda-feira (26), em cerimônia realizada no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Na categoria municípios, o titular da pasta do Turismo de Recife, Samuel Oliveira foi o vencedor. Na noite de premiação, faturaram ainda, as companhias aéreas Azul (Destaque nacional) e a American Air Lines (Destaque internacional). Para o editor-chefe da Revista Brasil Travel News, Paulo Miranda, a conquista baiana se deve ao desempenho obtido pelo estado em 2009 na área do Turismo. Miranda destacou ainda o São João da Bahia como produto turístico. “Isso foi muito bem aceito no Sudeste e este ano já passa a ser uma realidade”, explica.
O premiado da noite ressaltou a implementação da nova estratégia de gestão do turismo da Bahia (Terceiro Salto), que foi introduzida em 2007, baseada nos eixos da qualidade, integração econômica e inovação. “Criamos novos produtos como a Stock Car e o São João, novos serviços como o Disque Bahia Turismo e os Serviços de Atendimento ao Turista, atraímos US $ 3,6 bilhões em investimentos privados, aumentamos para R$ 20 milhões os investimentos em qualificação profissional e empresarial e, por isso, estamos agora colhendo esses frutos importantes”, enumera.
A Bahia é o principal destino turístico do Nordeste e possui um fluxo de nove milhões de turistas por ano. Os principais mercados emissivos nacionais para a Bahia são Minas Gerais e São Paulo. Na área internacional, os Estados Unidos são o país que mais envia visitantes para a Boa Terra.
Na foto: deputada federal, Lídice da Mata (PSB-BA), Isabela Casales (Bahiatursa), Domingos Leonelli, Marcela Miranda e Paulo Miranda (Brasil Travel News).

sábado, 24 de abril de 2010

Nota de esclarecimento

A pedido do pré-candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), deputado federal Ciro Gomes, postado em seu blog pessoal, o presidente Nacional da legenda, governador Eduardo Campos, convocou reunião da Executiva Nacional para o dia 27 de abril, em Brasília. Nos últimos três dias, a Direção Nacional do Partido manteve contato com os seus diversos dirigentes em todo o País e solicitou a cada Diretório Estadual que manifestasse oficialmente a sua posição quanto à decisão do lançamento de candidatura própria à sucessão presidencial. Esta posição deverá ser encaminhada à Comissão da Executiva Nacional até a próxima segunda-feira (26).O PSB espera que, caso o debate esteja suficientemente maduro, a reunião do dia 27 seja conclusiva no nível da Comissão da Executiva Nacional. “O companheiro Ciro é o pré-candidato do Partido Socialista à sucessão presidencial e a manutenção de sua candidatura será decidida dentro de um debate democrático”, enfatizou o presidente Nacional do PSB.“Se a maioria votar pela candidatura própria, todos os filiados estarão convocados a fazer campanha em prol do candidato do Partido. Caso contrário, se o Partido decidir, dentro do processo democrático, por não ter candidatura própria, todos os filiados serão chamados a apoiar as composições partidárias, tanto em suas regiões quanto nacionalmente”, declarou Eduardo Campos. O PSB terá candidatos a governos em 11 unidades da Federação: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraíba e Amapá. Ao Senado Federal, terá candidatura própria nas seguintes unidades da Federação: Bahia, Ceará, Amapá, Rio Grande do Norte, Maranhão, Distrito Federal, São Paulo e Minas Gerais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Prioridade do PSB é dobrar bancada federal, diz vice-presidente Roberto Amaral

