Emenda de Lídice fortalece atendimento jurídico para a população carente

Com o objetivo de fortalecer e ampliar o atendimento jurídico a população de bairros carentes de Salvador e Região Metropolitana a senadora eleita Lídice da Mata (PSB), conseguiu a liberação da emenda parlamentar, de sua autoria, no valor de R$ 100 mil para o Escritório de Direitos Humanos Juspopulis, organização sem fins lucrativos, que realiza um importante trabalho para minimizar as dificuldades de acesso às instituições formais de segurança e justiça.
O foco do trabalho é com as populações que historicamente enfrentam desigualdades, discriminações, destacadamente a pobreza extrema e o racismo. O projeto cumpre ainda funções pacificadora e pedagógica de prevenção à violência, além de associar orientação jurídica sobre direitos de mediação da demandas individuais e coletivas.
Com o projeto a primeira senadora baiana, visa contribuir para a construção de uma cultura de direitos humanos e para o fortalecimento da cidadania no estado.

TRE determina à Assembleia posse de Capitão Tadeu

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) enviou agora à tarde à Assembleia Legislativa notificação determinando que o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) seja empossado na próxima legislatura em lugar do deputado eleito pelo PT Carlos Brasileiro, que deve ser indicado secretário de Desenvolvimento Social pelo governador Jaques Wagner (PT). A decisão foi tomada depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerou válidos os 12 mil votos obtidos pelo candidato a deputado Vank Medrado, do PSL de Juazeiro, promovendo uma mudança no coeficiente das eleições à Assembleia Legislativa. Com a ida de Brasileiro para a administração, deve tomar posse em seu lugar o suplente petista Joaci Dourado. A medida não afeta.

Leonelli assume a Secretária de Turismo da Bahia

Com o aval do trade turístico, o secretário Domingos Leonelli (PSB) assume, pela segunda vez, a pasta do Turismo na Bahia. A cerimônia de transmissão de cargo, antes ocupado por Antônio Carlos Tramm, aconteceu nesta quinta-feira (20), no Auditório da Desenbahia, em Salvador.
Leonelli adiantou que uma das metas da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur) é reforçar as ações para atrair turistas durante todo o ano. “Temos desafios fundamentais, como a participação na Copa de 2014, a reestruturação turística na Baía de Todos-os-Santos, o turismo náutico, o turismo esportivo e o turismo de negócios. Com este último, queremos riscar o termo baixa-estação do nosso dicionário”.
Estimular eventos importantes do calendário de festas de Salvador, a exemplo das comemorações juninas, também estão no foco da nova gestão. “Convoquei os parceiros para começar a vender o São João da Bahia, já agora em março e abril”, disse. O propósito é alcançar o máximo de resultados, principalmente nas cidades litorâneas que não têm São João naturalmente rico quanto à presença de turistas.
De acordo com ele, o Salão Baiano do Turismo deverá reunir todos os representantes do setor e aquecer os meses de menor ocupação. “O Salão também deverá acontecer num mês de baixa estação que poderá ser agosto ou setembro. Também convocamos os parceiros para as tarefas fundamentais que dinamizam a cadeia produtiva do turismo gerando mais emprego e renda no nosso estado”.
Antônio Carlos Tramm disse que durante os dez meses à frente da secretaria deu continuidade aos projetos da área. Ele agradeceu a liberdade na condução na pasta e, entre os avanços da sua gestão, destacou a assinatura do decreto de isenção parcial para a aviação regional e a indústria náutica de passeio.
O evento contou com a presença da senadora eleita Lídice da Mata (PSB), de autoridades dos governos Estadual e Municipal, representantes do trade turístico, de associações carnavalescas e grupos de capoeira e artistas

Fonte: AGECOM

Leonelli tome posse como Secretario de Turismo

Em ato presidido pelo governador Jacques Wagner, o ex-deputado Domingos Leonelli (PSB) é empossado no cargo de Secretário de Turismo do Estado da Bahia. O ato foi realizado na Governadoria do Estado, na última quarta-feira.

