tag:blogger.com,1999:blog-60130490998238871942024-03-19T09:42:42.087-03:00Partido Socialista Brasileiro - Diretório de SalvadorSocialismo e Liberdade - Informativo do Diretório de Salvador do PSB - BahiaPSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.comBlogger636125tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-87373721254367246162013-08-14T05:02:00.000-03:002013-08-14T05:15:00.979-03:00Lídice na luta para ser a candidata da base do governo<div style="line-height: 18px; margin-top: 20px; padding: 0px;">
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<div style="line-height: 18px; margin-top: 20px; padding: 0px;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVGEhXUOppbqY9-9Iwl_vYRe7nhduhq0nbNh7poMXl2ISY6fiW2h143jQBN6zedDkIqBC19_Fq-eycROw5-f3U9q0j_v3HZ1vb-IXcQgMy94oREu7JqdZhNrRVI67MC3xnKWteX55R_-4/s1600/lidice.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVGEhXUOppbqY9-9Iwl_vYRe7nhduhq0nbNh7poMXl2ISY6fiW2h143jQBN6zedDkIqBC19_Fq-eycROw5-f3U9q0j_v3HZ1vb-IXcQgMy94oREu7JqdZhNrRVI67MC3xnKWteX55R_-4/s320/lidice.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Osvaldo Lyra*</b></span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Senadora eleita pelo PSB em 2010, na chapa que reelegeu o governador Jaques Wagner, Lídice da Mata frisa que não existe qualquer hipótese de rompimento entre ela e o atual ocupante do Palácio de Ondina. </span><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que ressalte a relação política e de amizade, a senadora não usa meias palavras para se apresentar como candidata à sucessão de Wagner, ainda que não condicione essa candidatura à do correligionário Eduardo Campos a presidente. “Eu estou na disputa. Eu recebo apoio de diversos segmentos da base do governo”, assegura Lídice. Numa avaliação do atual cenário, no entanto, ela prefere ter cautela. </span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">“Eu tenho conversado com os outros partidos aliados, mas como eu penso que 2013 não é o momento de se fechar todas as alianças, nem de se antecipar o jogo, nós estamos conversando, ouvindo os partidos”, sinaliza. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Senadora, acredita que os protestos recentes vão impactar na reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice da Mata</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Já impactaram no Brasil inteiro, na avaliação de todos os governadores, do governo da presidente, especialmente dos governos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Já tiveram um papel histórico cumprido. Se elas vão impactar mais ainda, eu acho que só se elas evoluírem, se houver uma volta às ruas, com agendas que se voltem contra o governo. Por enquanto, eu acho que elas já impactaram e que há tempo para uma recuperação do prestígio dos governadores e da presidente da República até a próxima eleição. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Com a queda na avaliação de Dilma e do governador Wagner, a senhora acredita que o PT na Bahia terá condições de impor candidato à base? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Eu acho que imposição nunca é uma boa medida, mas eu não acho que o fato de haver esses desgastes queria dizer que o PT acabou. Não é isso. Nem eu coloco dessa forma. O PT é um grande partido, o maior partido de esquerda no nosso país, tem vinculação com movimentos populares, vinculações fortes com movimentos religiosos, com movimentos de trabalhadores rurais, urbanos. O que eu diria é que o PT, enquanto partido, pagou o preço de ter um certo desgaste, não apenas pelo fato de a presidente da República ser do PT e, portanto, haver esse desgaste. Houve um desgaste objetivo do PT em função de estar na Presidência da República, do que foi o PT antes, das suas promessas, da sua radicalidade, da sua apresentação como um partido da “ética pela ética”, do moralismo pelo moralismo, de um partido que tinha uma posição sectária frente às alianças e que foi obrigado a fazer concessões, obrigado a fazer alianças, alianças que eu diria heterodoxas, porque não ficou apenas num campo democrático, foi mais adiante, que eu compreendo todas, mas eu sou oriunda de partidos e de movimentos que sempre defenderam frentes políticas. Nós defendemos a frente ampla, com segmentos da chamada burguesia nacional, no tempo da ditadura militar. No período em que o PT surgiu, eu sempre estive defendendo posições democráticas para fazer avançar a nossa luta e depois aprofundá-las. O PT não, o PT cresceu na negação das alianças e é por isso que ele é cobrado agora. Há uma diferença. Há uma crítica ao PT, porque é uma crítica ao conjunto da esquerda, o PT como principal partido e é o principal partido porque se sustentou num discurso que era também de direita. Era até bem um discurso de direita. Um discurso meio Carlos Lacerda à esquerda, aquele discurso do combate à corrupção pela corrupção. Esse foi o PT que eu conheci. Nos primórdios do PT. Eu diria que o PT está bebendo um pouco do seu próprio veneno. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Como a senhora vê a afirmação do governador de que o PT tem legitimidade para encabeçar o processo de sucessão dele? Não há espaço para os outros partidos? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Veja bem, são duas coisas diferentes. O governador, o que ele disse, é absolutamente correto. O PT tem legitimidade sim. Por que não teria? É o maior partido dentro da frente, é o partido do governador, é o partido da presidente da República. O que eu digo é que isso não basta. E ele não negou que houvesse legitimidade dos outros também. Ele fala da legitimidade, da minha, da de Marcelo (Nilo), da de Otto (Alencar). Da de todos aqueles que compõem a frente. O governador Jaques Wagner é um democrata. É um democrata com um partido. Sofre a pressão do seu partido, mas ele é um democrata. É um democrata e é o líder desse processo político. Nós temos confiança na sua liderança e achamos que a imprensa gosta de explorar a palavra lá, que o cara falou, que o tom foi diferente. Não existe isso. Aliás, chegaram a colocar no jornal agora que o governador estava quase se confrontando comigo. Não há nenhum confronto entre mim e Wagner. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Há risco de rompimento? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> - Quem tiver apostando que eu e Wagner vamos brigar, perdem tempo. Além do nosso respeito político, além do exercício da liderança do governador no estado, de eu respeitar profundamente a sua liderança, eu sou amiga pessoal de Wagner. Eu tenho confiança pessoal nele, assim como tenho convicção que ele tem em mim. Então, eu não serei uma candidata contra o governo Wagner, porque se eu fosse uma candidata contra o governo Wagner, eu seria uma candidata incoerente, contra mim mesma. Porque eu apostei nesse projeto, o PSB apoiou Wagner antes do PT apoiar. Antes do PT apoiar a candidatura de Wagner, eu fui a Brasília pedir uma conversa com o ministro Jaques Wagner e disse: “nós vamos apoiar você. Nós tínhamos discutido na executiva do PSB e chegamos à conclusão que você é o melhor candidato. Nós estamos dispostos a lhe apoiar”. O governador deve lembrar disso. Oferecemos que nós começássemos a trabalhar com o Instituto Pensar, com instituições próximas a nossa militância, no sentido de começar a construir um programa de governo com ele. Então, nós apoiamos Wagner antes do PT. Não há nenhuma possibilidade de rompimento ou de estranhamentos entre mim e Wagner. Acabamos de ter uma ótima conversa. Tudo que eu fizer será conversado com o governador e acordado com o governador. Pode ser que o governador tome decisões que eu não concorde, como eu posso ter que tomar decisões que não sejam as que ele considerar melhor. Mas isso não quer dizer que nós tenhamos qualquer rompimento nem no plano pessoal nem no plano político ideológico.</span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – A senhora está na disputa ou a candidatura da senhora depende da entrada de Eduardo Campos no cenário nacional?