O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, disse nesta quinta-feira (22) que a prioridade do partido nas eleições deste ano é dobrar a bancada de deputados federais.
Ele esteve reunido com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do partido, e com o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Ciro Gomes, para discutir se a legenda manterá a candidatura ao Palácio do Planalto ou se irá apoiar a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) na disputa.
Amaral disse que Ciro está "calmo e sereno" e que reiterou sua pré-candidatura e seu compromisso de aceitar a orientação do partido, qualquer que seja. Segundo o vice-presidente do PSB, a decisão só será tomada numa reunião com os 18 membros da Executiva Nacional do PSB na próxima terça (27). No fim da tarde, Eduardo Campos reuniu-se com o presidente Lula e disse que Ciro Gomes mantém a disposição de ser candidato.
Segundo Amaral, a prioridade em relação à bancada federal deve-se ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão, que são condicionados ao número de parlamentares da legenda. Além disso, segundo ele, o PSB tem um "compromisso" com o governo federal.
“Há um consenso entre nós três e no partido que nós temos compromisso não só com o atual governo, mas com sua continuidade. Participamos do governo desde o primeiro momento, tanto eu quanto Ciro fomos ministros. A nossa posição deve ser aquela que atenda todos esses objetivos e a essas prioridades”, disse.
Questionado se esses dois pontos – a prioridade no aumento da bancada e o consenso de compromisso com o governo Lula – seriam uma sinalização, ele respondeu que não falaria mais. “Eu não vou lhe dizer qual vai ser a decisão do dia 27, ainda que eu saiba”, afirmou. Ele disse, depois, que a decisão não está tomada ainda.
Mapa dos estados
Segundo o vice-presidente, na reunião, foi discutida a situação de cada estado e as possibilidades de aliança com o PT em cada um deles. Os presidentes dos diretórios regionais estão sendo consultados por e-mail sobre a candidatura de Ciro. O resultado irá embasar a decisão da executiva.
Amaral negou que haja uma pressão do presidente Lula sobre o PSB. “Não há essa pressão, até porque nós não aceitaríamos”, respondeu.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A aliança só está certa depois que está fechada e é anunciada, diz Lídice em entrevista à Tribuna da Bahia