Após deixar a Setur-BA no ano passado para disputar uma vaga na Câmara Federal, Domingos Leonelli (PSB) foi indicado para o posto, integrando a equipe do governador reeleito do Estado, Jacques Wagner (PT), em substituição a Antonio Carlos Tramm. Em seu retorno ao cargo, Leonelli também estará à frente da Bahiatursa, órgão do Governo Federal que promove o Turismo baiano e que hoje é comandada por Emília Silva.
Candidato à Deputado Federal pelo PSB, Leonelli conquistou mais de 50 mil votos, mas não conseguiu se eleger. Com isso, o governador Wagner o convidou para reassumir o cargo de secretário de turismo.
A gestão de Leonelli na Setur, entre 2007 e 2010, foi responsável pelo aumento de US$ 2,2 bilhões para US$ 5,7 bilhões em investimentos estrangeiros para a hotelaria. No período, 23 empreendimentos hoteleiros passaram a ter interesse em se instalar na Bahia e mais de dez novos hotéis foram inaugurados.
Como secretário, criou o Sistema Integrado de Informações Turísticas, com o maior call center de turismo do País, o Disque Bahia Turismo, que disponibiliza informações 24 horas, em inglês, espanhol e português, através do número (71) 3103-3103. Além disso, novos produtos e novos segmentos turísticos foram criados, como o Enoturismo, o Espicha Verão, o GP Bahia de Stock Car, o Turismo Étnico e o São João da Bahia, que passou a atrair turistas não só da Bahia, mas de todo o Brasil. O investimento em capacitação profissional saltou de R$ 500 mil anuais, em 2006, para R$ 17,4 milhões, de 2008 até 2010.
Leonelli também trabalhou junto com as companhias aéreas e, assim, a Bahia ganhou 17 novas rotas internacionais, para a Europa, América do Norte e América Latina e quatro novas rotas regionais, para Ilhéus, Vitória da Conquista, Petrolina e Lençóis, que não tinha um voo regular há cinco anos.
Leonelli foi também deputado estadual (entre 1979 e 1983), deputado federal em três mandatos (1982-1986 pelo PMDB, 1987-1991 como constituinte pelo PMDB e 1995-1999 pelo PSDB), secretário de Comunicação de Salvador e secretário-geral de Programa de Desenvolvimento e Ações Estratégicas da Administração Municipal (1993-1994) e secretário de Economia, Emprego e Renda de Salvador (2005-2006).

Parque Estadual de Canudos beneficiado com emenda de Lídice

A Fundação de Assistência Sócio - Educativa e Cultural (Fasec) assinou convênio com o Ministério da Cultura para execução da emenda parlamentar da deputada e Senadora eleita Lídice da Mata (PSB), com a finalidade de implantar equipamentos museográficos nos “Cenários” do Parque Estadual de Canudos (PEC). O valor da emenda é de 100 mil reais.
O projeto prevê a instalação de novos equipamentos com uma estrutura museológica de grande impacto visual, com registros de acervos icnográficos, cenas e releituras da Guerra de Canudos, instalada no Parque Estadual . Segundo a senadora eleita da Bahia, Lídice da Mata, o projeto irá preservar e transmitir a riqueza da história de Canudos levando em conta dois importantes aspectos: a projeção artística e a difusão do conhecimento.
A instalação dos equipamentos integra o megaprojeto intitulado “Cidades Cenográficas de Canudos”, coordenado pelo Pró-Reitor de Planejamento da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), e visa apresentar anualmente um espetáculo teatral aos moldes da encenação da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém – Pernambuco. Para execução do empreendimento a Secretaria Estadual do Turismo apresentou projeto orçado em R$ 5 milhões ao Ministério do Turismo. O objetivo é atrair turistas para região do semi-árido e rememorar a saga de Canudos.

Lídice parabeniza Cachoeira pelos 40 anos de tombamento

A senadora eleita Lídice da Mata (PSB) parabeniza a heróica cidade de Cachoeira pelo aniversário de 40 anos do reconhecimento do município como Monumento Nacional pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional. A ocasião será lembrada com uma sessão solene da Câmara de Vereadores, no dia 13 de janeiro (quinta-feira), às 19h.
Natural de Cachoeira, Lídice ao longo de sua trajetória política sempre buscou valorizar a cultural do Recôncavo e a preservação da rica história local. Desde de 2008 Cachoeira é no dia 25 de junho sede do Governo baiano. A transferência simbólica foi aprovada pelo governador Jaques Wagner, que sensível a história de luta do povo baiano reencaminhou a Assembleia Legislativa o projeto de autoria da então deputada Lídice da Mata, que concede uma vez por ano a Cachoeira o título de capital da Bahia.
Durante a sessão solene será apresentado o Projeto dos 40 Anos de Cachoeira- Cidade Monumento Nacional que prevê uma série de ações e atividades durante todo o ano. Técnicos farão a exposição do projeto das obras que serão executadas para a implantação do sistema de fiação subterrânea da rede elétrica do Centro Histórico com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PacH), do governo federal em parceria dos governos estadual e municipal.
Preservação - A partir deste ano letivo os alunos da rede municipal de ensino de Cacheira terão aulas sobre Educação Patrimonial, a disciplina foi incluída na grade curricular em cumprimento a lei Municipal nº 818/2009. A cidade de Cachoeira foi convertida a Monumento Nacional por meio do decreto federal Nº. 68045 de 13/01/1971.