</span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice </strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">– Eu estou na disputa. Eu recebo apoio de diversos segmentos da base do governo. Não são segmentos formais, são pessoas, são eleitores que me procuram diariamente para dizer que apoiam a minha candidatura. Eu vou continuar lutando para ser candidata do governo, para ser candidatada da base. Só que eu acho que nós temos ainda um longo caminho em 2013. Eu estou trabalhando no Senado, aprovei projetos importantes no Senado este ano, aprovei uma lei de facilitação da implantação das Zonas de Processamento de Exportação no Brasil, as ZPEs, que é uma lei importantíssima. Nós precisamos. Em 2013, desde o início, desde o final do ano passado, que o PSB repete isso como um mantra: “2013 será um ano difícil para a economia, nós temos que concentrar na gestão, na administração. Em 2014 nós trataremos de 2014 e da eleição”. Eu estou muito preocupada em ajudar os prefeitos do PSB a governar. Temos feito seminários de formação, temos colocado assessorias à disposição dos prefeitos, indo até os municípios, fazendo planejamento estratégico, debatendo a realidade do município, identificando linhas de financiamento no governo federal para que os municípios possam sair dessa dificuldade, lutando em Brasília com a tese que há muito nós estamos debatendo que é a reforma urbana já. E as ruas consolidaram esse posicionamento nosso, demonstrou que o PSB está com sua sensibilidade apurada, antenada com as necessidades do povo. Discutindo a necessidade de inversão do pacto federativo. Não é possível continuar com a concentração das receitas do país na União. É preciso repensar outro modelo de Brasil. É preciso reformular as nossas políticas. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – O PT está no poder há 10 anos e não demonstrou capacidade de provocar essa mudança. A senhora acredita que Eduardo Campos vai conseguir fazer essa modificação que a senhora prega?</span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Eu diria que o PT não demonstrou possibilidade de mudar. O PT foi um aliado de projeto. O projeto do SUS foi implantado depois da constituinte e se desenvolveu a partir do governo de Fernando Henrique para cá, e o governo Lula foi um aliado e investiu com muito vigor e o governo Dilma também, no processo de ampliação do SUS. Eu diria que cada governo respondeu a uma etapa, uma necessidade do povo brasileiro. Agora nós temos a necessidade de intensificar a nossa capacidade de gestão e de velocidade na aplicação das políticas públicas e dos investimentos necessários para o Brasil. É claro que o governo Dilma está fazendo um esforço enorme para viabilizar isso. Mas não está sendo fácil. Eu acho que a experiência de Eduardo como gestor de um estado nordestino, de um estado difícil, que passa as dificuldades da seca e que tem uma gestão muito bem aprovada, pode fazer sim com que ele se torne um candidato que empolgue o Brasil pela sua capacidade de dar resolução a problemas.</span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Prevendo o eventual lançamento de sua candidatura ao governo, já iniciou o entendimento com os outros partidos aliados?</span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Eu tenho conversado com os outros partidos aliados, mas como eu penso que 2013 não é o momento de se fechar todas as alianças, nem de se antecipar o jogo, nós estamos conversando, ouvindo os partidos. As ruas demonstraram que é muito mais necessário para os políticos ouvir do que falar neste momento. O próprio governador Jaques Wagner está fazendo isso. Está fazendo uma bateria de conversas com movimentos sociais, mulheres, negros, enfim, está ouvindo a sociedade, como a presidente também.</span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – A senhora, lançando a sua candidatura, vai conseguir atrair partidos da base para o seu projeto? Ou agregar partidos da oposição? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice </strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">– Não necessariamente. Claro que eu espero que eu possa agregar. A minha candidatura não pode ser uma candidatura só da minha cabeça. Ela tem que apresentar um projeto maior do que o meu partido, senão eu seria candidata a continuar sendo presidente do PSB. E eu quero ser candidata ao governo do estado da Bahia. Ela tem que falar para a sociedade e receber apoio da sociedade, sem partido, apartidária, suprapartidária, para atrair segmentos de outros partidos, de outras legendas e, de preferência, que tenham apoio do governador. Que seja uma candidatura – eu quero ser candidata – com apoio do governador. Vou lutar por isso. Vou lutar para ser a candidata de Wagner ao governo. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Erros e acertos do governo Wagner? O que a senhora pontua de mais importante até agora? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Eu não posso pontuar erros e acertos de um governo que não terminou. Balanço de governo se faz depois que o governo acaba. Nós estamos em pleno exercício de governo e, diferente de alguns do PT que querem diminuir o tempo de governo do governador, antecipando o debate eleitoral, eu quero prolongar. Eu acho que o governador teve uma marca indiscutível para a política da Bahia que foi a redemocratização da Bahia. A democratização do espaço político, a instalação e a instauração de uma nova cultura política no nosso estado, uma cultura política democrática, de ouvir, de debater, de permitir o crescimento de todos. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – O PT até agora não conseguiu avançar em aspectos importantes do estado. O que, na visão da senhora, faria diferente para otimizar e buscar uma maior eficiência na gestão da Bahia? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Eu continuo achando que vocês insistem em tratar o governo como se o governo fosse do PT apenas. O governo não é apenas do PT. Eu participo desse governo desde o início. Dou meu palpite, minha opinião. Muitas vezes me ouvem, outras vezes não ouvem. Isso faz parte do processo. O governo é um governo do PCdoB, do PSB, do PP. Tem pastas importantes na mão do PSD. O vice-governador é do PSD. E tem a pasta da Infraestrutura, aliás, muito bem em todo o estado. Mais de 7 mil quilômetros de estradas recompostas ou construídas pelo governo Wagner. Tem a Saúde que está na mão do PT, tem Educação que está na mão do PT, mas o Trabalho está na mão do PCdoB, o Turismo está na mão do PSB. Eu posso pensar sobre coisas que faria diferente porque tenho outro jeito, porque sou mulher e, obviamente, sendo mulher, vou ter políticas focadas na inclusão desse segmento da população como mulher. Vou estar focada para a construção de creches. Essa é uma necessidade imediata da sociedade brasileira. Creches públicas, creches privadas. Hoje nós não temos nem pública e nem privada. O número de públicas que nós temos para um país de dimensões continentais como o nosso é infinitamente pequeno. Os municípios não podem sustentar as creches com os recursos que têm. Nós precisamos pensar em políticas de sustentação. O governo federal vem elaborando, implementando políticas, estimulando, indicando políticas estruturantes na área social, mas não dá sustentação para que essas políticas sejam financiadas. Nós não podemos continuar dando creches, construindo creches para o prefeito sustentar a creche. Dando o Samu para o prefeito manter o Samu. Construindo UPAs ou postos de Programa de Saúde da Família, de unidade de Saúda da Família, com os prefeitos dando sustentação a isso. Não há possibilidade dessas políticas se sustentarem com aquela parte menor do quinhão da receita produzida pelo país, que está nas mãos dos municípios.</span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – A senhora acredita que a base do governo dividida, com duas candidaturas, facilitaria para a oposição na Bahia retomar o poder? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – Não. Nós temos eleição de dois turnos. Isso só é verdade nos pequenos municípios, onde não tem eleição de dois turnos. Nós temos eleições de dois turnos. Todos os partidos que integram a base estão legitimados para desejarem ter uma candidatura. E podem até ter projetos partidários que levem a isso. O que nós temos é que defender os princípios que tornaram possível esse governo ser eleito aqui na Bahia. As principais políticas estruturadas por esse governo na Bahia. As principais marcas de democratização do acesso do povo às políticas públicas que esse governo implementou. Essa é a nossa obrigação.