Tida como presença certa na chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) admite nesta entrevista concedida em sua residência, no último sábado, que está com 80% de chance de ser lançada ao Senado na chapa do PT. No entanto, cautelosa, diz que “a aliança só está certa depois que está fechada e é anunciada. Por enquanto, o que há é uma disposição do governador para que eu integre a majoritária”. A ex-prefeita de Salvador, que preside o PSB na Bahia, fala sobre a derrota do governo, que foi surpreendido com a ida de César Borges para o lado do PMDB, de Geddel Vieira Lima. Ela coloca Paulo Souto como principal candidato da oposição e afirma ainda que Wagner vai vencer essa eleição, seja no primeiro ou no segundo turno.
Tribuna da Bahia - Como o PSB está acompanhando a montagem da chapa majoritária do governador Jaques Wagner? As articulações se restringem ao próprio candidato e ao presidente do PT, Jonas Paulo?
Lídice da Mata – Não. Nós conversamos com o Jonas essa semana e no início da semana conversamos com o governador Wagner. É claro que há um novo processo de decisão em curso e o governador é o coordenador e líder disso tudo, portanto, ele terá a última palavra sobre o assunto. O que está acontecendo são conversas bilaterais, onde alguns pensam algumas coisas e outros pensam outras, o que vai dar oportunidade para ele decidir. Não é a mesma coisa do tempo do carlismo, onde existia um onipotente, um chefe a decidir. O governador recebeu dos partidos a atribuição de escolher, mas ouviu todos antes. Agora ele certamente fará uma nova rodada de oitivas para voltar a ter condições de decidir.
TB - Com a não adesão do senador César Borges, comenta-se que uma vaga ainda estaria em aberto, pois a sua já está definida. Sua posição é realmente tão confortável?
LM - Minha posição é confortável sim. Não tenho nenhuma dúvida. Mas confortável não quer dizer permanecer a todo custo. Quer dizer que eu estou confortável de estar desenvolvendo essa tarefa de compor uma chapa majoritária e que confio no governador frente às decisões que ele vá tomar. Agora, a saída de César não desarmou o jogo, mas, obviamente, estava se construindo uma articulação que levava em conta o perfil político. A saída desse perfil não nos ameaça a perder a eleição. Nada disso. É bom lembrar que ganhamos a eleição sem César Borges. Claro que estamos em outra circunstância, mas não conheço nenhum lugar do país em que um candidato ao Senado tenha interferido tanto numa candidatura de um governo a ponto de ameaçar sua eleição. Aliás, a eleição continua como dantes no quartel de Abrantes. Wagner tem hoje uma ampla maioria, ele é o preferido e luta para ganhar as eleições.
TB - Mas sabemos que a ida do senador César Borges neutralizaria, em parte, as forças de oposição, o que poderia levar o governador a ganhar no primeiro turno. Como a senhora avalia essa questão?
LM – Primeiro não há nenhum problema quanto a isso. O governador nunca expressou essa teoria de que teria que ganhar no primeiro turno. Em nenhum momento. Não está também dado nem tão pouco provado que a saída de César para o campo de Geddel seja tão decisiva a ponto de criar a ideia de que vai existir segundo turno. Onde isso está colocado? O que está dado como certo é que César não foi para a chapa de Paulo Souto e sim para a de Geddel. Quando se falava na vinda de César para o lado de Wagner, todos analisavam que isso desarticularia a candidatura de Paulo Souto, que continua sem agregação. Sendo assim, esse movimento continua enfraquecendo o adversário principal de Wagner que, do nosso ponto de vista, é o Paulo Souto.
TB - Por exercer oposição ao governador, o deputado federal Geddel Vieira Lima também não seria um candidato importante do campo oposicionista?
LM – Geddel é um candidato, mas em nenhum momento pode ser colocado como o principal da oposição, mas pode até vir a ser. O cenário em que estamos discutindo é o cenário que aponta Wagner em primeiro lugar, Paulo Souto em segundo e Geddel em terceiro. Nessa circunstância, a vinda de César Borges para o campo de Wagner desarticularia a chapa de Paulo Souto. E isso continua a ser verdadeiro, pois o senador não foi para a chapa de Wagner, mas foi para a de Geddel e não para a de Souto. Essa movimentação política em nada determina que o segundo turno esteja consolidado. Ela apenas fortaleceu a candidatura de Geddel que, até pouco tempo, era analisada pelo conjunto da imprensa baiana como uma candidatura que estava isolada, com apoio de poucos partidos.
TB – Essa aliança com o ex-ministro Geddel surpreendeu a base aliada do governador?
LM – Ninguém imaginava que o ministro Geddel, um experiente político baiano, fosse sair do ministério e não fizesse até junho uma movimentação para agregar novos partidos, quando as chapas serão fechadas. O que ele fez era esperado? Foi pensado antes. Era o que desejávamos? Não. Tanto não era o que nós esperávamos, que o governador buscou fazê-lo antes. Mas esse movimento vem de uma mesma filosofia, que é a de fortalecer a candidatura de Dilma. A ideia de Wagner e Geddel é unir campos que estão juntos e de forma articulada nacionalmente. Por exemplo, se César fosse para Paulo Souto, talvez ele estivesse indo para o local onde mais iria perder, pois estaria confortável, junto aos que sempre esteve. No entanto, sairia prejudicado, pois deixaria de ter uma ligação com a sua legenda nacionalmente. Seria uma situação intricada, com os integrantes de seu partido apoiando Dilma e ele apoiando Serra. Eu creio que a chapa DEM/PSDB pensou em atrair o César, mas a influência do cenário nacional – que está cada vez mais forte e pesada sobre o quadro regional – o fez desistir de ir.
TB - Os próprios integrantes do DEM e do PSDB disseram que nessa situação a derrota foi do governador, pois, assim que o PR fechou nacionalmente com o PT, acabou o processo de espera pelo senador republicano...
LM – Esse raciocínio é em
tese certo. Mas, até aquele momento, eles não tinham dito isso. Só disseram agora porque César tomou um caminho diferente do deles, essa é a novidade. O senador tomou uma decisão que leva à reorganização do jogo dos outros. Por conta da montagem de chapa de Dilma, isso obrigou o governador Wagner a se aproximar de César. Basta ver que nos últimos três anos não havia essa aproximação. O que levou a um movimento de aproximação de ambos foi justamente o cenário nacional. É lamentável que o cenário de aproximação de Wagner e César tenha sido desfeito. Agora vamos tratar de rever tudo, não a candidatura de Wagner, mas o cenário para se montar a chapa. Existem muitos nomes e o governador tem à sua disposição aqueles que vão agregar mais.
TB – Dos nomes que estão colocados como possibilidade para o governador, cada um agrega um pouco, seja pela história ou bagagem política. Qual linha de raciocínio ele deve manter para a chapa? A de centro-esquerda? Hoje, sem César, como fica?
LM – Sinceramente, eu não sei. Isso seria fazer adivinhação para ver como vai se localizar a chapa. O governador estará analisando agora o que tem peso. É importante ter 50%, ou não. Na política fazemos muita conjectura e a realidade pode se colocar de forma diferente. Inclusive, eu ouvi de um importante político – que não é do campo de Wagner – que tanto nós fizemos e estávamos esperando pela decisão de um ex-carlista. Ora, é porque a mudança da situação política da Bahia levou a isso. E não estávamos esperando por que esse era o melhor candidato, como muitos falavam. Isso é uma bobagem. Nós sempre vemos candidaturas que começam lá em cima e terminam lá embaixo, isso porque na política não é um valor individual que é o essencial, mas o valor do conjunto, do coletivo. Basta ver a eleição passada de prefeito, com o ex-prefeito Imbassahy, que durante um ano era o franco favorito em todas as pesquisas, no entanto ficou em último lugar. O que temos nesse quadro de agora é uma preferência do eleitorado pelo governador Jaques Wagner e nós, que somos seus aliados, acreditamos que essa preferência se manterá e lutaremos por isso. Os outros vão lutar para nos superar, cada um no patamar que estiverem, alguns com mais dificuldades que outros. Agora, tem que saber que nós vamos lutar e que temos a convicção de que vamos chegar lá. Tudo que aconteceu agora em nada tira a possibilidade de nós ganharmos no primeiro ou no segundo turno.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TV João Mangabeira inicia parceria institucional com a TeleSur