Ministro do PSB toma posse

Osvaldo Campos*

Fernando Bezerra Coelho assumiu a poucos minutos o Ministério da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff. Filiado ao Partido Socialista Brasileiro, PSB integra a base de aliados de Eduardo Campos , presidente do PSB, por quem foi indicado pela legenda para assumir o Ministério da Integração Nacional.
Coelho é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Releito prefeito de Petrolina (PE), ele deixou o cargo dois anos antes do fim do mandato para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco do governo Eduardo Campos (PSB), em janeiro de 2007. À frente da Secretaria foi responsável pela atração de grandes projetos industrias para Pernambuco, como o Estalêiro Atlântico, Refinaria da Petrobrás e a nova fábrica da Fiat Automovies.
É também o atual presidente do Complexo Industrial portuário de Suape, principal porto da região Nordeste.

Sobrinho do ex-governador de Pernambuco, Nilo Coelho, Coelho começou a carreira como administrador de curtume, em Petrolina. Na década de 80, estreou na política ao ser eleito deputado estadual. Atuou como secretário da Casa Civil do governo do estado na gestão Miguel Arraes (PMDB).
Em 1986, foi eleito deputado federal e voltou à Câmara dos Deputados na legislatura seguinte (1991).

Em 1992, deixou o mandato de deputado para disputar a prefeitura de Petrolina (PE). Ganhou a eleições e, quatro anos depois, foi reeleito para o cargo.
Fernando Bezerra Coelho nasceu no dia 7 de dezembro de 1957, em Petrolina.

*Membro da Executiva do PSB em Salvador

O Incrível exército de Dilma leão

Gil Vicente Tavares*
Após uma disputa eleitoral que chegou às mais sórdidas profundezas do atraso, com acusações à candidata Dilma que iam do lesbianismo ao ateísmo, da guerrilheira à mulher à favor do aborto - como se essas características fossem defeitos, que o são numa sociedade atrasada -, hoje, dia 1 de janeiro de 2011 a nova presidente do Brasil tomou posse.
De todos os momentos, imagens bonitas, discurso firme - e falando da cultura como elemento importante, algo ao menos simbólico pra mim - houve uma imagem que mexeu bastante comigo e com quem estava presente, ao meu lado.
De repente, pessoas de vários credos, preconceitos e crenças partidárias e sociais presentes na minha sala estavam emocionados com toda a simbologia do ato; Dilma Roussef, ao lado de um Dragão da Indepedência, passava em revista uma tropa, que batia continência pra ela.
Os militares, que torturaram Dilma, reverenciavam uma presidente mulher, ex-guerrilheira, que desfilou sozinha, sem precisar de um primeiro-cavalheiro, ou sei lá como se chama o masculino de primeira-dama. Uma mulher desquitada, segura de si. Indenpendente.
Lá vai o Brasil subindo a rampa. E com ele os brasileiros que esperam que acima e longe de partidarismos, emparelhamento do estado, negociatas, corrupção e ideologias, nosso país melhore lá e cá. Sim, porque somos tão corruptos quanto eles, tão tendenciosos e revanchistas quanto eles. Sempre que podemos, nos corrompemos, criticando os que se corrompem lá. É aquela velha história de nos acharmos espertos e acharmos o outro corrupto.
Agora Dilma é presidente de todos. A torcida tem que ser de todos, também.
O Brasil precisa mudar. Hoje, uma mulher ex-guerrilheira e desquitada subiu a rampa, deixando para trás preconceitos, torturas, machismo e dogmas religiosos.
Que sigamos o passo sem perder o compasso. Está na hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor.
* Gil Vicente Tavares, é poeta, dramaturgo e ator