</span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – O governo ACM Neto ainda é tímido ou era esperado esse período de arrumação de casa? A população espera mais do governo ACM Neto, já que a senhora foi prefeita da cidade? </span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice </strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">– Eu não votei em ACM Neto publicamente. Eu ajudei e trabalhei por Nelson Pelegrino. Fui uma das coordenadoras da campanha, junto com (Walter) Pinheiro, então a minha expectativa era sobre o governo de Nelson e não sobre o governo de Neto. Agora, é claro que eu reconheço que ele ganhou a eleição, e se ganhou é porque havia uma expectativa que houvesse uma mudança. Acho que a sua situação é muito delicada porque a cidade tem poucos recursos. Ele tem encontrado em nós, eu estou à disposição do prefeito, da prefeitura e da minha cidade para ajudar em Brasília. Todos os três senadores da Bahia, os deputados federais, nossa bancada tem trabalhado nessa direção. As emendas de bancada do fim do ano passado demonstram isso, nosso desejo de contribuir com Salvador, e, mais do que tudo isso, o governador, que é quem mais pode ajudar e está ajudando. O nível de investimento anunciado pelo governo federal e pelo governo do estado em Salvador, eu gostaria de ter tido a possibilidade de ter esse tipo de ajuda. Agora, não é fácil. A cidade estava muito desarrumada. A cidade precisa ser repensada, e aí é que mora o problema. Quando as pessoas discutem o processo eleitoral, são muitas promessas sem estar conectadas com os conflitos da cidade. Há uma questão em discussão na cidade, que é a ocupação do espaço público, de que forma ele vai ser ocupado. Isso não quer dizer que nós vamos impedir os empreendimentos privados, a iniciativa privada, o crescimento da indústria imobiliária. Não. Mas nós precisamos que isso ocorra com equilíbrio, com a necessidade de ter uma cidade para o povo viver. </span><br />
<strong style="color: red; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Tribuna – Que dê contrapartidas para a própria população...</span></strong><br />
<strong style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">Lídice</strong><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> – E a contrapartida não pode ser a única contrapartida que vá gerar emprego e renda. Porque gera na construção civil empregos. Não é isso. Passa das construções dos prédios. Nós precisamos de uma cidade melhor para que a gente possa viver menos sufocado. Menos estressante. Salvador não tem passeios públicos. Os passeios públicos não existem e os privados não são fiscalizados nem estimulados a existirem. São estreitos. As ruas são pequenas, estreitas em qualquer lugar da cidade. É impressionante. E não tem passeio para as pessoas andarem. Nas velhas avenidas, onde era natural, seria natural, porque não tinha carro naquele tempo, mas nas novas avenidas pior ainda. É aí mesmo que não tem passeios largos, que não tem ruas largas, salvo alguns trechos muito pequenos. Na Pituba, por exemplo. São complicados. O prefeito não tem recursos para fazer mudanças mais profundas. Tenho visto que ele tem boas intenções, que tem apresentado projetos interessantes, agora a chuva também está castigando. Eu acho que se eu fosse governadora eu ia propor ao prefeito passar uns 15 dias no semiárido, visitando o interior do estado, debatendo os problemas com os prefeitos para ver se ele levava um pouco dessa chuva pro interior.</span></div>
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PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-9641063120641012442013-04-27T08:57:00.002-03:002013-04-27T09:02:12.379-03:00Eduardo Campos: Podemos fazer mais e melhor<object height="400" width="553"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mjd3oCxXz3g?hl=pt_BR&version=3"></param>
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<div style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 16px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Uma estrela branca, de cinco pontas, sobre fundo vermelho. Vermelho bombeiro. Vermelho Coca-Cola. Vermelho do Boi Garantido. Vermelho bolchevique. Vermelho total. Uma estrela branca emoldurada de vermelho. Convenhamos, não era um símbolo que primasse pela originalidade ou pela ousadia. Não era inusitado, não era inventivo, era apenas óbvio. Mesmo assim, foi ele que vingou. Na falta de um logotipo mais profissional, mais publicitário (a indústria do marketing só chegaria mais tarde àquelas plagas), foi esse o símbolo adotado pelo Partido dos Trabalhadores, o PT, bem no seu início, no começo dos anos 80: uma estrela branca, banal, sobre fundo vermelho. Diz a lenda que quem costurou a primeira bandeira do partido foi dona Marisa Letícia, em pessoa, a mulher do líder metalúrgico de cognome Lula, astro maior do partido da estrela. Desde então, a marca do PT ficou inscrita no DNA da democracia que sobreveio à ditadura militar no Brasil. Não dá para entender o Brasil de hoje sem entender o PT e sua estrela. O PT é um dos construtores, se não o principal, do Estado de Direito em que hoje vivemos por aqui. A começar da derrubada da ditadura. </span></span><br />
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">F</span></span><span style="background-color: yellow; color: red;">oram as greves do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, lideradas por Lula, que puseram contra a parede o aparato repressivo do regime militar, forçando o recuo definitivo. Mais tarde, a campanha por eleições diretas, as Diretas-Já, que levou milhões de cidadãos às ruas em 1984, tinha José Dirceu na organização logística de todo o movimento - revelava-se ali o estrategista e empreendedor arguto, ambicioso e brilhante, o principal articulador da máquina partidária e do que ele gostava de chamar de "arco de alianças" que conduziria Lula à Presidência da República em 2002. Em 1988, a nova Constituição brasileira saiu do Congresso com a inconfundível impressão digital da estrela branca sobre fundo vermelho. A história é conhecida. Está aí para ser vista e reconhecida. Gerações de excelentes quadros políticos se formaram na militância de esquerda e, cedo ou tarde, acabaram passando por organizações clandestinas e pelas instâncias do PT, onde aprenderam quase tudo o que sabem. São gestores públicos, intelectuais, parlamentares, até mesmo jornalistas, veja você, alguns já passados dos 80 anos, outros ainda na casa dos 30, que conheceram o Brasil e seus excluídos desfraldando a bandeira vermelha com a estrela branca. Aprenderam política no PT. Nos movimentos sociais, aprenderam a solidariedade, a justiça, a disciplina, a ousadia. Depois, no exercício de cargos públicos, aprenderam que a competência técnica não pode esperar, conheceram os estilos de governança e o imperativo da conciliação. </span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red;">O PT alcançou o poder, abrandou o sectarismo e, mais maduro, ajudou então a moldar as próprias instituições da República, com acertos notórios. No Supremo Tribunal Federal (STF), hoje tão rigoroso e elogiado, a maioria dos atuais ministros foi indicada por governantes petistas. A Polícia Federal, hoje tão implacável e festejada, cresceu e se fortaleceu sob governos petistas. O Estado brasileiro está melhor, o que também é mérito da estrela branca sobre fundo vermelho. A despeito de um muxoxo aqui, de um nariz torcido acolá, todo mundo sabe disso. Os agentes políticos, os de direita e os de esquerda, têm plena noção de que o protagonista maior da evolução democrática pós-ditadura atende pelo nome de Partido dos Trabalhadores. Só quem parece não estar à altura desse fato histórico é, ironicamente, o próprio PT. Com reações destemperadas, como que regurgitadas de uma adolescência que já passou, mostra que talvez não entenda bem o seu próprio papel e o seu próprio lugar. A pior dessas reações foi a conclamação de uma onda de manifestações públicas em protesto contra decisões do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. É compreensível que muitos petistas se sintam indignados ao ver uma figura pública do porte de José Genoino