A TV João Mangabeira passa a transmitir em sua página na internet (www.tvjoaomangabeira.com.br), em tempo real, a programação da Televisión del Sur (TeleSur). A novidade é fruto de uma parceria institucional firmada entre a TeleSur e a Fundação João Mangabeira (FJM).A Televisión del Sur (TeleSur) é uma rede de televisão multi-estatal pan latino-americana com sede na Venezuela. Iniciou suas transmissões em 24 de Julho de 2005, aniversário de nascimento de Simón Bolívar. O canal, cujo lema é "Nuestro Norte es el Sur" (Nosso Norte é o Sul), foi criado a partir da de seis países: Venezuela, Cuba, Argentina, Bolívia, Equador e Nicarágua. Para o presidente da Fundação João Mangabeira, Carlos Siqueira, “a iniciativa contribui para a difusão de importantes informações que promovem a maior integração da América Latina, sobretudo no que se refere à difusão dos valores regionais, divulgação do continente e debate de idéias”.
Portal PSB

Câmara aprova aposentadoria especial para pessoas com deficiência

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o Projeto de Lei Complementar 277/2005, que reduz o tempo de contribuição previdenciária das pessoas com deficiência. O Líder do PSB na Câmara, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), apresentou requerimento de urgência para a votação da matéria. "As pessoas com deficiência tem um nível maior de dificuldade, portanto é legítimo que tenham direito a uma aposentadoria especial. A Câmara da hoje uma grande contribuição para promover a inclusão dessas pessoas". O autor do projeto, o ex-deputado federal Leonardo Mattos, descreveu as dificuldades diárias que os deficientes trabalhadores enfrentam. “Até muito pouco tempo nós éramos pensionistas, agora estamos sentindo o impacto da vida laborativa. Muitos estão se aposentando prematuramente por invalidez, pois não têm tempo de contribuição nem a idade exigida pela legislação”, descreveu. Milhares de trabalhadores com deficiência esperam a adoção de critérios diferenciados para se aposentar. O substitutivo do deputado Ribamar Alves (PSB-DF) ao projeto, estabelece tempo de contribuição de 30 anos para homens e de 25 anos para as mulheres. Mas este tempo pode ser ainda menor, pois o projeto considera a gravidade da deficiência. Portadores de deficiência grave terão este tempo reduzido em cinco anos; no caso de moderada, três anos; e leve, em dois anos. O grau de deficiência será atestado pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A aposentadoria especial também alcança homens deficientes a partir dos 60 anos de idade e mulheres a partir dos 55 anos, porém estabelece que estes tenham cumprido no mínimo 15 anos de contribuição, comprovada a existência de deficiência neste período.
O PLP segue agora para o Senado.