Salvador: Caos urbano e falta de planejamento

João Carlos Teixeira Gomes*
Em meu último artigo, prometi que completaria minhas impressões da bela Turquia, mas fiz então nova viagem, dessa feita à Polônia, e, no retorno, demorei-me cerca de um mês em Salvador.
Confesso que não gostei do que vi.
Sem meios-termos, devo dizer que a cidade me pareceu tumultuada e, em alguns aspectos, em processo de degradação urbana.
Possuo meus próprios critérios de investigação e o mais óbvio é ouvir taxistas sobre a atuação dos governantes. Posso garantir que em Salvador Jaques Wagner (a reeleição já o havia provado) está em alta, mas o prefeito João Henrique recebeu condenação unânime. E não só entre os taxistas: o povo nas ruas o desaprova. Muitas pessoas me disseram que hoje ele não mais se elegeria. Não foi à-toa que foi escolhido o pior prefeito do Brasil.
Várias são as críticas ao prefeito, a maioria se concentrando no problema do metrô.
Não custa lembrar que esse foi um reiterado item de campanha eleitoral, sempre descumprido. Há um detalhe que não pode ser omitido: Salvador talvez seja a única cidade do mundo em que o metrô, em vez de ser subterrâneo ou de superfície, é aéreo! Refiro-me, obviamente, à inconcebível linha do Bonocô. Abro meus artigos para alguém que possa me explicar por que, com tantos espaços nos canteiros das avenidas de vale, Salvador teve que construir uma longa linha de metrô elevado, montado sobre pilares e estruturas custosas.
É claro que João Henrique não pode ser responsabilizado por essa parte das obras, anteriores à sua administração, mas a ineficiência com que vem se conduzindo em relação ao resto do percurso e ao início do funcionamento do modesto trem urbano da Bahia é espantosa. Vários cidadãos me disseram: ele exibiu os vagões nos trilhos para se reeleger e depois deu sumiço em todos! Mas não é só isto: a desordem das construções na capital baiana é evidente. A orla marítima, urbanizada pelo pai do atual prefeito, está tomada pelo mato alto e horrendas construções em decadência, com destaque para o constrangedor monstrengo visual em que se transformou o Aeroclube Plaza. Em qualquer outra cidade do mundo, a prefeitura zelaria para que fosse a mais bela e nobre das áreas urbanas, à beira-mar plantada. Na Bahia, virou o símbolo da desorientação e da ineficiência administrativa.
Zonas de densa vegetação são hoje devastadas com o consentimento da prefeitura, tal como ocorreu com o Horto Florestal (li protestos em A TARDE), para dar lugar a gigantescos espigões, que, aliás, marcam agora, na atual gestão municipal, todos os pontos da cidade, gerando um aspecto atordoante para o visitante e torturante para o morador. Que será do futuro da cidade diante desse caos anunciado? O que a Bahia tem hoje de melhor deve exclusivamente à iniciativa privada, a exemplo do magnífico Salvador Shopping e outras obras enriquecedoras do tecido urbano, responsáveis pela dinamização dos acessos viários, pois a prefeitura, no particular, já no segundo mandato de João Henrique, nada fez de significativo. Não foi capaz sequer de aperfeiçoar o escoamento do tráfego que sai do shopping na direção da Avenida Tancredo Neves, outra área prematuramente degradada, pois, longe de ser a grande avenida de convivência social da Bahia moderna, é apenas uma estrada de rodagem de segunda categoria, frequentemente tumultuada (como toda a cidade) por um tráfego desordenado e infernal.
João Ubaldo Ribeiro me confessou que não vai mais à Bahia porque não há mais ruas para andar. Acha que a cidade ficou intransitável.
Salvador não é mais uma cidade para pedestres.
Não espanta que o Tribunal de Contas tenha rejeitado, unanimemente, as contas de João Henrique. Em suma, o prefeito, do qual tanto se esperava como liderança política nova, paga hoje o preço de ter eliminado da sua convivência elementos que foram decisivos para a sua condução ao poder e seriam relevantes, sem dúvida, para o seu desempenho. Mal dirigida, a nau municipal afunda, com a cidade levada no torvelinho do caos urbano e da falta de planejamento.
*João Carlos Teixeira Gomes é Jornalista, membro da Academia de Letras da Bahia. Foi editor do Jornal da Bahia
Artigo publicado originalmente no jornal A Tarde