condenada pelo crime de corrupção, e isso com o voto do ministro Dias Toffoli, o mesmo que, até outro dia, trabalhava para o partido da estrela. É compreensível, mas a indignação não autoriza ninguém a fazer comício contra o Supremo. Há canais legais para pedidos de reconsideração judicial. Se, em lugar de discutir o processo e seus eventuais erros tópicos, o PT ergue palanques para contestar a legitimidade da própria Corte, como se ela não passasse de um instrumento de perseguição partidária, estamos diante da ameaça de ruptura institucional. </span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red;">Nesse ponto, a postura da presidente Dilma Rousseff, de respeito declarado ao STF, contrasta com os arroubos irrefletidos - e serve para enquadrá-los. Dilma leva em conta que a mesma Corte que condenou uns absolveu outros, inclusive alguns militantes do PT. Logo, se devemos aceitar com um sorriso as absolvições, temos de acatar também as condenações e interpor os recursos que o direito processual admite. Fora disso, resta o tumulto. O PT parece não saber como agir. Vive um refluxo amargo, um atordoamento, embora siga acumulando vitórias eleitorais. Esta semana ficou ainda mais tonto. Foi apanhado no contrapé por outro cruzado de esquerda, com novas denúncias de corrupção. Uma investigação da Polícia Federal revelou irregularidades escabrosas comprometendo servidores públicos de alta patente no governo federal. O que fará o PT em seu inferno astral? Atos públicos? Vai acusar os policiais de sanha persecutória? Ou vai exigir mais transparência? Ou vai punir, pelo seu próprio estatuto, os filiados envolvidos? </span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red;">O PT precisa arcar com a responsabilidade de fortalecer a democracia que ajudou a conquistar. Eis o seu lugar e o seu papel. Se não enfrentar e sanar agora, já, os seus próprios desvios, o partido da estrela branca emoldurada de vermelho acabará por queimar sua reputação em praça pública. Será uma pena. A pior de todas as penas. </span><br />
<b><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; margin: 0px; padding: 0px;">* JORNALISTA, É PROFESSOR DA ECA-USP E DA ESPM</span><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"> - Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de São Paulo em 29/11/2012</span></b></div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-39216348745579306002012-12-06T20:49:00.001-03:002012-12-06T20:49:22.446-03:00Vislumbre do pós-lulismo<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #e6e6e6; color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 24px;">
</h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-5952508452113101869" itemprop="description articleBody" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 17px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><b><span style="font-size: 12pt;">José Eli da Veiga*</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1UjHlV4Z2z3Sy-86nb75YLJ_xY6XlUwBq9QoAdKHVtZ-M-FIVi-1C5-LUXXkAs896q-aySHCADZVyc-608m_756HK4IpO24CSxyrKqAu_rDrMAll53_cVFLk-cKlMaOxq8B5-w3n5W_P/s1600/joseeliveiga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; font-size: 17px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration: initial;"><span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji1UjHlV4Z2z3Sy-86nb75YLJ_xY6XlUwBq9QoAdKHVtZ-M-FIVi-1C5-LUXXkAs896q-aySHCADZVyc-608m_756HK4IpO24CSxyrKqAu_rDrMAll53_cVFLk-cKlMaOxq8B5-w3n5W_P/s320/joseeliveiga.jpg" style="border-width: 0px;" width="212" /></span></span></a><span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Cenários sobre o futuro do Brasil precisam se apoiar em boa interpretação dos "sentidos do lulismo," conforme a modesta expressão adotada por André Singer, professor de ciência política da USP, para título do excelente livro que coroou mais de 20 anos de pesquisas empíricas e teóricas sobre o tema.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">O lulismo foi um "pulo do gato" consolidado por "ousadia". O pulo veio da opção preferencial por manter a ordem e driblar qualquer tipo de confronto com artilharias de capitalistas, com o objetivo de melhorar as condições de vida das camadas mais miseráveis da população, fortemente concentradas no Nordeste. A ousadia foi turbinar essa orientação sob o choque global de setembro de 2008, ao conclamar a população a "manter a confiança e comprar, arriscando-se a quebrar junto com os endividados".<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Os dois movimentos foram confirmados nas eleições de 2006 e 2010. Primeiro os miseráveis substituíram as camadas médias que haviam prevalecido no "lulalá" de 2002, depois essa inversão foi até aprofundada com a votação de Dilma no Nordeste.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Esse ordeiro combate à miséria - essência da agenda lulista - já despontara de forma muito insipiente no segundo mandato de FHC. E só foi mesmo relançado a partir de setembro de 2003, com o descarte dos quase 2.400 "comitês gestores" do programa Fome Zero.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Daí ser das mais cativantes a descrição analítica proposta por André Singer do processo de adaptação do PT ao seu "condottiero". Um ótimo exemplo - mesmo que tardio, além de tropical - de como organizações políticas de anticapitalismo congênito evoluem com desconcertante rapidez ao reformismo gradualista por evitarem confrontos para conseguir governar. Reformismo que só pode ser tachado de "conservador," como faz o subtítulo do livro, na acepção mais tosca desse termo, a de não revolucionário.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Claro, debates infindáveis decorreriam de frágeis analogias históricas, de canhestras avaliações da era FHC, e até de alguns recursos a uma retórica só descodificável por leitores com séria formação marxista. Nada disso diminui, contudo, a extrema utilidade desse livro para exercícios especulativos sobre os desdobramentos do processo civilizador nestas paragens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Tudo indica que a agenda lulista permanecerá imprescindível para muitos dos próximos governos, sejam quais forem as oscilações eleitorais. Pois, mesmo que melhore muito a qualidade do crescimento econômico, a efetiva miséria só se tornará comparável à de país desenvolvido lá por 2030, na melhor das hipóteses. Podendo se prolongar ao menos até 2060, caso sejam abalados os fundamentos materiais do lulismo, com destaque para o predatório desempenho do bloco agromineral exportador no aproveitamento das vantagens comparativas oferecidas pela abundância de recursos naturais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">O mais provável, portanto, é que o pós-lulismo - seja lá o que vier a ser - dificilmente surja antes de meados do século, a menos que seja antecipado por circunstâncias excepcionais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">Tais estimativas são necessárias para enfatizar que o ordeiro combate à miséria deverá se manter como importante componente programático de uns dez futuros governos. Isto é, que o sentido fundamental das políticas públicas revigoradas a partir de setembro de 2003 continuará a ser, em caso de alternâncias, dimensão programática básica de quaisquer outras coalizões governamentais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">A grande incógnita se refere ao eixo de uma agenda pós-miséria, a ser adotada quando começarem a surgir os sinais de seu arrefecimento. Talvez um foco explícito no combate às desigualdades, bem mais difícil de ser executado com dribles em setores economicamente dominantes, a começar pelos que estão fazendo a América nos mercados imobiliários (talvez até mais nos rurais que nos urbanos). Poderosos interesses patrimoniais serão ferozes obstáculos para que continuem a ser significativamente reduzidas desigualdades de renda, de acesso, e de oportunidades. Isto é, para que em algumas décadas os níveis de desigualdade do Brasil se aproximem dos de países como o Canadá, por exemplo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">O pior é que, além dessas resistências do patrimonialismo tupiniquim, tudo dependerá demais de fatores que nem podem ser domesticamente controlados. Mesmo na hipótese de que