PORTAL DO PSB.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Leonelli apóia ação do Conselho Baiano de Turismo para manutenção do Hotel da Bahia

O ex-secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli apóia integralmente o CBtur na representação que fez ao Ministério Público Estadual (MPE), na tentativa de impedir o leilão do Hotel da Bahia, bem como o tombamento provisório produzido pelo IPAC. Ele afirma ainda que a Aerus, proprietária do imóvel, teve um comportamento não ético ao não cumprir o acordo assumido com o Governo da Bahia e o trade turístico, durante reunião no último dia 3 de março, em reunião na Setur. Leonelli lembra que a Setur acompanhou todo o desenrolar dos acontecimentos sobre o Hotel da Bahia, ainda que o Estado não possa influir em operações privadas. O ex-secretário lembrou que governo e trade iniciaram uma ação rápida e silenciosa junto a própria Rede Tropical e ao grupo Aerus, onde o Albiergio Barros assumiu o compromisso com o governo e com o trade nas pessoas de Silvio Pessoa, do Sindicato de Hotéis e Ernani Pettinati, da ABIH, no sentido de realizar o leilão exclusivamente para empresas ligadas ao setor hoteleiro, o que garantiria o hotel continuar ser hotel funcionando apenas com outra bandeira. “Junto à empresa Tropical procuramos ainda articular a recolocação dos funcionários com a ABIH e o Sindicato dos Hotéis. A Aerus, além de não cumprir o acordo assumido alterou de R$ 24 milhões para R$31 milhões, o lance mínimo de arremate do prédio do Hotel da Bahia, de forma a dificultar a participação de empresários hoteleiros no leilão. Consideramos isso prejudicial tanto do ponto de vista ético como do ponto de vista socioeconômico”. Na oportunidade, Leonelli avisou a Aerus que o Estado poderia tomar medidas extremas, caso fossem encerradas em definitivo as atividades do imóvel como hotel. Essas medidas se justificam do ponto de vista cultural pelo patrimônio incrustado nas paredes do Hotel da Bahia; do ponto de vista turístico, por ser o primeiro grande Hotel do estado inaugurado por Octávio Mangabeira em 1949 e do ponto de vista econômico, pois ele acredita que não se pode trocar um empreendimento que gera 400 empregos por um espigão residencial que emprega 10 a 12 pessoas. Um edifício residencial não acrescenta nada à cadeia produtiva do estado (indústria, comércio, serviços) e não serve em nada na atração de turistas assim como fazem os hotéis.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lídice diz que matéria da Veja foi estupidez

O pretexto de tratar de tema relacionado a investimentos do governo federal matéria considerou a Universidade de Recôncavo Baiano como “elefante branco”.
Ao defender ontem (7) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal requerimento que foi aprovado, solicitando uma audiência pública para discutir a implantação da Universidade Federal no Oeste, a deputada Lídice da Mata (PSB/BA) apresentou voto de repúdio em nome dos baianos a matéria divulgada na Revista Veja, edição da semana passada, onde a pretexto de tratar de tema relacionado a investimentos do governo federal, classificou a Universidade Federal do Recôncavo Baiano como “Um elefante branco no sertão”.
A deputada considerou “uma estupidez”, o conteúdo da matéria, que segundo ela demonstra total desconhecimento da realidade baiana a começar pela localização da universidade “O Recôncavo Baiano não é sertão é uma das primeiras áreas de urbanização existente na América Latina, sem nenhuma relação geográfica ou climática com o sertão de nosso estado. Foi a região mais rica e mais desenvolvida da Bahia no período colonial, que já tem cinco Faculdades em funcionamento”, acrescentou.