uma guerra nuclear continue a ser evitada, serão inviabilizados até os melhores projetos anti-miséria, quanto mais planos para a redução das desigualdades, caso não venha a ser organizada ainda nesta década uma efetiva governança multilateral do desenvolvimento sustentável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">É isso que escancara a crucial importância da política externa para a viabilização dos interesses nacionais. Se o Brasil persistir em alianças com potências das mais reticentes ao engajamento em favor da sustentabilidade (isto é: descarbonização, conservação da biodiversidade e recuperação do ciclo do nitrogênio), com certeza estará contribuindo para cavar sua própria cova, pois nada será mais sério contra uma plena realização do lulismo, do que a desordem global decorrente de um predomínio do negacionismo ecológico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: yellow; font-size: 12pt;"><span style="color: red;">José Eli da Veiga, professor dos programas de pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI/USP) e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).Artigo originalmente publicado no jornal Valor Econômico - 20/11/2012. Página web: <a href="http://www.zeeli.pro.br/" style="text-decoration: initial;">www.zeeli.pro.br</a> </span></span></b></div>
</div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-4646394865680879152012-12-05T15:32:00.001-03:002012-12-05T15:35:34.688-03:00Os recados de Eduardo Campos para Dilma<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk9Oj_jh5019WxBwgt7jiZ_edplJ4Y080KhoYgJmCd1C9sJXprn87SskE0MppCA_o9x0WWq2fQv8ikMVtmBeTF4qa1tEecPVPaXbH_h4ju4WPTPX0c7xAy2lcYjb5gZ4f4kLA8dpuCJJc/s1600/Dilma-e-Eduardo-Campos-Recife-300x237.jpg" imageanchor="1" style="background-color: yellow; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: red;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk9Oj_jh5019WxBwgt7jiZ_edplJ4Y080KhoYgJmCd1C9sJXprn87SskE0MppCA_o9x0WWq2fQv8ikMVtmBeTF4qa1tEecPVPaXbH_h4ju4WPTPX0c7xAy2lcYjb5gZ4f4kLA8dpuCJJc/s400/Dilma-e-Eduardo-Campos-Recife-300x237.jpg" width="400" /></span></a></div>
<h1 class="documentFirstHeading" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 19px; font-weight: normal; margin: 0pt 0pt 0.25em;">
</h1>
<div style="font-family: 'Lucida Grande', Verdana, Lucida, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12px;">
<table detalhe="notícia" style="font-size: 12px;" summary="detalhe notícia"><tbody>
<tr class="clipping-generico" style="color: #5a5a5a; font-size: 11px; font-weight: bold;"><td><span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Valor Econômico - 05/12/2012</span></span></td></tr>
<tr><td></td></tr>
<tr><td><div style="text-align: justify;">
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow; color: red; line-height: 1.5em;">O governo baixou os juros, desvalorizou a taxa de câmbio, aumentou o gasto público, adotou medidas para diminuir custos de produção, reduziu impostos, abriu a concessão de serviços públicos ao setor privado, fez intervenções em alguns setores e, mesmo assim, a economia brasileira não reagiu. Os investimentos estão em terreno negativo há exatos dois anos e a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) registra média, na era Dilma, inferior à dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (2,47% ao ano), tão criticado pelo PT.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">E agora? Aliado de primeira hora dos petistas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acha que, a exemplo do que ocorreu tanto na redemocratização quanto no processo de estabilização da economia e de redução da desigualdade social, o país precisa de um novo consenso. Este consenso é necessário não apenas para fazer a economia avançar mais rapidamente no curto prazo, mas também para posicionar o Brasil no pós-crise.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Campos vê a turbulência mundial em curso como um elemento perturbador, embora igualmente transformador. Ninguém sabe ao certo o que virá adiante, mas ele acredita que a crise obriga o país a repensar sua estratégia, o que, na visão do governador, não está sendo feito. Esse debate deveria ter ocorrido durante a eleição de 2010, quando o pior da primeira fase da crise havia passado.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Ativismo do governo gerou insegurança, diz governador de PE</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">"O processo eleitoral daquele período não favoreceu nem no empresariado nem nos partidos políticos nem na academia um debate que dissesse "olha, qual é a natureza desse novo ciclo que se inicia? Quais são exatamente os paradigmas, os valores? Qual é a nova pauta brasileira?", indaga Campos. "O fato é que estamos no século XXI com a pauta do século XX, metidos numa grande crise e tentando sair dela."</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Na segunda-feira, durante debate promovido pelo Valor com a presença de empresários e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e do prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (SP), Campos lembrou que, durante os ciclos históricos recentes, o país só avançou porque os líderes souberam construir consensos na sociedade. Foi assim na redemocratização (durante os últimos governos militares e os primeiros da era civil), no combate à inflação crônica (durante os governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso) e na diminuição da desigualdade (no governo Lula).</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Aliado de Lula, Campos afirma que sua grande contribuição ao país foi "não mexer naquilo que efetivamente tinha sido a conquista brasileira [o fim da hiperinflação]" e, ao mesmo tempo, "emprestar ao país a sua colaboração no que consiste um olhar ao conjunto do Brasil real, do Brasil mais profundo". "Quando Lula assinou a Carta aos Brasileiros para dizer "muita calma nessa hora", foi para afirmar que era possível construir aquele passo sem dilapidar o que estava feito e construído ao longo desses anos, e nós estamos [agora] numa quadra assemelhada", observa o mandatário pernambucano.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Campos acha que, neste momento, a presidente Dilma deveria reunir as forças políticas - todas, inclusive da oposição - para construir um novo consenso. Ele reconhece que a presidente está tomando decisões difíceis para tentar acelerar o crescimento, mas o fato é que, passados dois anos, o ritmo está "muito aquém" do desejado. "Este é o momento de abrir um diálogo nacional sereno, objetivo, colaborativo na essência, para ganharmos o ano de 2013, porque dá para ganhar. Um diálogo em que todos vamos ter papéis importantes e o diálogo é a ferramenta para encontrar uma agenda que possa fazer uma grande aposta no investimento", defende.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Campos tem suas propostas. Ele acredita que o consumo não perdeu importância como motor do crescimento, mas não é suficiente para sustentar a expansão daqui em diante. O foco deve ser o investimento. O governador sugere que o governo tome duas decisões nessa área: desconcentrar o investimento público e estabelecer marcos regulatórios.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Campos diz que a Constituição de 1988 desconcentrou recursos para Estados e municípios, mas que o ambiente econômico conturbado daquela época provocou a reconcentração - aprovaram-se mais de 28 emendas à Carta Magna desde então. "O constituinte de 88 refletiu movimento pendular da história republicana: quando há democracia, desconcentra-se poder; quando não tem, concentra-se", observa.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">A tese de Campos é que, uma vez superada a crise fiscal do Estado, chegou a hora de desconcentrar poder para fortalecer a Federação, afinal, quem conhece melhor as necessidades de investimento do país são governadores e prefeitos. "Todas as prioridades do Brasil não estão nem conseguem ser colocadas nos PACs que foram lançados", critica ele.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Não há mais razão também para manter a desconfiança, disseminada no pós-88, quanto aos padrões de governança estaduais e municipais. "O processo histórico nos legou um padrão na gestão regional e de municípios que daqui a pouco vai se transformar quase que num pressuposto. Não vai ter mais na política quem vá disputar um mandato que não tenha condição de fazer uma governança que escute a sociedade, mas que use ferramentas que os senhores [os empresários] usam na gestão de grandes empresas e que são fundamentais, como remuneração variável, metas de desempenho etc."</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Campos engrossa o coro dos que acham que o ativismo do governo Dilma na macro e na microeconomia está assustando empresários, a ponto de provocar adiamento de investimentos. "Sei do compromisso da presidente em honrar contratos, [mas] muitas mexidas a um só tempo num conjunto de setores terminaram por gerar impressão de que é preciso esperar pelos [novos] marcos, o que provocou uma certa insegurança de uma série de atores, algo negativo numa hora como essa."</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">O político pernambucano assegura que não pretende "eleitoralizar" o momento atual. Ele não é, neste momento, candidato à sucessão de Dilma, mas sugere que, se nada for feito e, em 2013, a economia não se recuperar, a conversa será outra. "O grande desafio neste momento é o de compreender que esta é a hora. Temos o primeiro semestre de 2013 para ganhar essa disputa, mas aí todo mundo tem que jogar de forma organizada, tem que ter uma estratégia dessa construção da travessia", diz ele.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.75em;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">Cristiano Romero é editor-executivo e escreve às quartas-feiras</span></span></div>
</div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-54520232315744247432012-11-20T11:34:00.001-03:002012-11-20T11:34:58.314-03:00PSB - Opção efetiva em 2014<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX2dP9UkIlfyZe-p67wj_NrxWox46DmNFCdegUC4jwQTZQ0CpTRxzcZxBVw8gfIesJlZuYpKYABvWKmsK-kKQPdg9cGmPtpVPvxaB9m65yUzaV3-sIAf4xt6RDXtcoP7lJ8_SLS2KAhaA/s1600/psb40.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX2dP9UkIlfyZe-p67wj_NrxWox46DmNFCdegUC4jwQTZQ0CpTRxzcZxBVw8gfIesJlZuYpKYABvWKmsK-kKQPdg9cGmPtpVPvxaB9m65yUzaV3-sIAf4xt6RDXtcoP7lJ8_SLS2KAhaA/s320/psb40.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>Raymundo Costa e Raquel Ulhôa | Valor Econômico / Brasília</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em 1985, o PSB elegeu um único prefeito. O do Recife, Jarbas Vasconcelos, hoje senador dissidente no PMDB. Este ano, elegeu 443, vai governar cerca de 15,3 milhões e administrar um orçamento de R$ 22,2 bilhões apenas nas cinco capitais nas quais saiu vitorioso - Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho. Além disso, a sigla reelegeu 71% de seus prefeitos, um índice bem maior que os 55% da média nacional. Em 2008, o partido obteve nas eleições municipais 5,6 milhões de votos. Neste ano, 8,5 milhões digitaram o número 40 nas urnas eletrônicas, ou seja, o PSB teve um crescimento de 51,6% de eleitorado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">À esquerda, o PSB já é uma alternativa ao PT e dispõe até de um presidenciável, Eduardo Campos, o governador mais bem avaliado do país. Qual a receita do sucesso? O próprio Eduardo, governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, arrisca uma explicação: "Somos um partido com unidade, propostas, bons quadros e que, quando governamos, mantemos o discurso e envolvemos o povo na gestão."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na realidade, o PSB se tornou protagonista depois que Eduardo Campos assumiu sua presidência. Tornou-se um partido profissional, tem uma fundação funcionando em sede própria e estabeleceu critérios para filiações. "Não damos esse valor à filiação cartorial, ela é pouco representativa", diz Carlos Siqueira, secretário-executivo. "Não adianta ter 1 milhão de filiados que nem sabem o que é o partido, a nossa preferência é filiação seletiva".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O PSB tem mais de 500 mil filiados. Cada um deles com carteirinha (tipo cartão de crédito) e um número nacional. Os candidatos recebem cursos para fazer a campanha e, uma vez eleito, cursos de gestão, todos patrocinados pela Fundação João Mangabeira. O partido também ensina seus prefeitos como fazer um projeto e encaminhá-lo para o governo federal - a falta de bons projetos é um dos argumentos do Ministério do Planejamento para o não atendimento de recursos para municípios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O vice-presidente Roberto Amaral enumera três possíveis razões para o crescimento do PSB. O primeiro é que o partido se preparou para a eleição. O segundo "o reconhecimento da nossa coerência: o PT não foi prejudicado pelo mensalão [nas eleições], mas nós fomos beneficiados", diz Amaral. A terceira é a conjugação de duas coisas: "Fixamos na população a ideia do novo e a eficiência administrativa dos nossos governos."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Amaral não está contando vantagem: no ranking dos governadores do Datafolha, Eduardo Campos aparece como o governador mais bem aprovado do país. O próprio Campos recebeu da ONU, em Nova York, o Prêmio das Nações Unidas de Serviço Público. É o UNPSA, considerado uma espécie de "Oscar" da gestão pública mundial. Na quinta-feira a presidente Dilma Rousseff homenageou o governador do Ceará, Cid Gomes, por um programa que ele desenvolve no Estado chamado "Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa". O ministro Aloizio Mercadante (Educação) já cogita expandir pelo país a experiência cearense.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aliás, as gestões do PSB vão bem, quando o assunto é educação: o município de Carnaíba, em Pernambuco, tirou o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro caso de sucesso é a aprovação do prefeito de Minas Gerais, Marcio Lacerda, reeleito no primeiro turno. É a maior prefeitura governada pelo partido, com um orçamento de R$ 9,9 bilhões. No caso mineiro, os dirigentes pessebistas reconhecem que se trata de uma sucessão de boas administrações: começou com Patrus Ananias (PT), tendo Célio de Castro (PSB) como vice. Na sucessão de Patrus, o PT resolveu lançar um candidato próprio, apesar de haver um acerto de que o partido apoiaria seu vice. Célio enfrentou e ganhou do candidato do PT tendo um nome do PMDB como vice. Na reeleição, a chapa já tinha o hoje ministro Fernando Pimentel (PT) como vice. Com a morte de Célio de Castro ele assumiu o cargo e deixou a prefeitura reconhecido como bom gestor e ótimo índice de aprovação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os gestores do PSB são estimulados pela direção e nos encontros para troca de experiências a estabelecer metas. Um dos méritos atribuído a Eduardo Campos é ter contratado uma fundação privada para buscar um modelo para a educação e a saúde. Segundo o secretário-executivo Siqueira, o PSB também não "aparelha" as administrações que conquista. "Acho que a participação dos partidos é natural mas tem que ser com gente que tenha perfil correspondente para a área". Do contrário, "Nós continuamos desqualificando a atividade política", diz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existe orientação do partido de que a melhor forma de valorizar a política é qualificar a atividade político administrativa. "Se você não qualifica e mistura partidarização e administração, cai fatalmente no convencional e no resultado sem expressão. Negativo até", argumenta Siqueira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Apesar de ostentar a palavra socialista na sigla, o PSB não é um partido estatizante, como demonstram as ações em conjunto com a iniciativa privada em Pernambuco. Ou o apoio que deu a candidatos do DEM em Maceió (AL), e ao PSDB em Belém (PA). Mas também exerce um certo "centralismo", em geral por meio da Comissão Executiva Nacional, muito embora Eduardo Campos tenha o controle efetivo do partido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O PSB, por exemplo, não tolera correntes, facções ou tendências, como acontece no PT. Criado em 1947, o PSB foi extinto pelo regime militar de 1964. A refundação veio com a redemocratização, em 1985. Um grupo que saiu do PMDB tentou uma participação autônoma e foi convidado a sair. O mesmo ocorreu com Arthur Virgílio, prefeito eleito de Manaus, que em 1989 apoiou a candidatura de Mário Covas (PSDB) contra a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, recomendada pela direção partidária.