Lídice se solidarizou também com o professor Paulo Gabriel Soledad Nacif, reitor da Universidade Federal do Recôncavo e ao esforço que ele vem empreendendo de implantação de uma experiência de Universidade Federal multi-campi, em uma região que contribuiu muito para o desenvolvimento econômico do Brasil, onde existe um patrimônio arquitetônico e cultural da maior importância, tanto que resguarda uma cultura afrodescendente, que atrai turistas norte-americanos e de outros países em busca dessas raízes, na cidade de Cachoeira.
A deputada pediu apoio dos demais integrantes da Comissão para reforçar a luta para a criação de mais universidades federais no interior do Estado, “fazendo jus à contribuição que tantos baianos deram ao crescimento cultural do país”. Disse que a Bahia com 14 milhões de habitantes, possuiu apenas três Universidades Públicas Federais, com unidades na capital, que já tem 64 anos e duas mais recentes, no Recôncavo e do Vale do São Francisco. “O Estado não pode continua nessa situação com essa defasagem enorme entre demanda e oferta de vagas na rede oficial de ensino público superior”, comentou.
Disse que há um esforço do governo e das forças políticas da Bahia pela criação de novas Universidades Federais, inclusive o compromisso do Presidente Lula de levar em conta a luta do povo baiano pela interiorização do ensino universitário federal. “Nós temos no Oeste da Bahia, em Barreiras, uma extensão da universidade Federal que já tem seis cursos e temos um sonho de fazer com que, a exemplo da Universidade do Recôncavo Baiano, ela se constitua em um núcleo da nova Universidade do Oeste Baiano. Estamos propondo a audiência pública, para que em um ambiente formal que permita com que caravanas de alunos, professores e a população do oeste baiano, juntamente com representantes do Ministério da Cultura e prefeitos possam discutir esse assunto que é de grande importância para a Bahia”, acrescentou a deputada.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Câmara Federal instala Frente em Defesa da Ciência e Tecnologia

Com a presença do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende (PSB), a Câmara iniciou as atividades da Frente Plurissetorial em Defesa da Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo do grupo, criado no ano passado, é articular ações governamentais para o desenvolvimento científico e tecnológico e ampliar a capacidade de inovação no País. A Frente é composta por membros do legislativo; do Executivo federal; do setor empresarial; e entidades ligadas às áreas científica e tecnológica. “A intenção é envolver diversos setores da sociedade para facilitar o processo de articulação de ações e ampliar também a capacidade de inovação no País”, declarou o deputado Júlio Semeghini, coordenador da frente.
O ministro Rezende relatou as dificuldades que enfrentou como pesquisador, nos 40 anos de carreira científica, pela falta de políticas e recursos na área. Destacou ainda que essa situação se inverteu nos últimos 15 anos. “Nós estamos vivendo um momento bom. A ciência e tecnologia foi colocada na pauta principal do Congresso Nacional”, ressaltou, lembrando que, há 11 anos foi aprovado o primeiro fundo setorial, o Fundo do Petróleo. Depois várias propostas foram aprovadas para outros fundos com grande rapidez (hoje são 16). Sergio Rezende defendeu o acesso de pequenas e médias empresas a créditos para inovação científica de forma desburocratizada. "Só assim as empresas poderão colocar a pesquisa como parte do processo produtivo, criando uma cultura de inovação no Brasil", afirmou o ministro.
O líder do PSB, deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou que é importante garantir a completa execução orçamentária dos recursos disponíveis, para garantir um volume cada vez maior de recursos a cada ano para o setor. “Um dos trabalhos da Frente é identificar os gargalos que estão impedindo que os recursos destinados à inovação sejam executados”. De acordo com o parlamentar, em 2008, apenas 56,7% dos recursos destinados ao Fundo Setorial foram executados. O parlamentar afirmou ainda que o Brasil deve ampliar significativamente sua base educacional, aumentando o número de mestres e doutores, sob o risco da indústria do petróleo recrutar grande parte da mão-de-obra especializada do país. “Isso prejudicará outras áreas do conhecimento e atividades industriais igualmente importantes para a nação”. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro (PTB-PE), também convidado para o evento, o sistema de fomento à inovação é pouco eficaz e não incentiva a participação das empresas privadas na pesquisa científica. "A excessiva burocracia e ineficiência compromete a competitividade internacional", disse.