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro caso exemplo é o de Anthony Garotinho, o ex-governador do Rio de Janeiro que em 2002 disputou a Presidência pelo PSB. Ele tentou organizar uma corrente própria. O PSB fez um recadastramento e excluiu o seu candidato de seus quadros. Atualmente, o PSB vive uma situação parecida, no Ceará, com o clã Ferreira Gomes, os irmãos Ciro e Cid. Fala-se na cúpula do PSB que Ciro está sondando e sendo sondado por outros partidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O PSB, definitivamente, deixou de ser caudatário do PT e passou a ser uma opção efetiva, à esquerda, ao Partido dos Trabalhadores. Aos poucos, o partido está entrando em cidades do Sudeste do porte de São José do Rio Preto e Campinas, Duque de Caxias, Petrópolis e Uberaba. No Sul, perdeu Curitiba (PR). E era uma disputa à reeleição. E tem um nome à mão para presidente da República: Eduardo Campos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Se não for [candidato a presidente] vai ser uma grande besteira", acredita Siqueira. "Ele foi eleito governador com 41 anos, vai sair com 49, administração muito bem sucedida. Tem um partido político que lidera com hegemonia muito grande. Se ele quiser ser candidato, será. O partido apoiará. Por que não ser, se a eleição é em dois turnos". Um erro não só em relação à candidatura de Eduardo, mas também para o crescimento e consolidação do PSB. "Sempre que o PSB abriu mão ter candidato próprio foi para prejuízo dele".</span></div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-27912697235593991852012-10-30T07:09:00.001-03:002012-10-30T11:27:05.629-03:00O fator PSB<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUWrJFeTVBbb5u14nlmwP1KsxFFiZLWiPC_EMxTZbambLd3krXS_WPtr6t1qEJEUPWp_K1923EYI1eiF-cnRK-IvZfF2plXkBTTzC2vhWQO8az73xfSaVXTe95jlRpEf4yyV9_QAEiYMY/s1600/eduardo-campanha-baixa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUWrJFeTVBbb5u14nlmwP1KsxFFiZLWiPC_EMxTZbambLd3krXS_WPtr6t1qEJEUPWp_K1923EYI1eiF-cnRK-IvZfF2plXkBTTzC2vhWQO8az73xfSaVXTe95jlRpEf4yyV9_QAEiYMY/s320/eduardo-campanha-baixa.jpg" width="301" /></a><br />
<div id="articleDate" style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 10px; margin: 20px 0px 0px;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 18px;"><b>Eliane Castanhede* </b></span><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; text-align: justify;">O PT ganhou a joia da coroa, São Paulo, mas levou a pior ao bater de frente com o PSB em Recife e Belo Horizonte, no primeiro turno, e em Fortaleza e Cuiabá, no segundo. Sem falar em Campinas.</span></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
É assim, batendo o PT, avançando no Nordeste, conquistando espaço no Sudeste e com o troféu de principal vencedor nas cem cidades mais pobres, que o PSB se consolida como força política relevante no país. Com a vantagem de ser simultaneamente aliado do governo Dilma e interlocutor dileto da oposição.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
Ou seja: o PSB e seu grande líder, o governador Eduardo Campos (PE), mantêm as vantagens e luxos de quem está casado com o poder, mas já se preparando para fazer o inverso do PSD de Kassab: trair o PT com o amante PSDB. Possivelmente, não ainda em 2014, mas já em 2018. Tudo é questão de oportunidade.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
O PT é uma faca de dois gumes: aliado conveniente porque detém o Planalto --e a caneta, os cargos, as verbas, a popularidade--, mas profundamente inconveniente para os que almejam o poder. Sabe quando o PT vai abrir mão da cabeça de chapa para o PSB, o PMDB, o PC do B ou qualquer outro? Nunca.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
Já o PSDB é um aliado excelente, porque é o partido mais forte da oposição e está cada vez mais fraco. Aos 70 anos, Serra, derrotado para a Prefeitura de São Paulo e com alta rejeição dentro e fora do partido, não tem mais vez. Alckmin já não deu para o gasto em 2006. E Aécio, hibernando no Senado, é uma incógnita.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
Sem os três, não sobra ninguém no PSDB e na oposição que seja ao menos visível a olho nu para 2014 e 2018. É esse espólio que Eduardo Campos trabalha e cobiça.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
Quando Aécio e Campos se abraçam e despejam milhares de pulgas atrás das orelhas de Lula, Dilma, Serra e Alckmin, o mineiro se sente esperto como o avô Tancredo, imaginando que é ele quem vai colher os frutos. Há controvérsias. Não é Campos quem faz o jogo de Aécio, é Aécio quem está fazendo o jogo de Campos.</div>
</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<div style="text-align: justify;">
<b>*Colunista do jornal Folha de São Paulo</b></div>
</div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-70338731735539774592012-09-17T05:07:00.001-03:002013-03-11T09:17:02.607-03:00PSB em Ação - Turismo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="511" marginheight="0" marginwidth="0" mozallowfullscreen="" scrolling="no" src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/13282791" style="border-width: 1px 1px 0; border: 1px solid #CCC; margin-bottom: 5px;" webkitallowfullscreen="" width="479"> </iframe> <div style="margin-bottom: 5px;">
<strong> <a href="http://www.slideshare.net/turismobahia/relatrio-anual-de-governo-turismo-2011" target="_blank" title="Relatório Anual de Governo - Turismo 2011">Relatório Anual de Governo - Turismo 2011</a> </strong> from <strong><a href="http://www.slideshare.net/turismobahia" target="_blank">Secretaria de Turismo da Bahia</a></strong> </div>
<br />
<div class="n-header" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 13px; line-height: 14px; margin-bottom: 15px;">
<br /></div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-21548414707133675782012-09-16T13:19:00.000-03:002012-09-16T13:19:23.842-03:00Diminuição das Desigualdades<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdzlJJCB-8ZZmvgskUVnhLtLIfMlJjimvZSfVVAB6DCHGjT0Kk2GSxIRY1cAUZOUriBHRrtVkBbRmJPBg_-MJd1TqLe6swah71e5ewsp4Ogdv1Eohwe4iXeOphHE7ooa_kYJasf1qrDr4/s1600/lidicemata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdzlJJCB-8ZZmvgskUVnhLtLIfMlJjimvZSfVVAB6DCHGjT0Kk2GSxIRY1cAUZOUriBHRrtVkBbRmJPBg_-MJd1TqLe6swah71e5ewsp4Ogdv1Eohwe4iXeOphHE7ooa_kYJasf1qrDr4/s320/lidicemata.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Lídice da Mata*</b> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com o relatório das Nações Unidas sobre as cidades latino-americanas lançado recentemente, ficou claro que muitos são os desafios a serem superados no tocante a diminuição das desigualdades sociais no Brasil; apesar de já se ter uma significativa mudança, no cenário destes indicadores; sendo um dos mais importantes o avanço da renda dos mais pobres que teve um crescimento de 70%.
Este indicador do aumento da renda entre os mais pobres nos chama a uma importante reflexão sobre as políticas implantadas no Brasil e revela a preocupação do governo em busca de um desenvolvimento mais equilibrado, menos excludente e melhor equacionado regionalmente.
A realidade nos mostra que as ações dos governos, antes de qualquer coisa, deve se motivar em busca de induzir o desenvolvimento social com foco na distribuição de renda, no combate à fome e na promoção da inclusão social.
E é isso o que o Governo Federal em total articulação com o Governo do Estado da Bahia faz ao investir e apoiar programas como o Brasil Carinhoso que é uma das estratégias do Brasil Sem Miséria e que busca a redução da extrema pobreza entre as crianças. Nos dois primeiros meses de implantação já retirou 2,7 milhões de famílias da situação de extrema pobreza e representou um investimento de R$ 169,8 milhões sendo a região mais beneficiada o Nordeste. Ainda entre as ações deste programa, está o aumento da oferta de vagas em creches públicas e conveniadas tendo o Estado da Bahia sido contemplado com a construção de 139 creches em 82 municípios.
Na área de segurança alimentar, nutricional e combate à fome, o governo vem apoiando ações que visam organizar sistemas locais de segurança alimentar e combate ao desperdício, com a construção de novos bancos de alimentos onde estes gêneros alimentícios – sem valor comercial, mas com valor nutricional serão processados e doados a entidades socioassistenciais que oferecem alimentação a pessoas em situação de insegurança alimentar, além de abastecer cozinhas comunitárias, restaurantes populares e unidades escolares. Para esta ação serão investidos R$ 20,5 milhões. Na Bahia dois municípios serão beneficiados com este programa: Feira de Santana e Camaçari.
Buscando a implementação de uma política de inclusão produtiva aos agricultores e apoiar famílias a produzir mais, melhor e com assistência técnica e a comercializar seus produtos, estão sendo implantados em vários municípios o projeto das Unidades de Aprendizagem através de uma parceria do Governo do Estado da Bahia com a Embrapa e que busca a inclusão de novas tecnologias que auxiliem no aumento da produção e da rentabilidade, além de ações de capacitação e formação nas áreas de apicultura, caprinocultura e mamonocultura. A estimativa é de que 3,6 mil famílias sejam atendidas.
Vale lembrar também, as estratégias articuladas entre Governo Federal e Estadual de enfrentamento dos impactos causados pela estiagem buscando a redução da vulnerabilidade das populações e atenuar os efeitos da seca sobre a dinâmica familiar e produtiva com as ações emergenciais de enfrentamento dos efeitos da seca no semiárido baiano como a construção de 27 mil cisternas, a antecipação do pagamento do Garantia Safra em 126 municípios com um total de 85 mil beneficiários e o Bolsa Estiagem que já beneficiou 66.864 pessoas em 138 municípios.
Os números estão aí, para os que se interessem em conferi-los. Não há dúvida de que ainda é preciso avançar nos indicadores de desenvolvimento humano e social, combatendo discrepâncias seculares e abrindo novas perspectivas para os cidadãos brasileiros e baianos. Porém, os resultados indicam que os passos têm sido dados na trilha certa. Governos, municípios e sociedade têm o desafio de ajustar rotas e acelerar o ritmo do crescimento econômico em sintonia com o desenvolvimento social tornado o país cada vez mais justo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>*Lídice da Mata</b> ,enadora, eleita pelo PSB/BA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">**Artigo publicado no jornal A Tarde de 12/09/2012</span></div>
PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-63808682811816623482012-09-15T06:29:00.000-03:002012-09-15T06:29:27.578-03:00Ação Penal 470 e a desconfiança de ainda existir outros mensalões<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtOvjGVT4fiII-3bwxN9HVfgVdWSJqo58-_y7mhd6rhxEbtZnkTLZc1mp6ja358YReUSAh83E4FKN6PsEG67UWqX24MaEIQTzDiCbqecLe87ie0qBXbt63sVKpi-9ON8tchhzfGVCeymc/s1600/lulala.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="201" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtOvjGVT4fiII-3bwxN9HVfgVdWSJqo58-_y7mhd6rhxEbtZnkTLZc1mp6ja358YReUSAh83E4FKN6PsEG67UWqX24MaEIQTzDiCbqecLe87ie0qBXbt63sVKpi-9ON8tchhzfGVCeymc/s320/lulala.jpg" /></a></div>
Tadeu Fernandes*
O Supremo Tribunal Federal está julgando a Ação Penal 470, mas conhecida como “mensalão”.
A população acompanha o julgamento, mas são tantas as acusações e justificativas que muitos ficam confusos.
Só para relembrar:
Desde 2005, no governo Lula, que se arrasta uma denúncia de que lideranças do PT e do governo federal estavam corrompendo líderes de outros partidos, usando muitos milhões desviados dos cofres públicos.
O delator foi o então deputado federal Roberto Jeferson, que admitiu ter recebido 4 milhões de reais, acusando José Dirceu, Chefe da Casa Civil de Lula, o ex-presidente e o ex-tesoureiro do PT, José Genuíno e Delúbio Soares, respectivamente e Marcos Valério, dono de empresa de publicidade com contratos com o governo federal, de serem os “cabeças” de um esquema de corrupção para compra de apoio de diversos partidos ao governo Lula.
A Procuradoria Geral da República investigou o caso e denunciou 38 “figurões” ao STF por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e peculato.
As defesas dos acusados, resumidamente, assumem que receberam valores altos dessas autoridades para pagar dívidas de campanha, na forma de “caixa 2” / dinheiro não contabilizado.
Quem está mentindo?
Bom, os onze ministros do STF irão julgar e só depois do julgamento é que ficaremos sabendo.
Todavia, alguns fatos gravíssimos estão provados e confessados, o que nos permite chegar a certas conclusões antecipadamente.
Está provado que dirigentes do PT federal e do governo Lula, junto com o dono de uma empresa de publicidade contratada pelo governo federal, distribuíram muitos milhões de reais a dirigentes e deputados de outros partidos.
Está provado que foi dinheiro de verba de publicidade do governo federal.
Está provado, portanto, a origem do dinheiro, quem pagou e quem recebeu.
Falta provar apenas a finalidade: se foi para corromper ou se foi para pagar dívidas de campanha.
Convenhamos: é irrelevante para a sociedade a finalidade desse esquema.
O fato é que dinheiro público foi usado, como “Caixa 2”, para abastecer os cofres de alguns partidos. O motivo só interessa à Justiça. Para nós, cidadãos, o que importa é que dinheiro fez falta à educação, saúde, segurança pública, aeroportos, portos, rodovias.
Não quero ser leviano, mas toda vez que vejo governos gastando milhões com publicidade, fico desconfiado que exista algum “mensalão” por trás.
Não quero ser preconceituoso, mas toda vez que vejo uma campanha com uma grande coligação de partidos aliados ao governo, desconfio, só desconfio, que tem verba de publicidade envolvida na atração de alguns partidos.
Suspeito, só suspeito, que esse “mensalão” continua espalhado pelo Brasil inteiro e vem de longas datas, mudando apenas as moscas, mas o bolo sempre foi o mesmo: verba de publicidade!
* Deputado estadual baiano pelo PSB Capitão Tadeu FernandesPSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-26158463126532104432012-07-10T17:16:00.001-03:002012-07-10T17:20:41.735-03:00Dilma recebe Eduardo Campos e reafirmam projeto nacional<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7b29hSfXHUBT2-d18Qq4-50YTiB_sxqSYrW5lScM59MNpucbg3Y4IzqxLPS-J5HJSFFHBtUCN4JPymskXTWXQr1tSbqV5NZvs12El-fsu-d79P6spdBHVhY8u1szkF3SXW4prButYSh8/s1600/eduardodilma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7b29hSfXHUBT2-d18Qq4-50YTiB_sxqSYrW5lScM59MNpucbg3Y4IzqxLPS-J5HJSFFHBtUCN4JPymskXTWXQr1tSbqV5NZvs12El-fsu-d79P6spdBHVhY8u1szkF3SXW4prButYSh8/s400/eduardodilma.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="first" style="font-size: 14px; line-height: 22px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> A presidente Dilma Rousseff defendeu, na noite desta segunda-feira, que as divergências entre o PT e o PSB nas eleições municipais não podem contaminar o governo federal. Dilma recebeu os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, e do Ceará, Cid Gomes, para tratar dos problemas políticos que levaram ao racha entre os dois partidos em importantes capitais como Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. Foram três horas de conversa, com a participação também do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Não conseguimos chegar a uma conclusão de onde começou (a divergência entre PT e PSB). Temos queixas de todos os lados. Onde não fizemos alianças, vai haver disputa eleitoral. Agora, eu repito - a presidente disse muito bem - não confundir uma eleição municipal com um projeto nacional, onde somos aliados e estamos do mesmo lado há muito tempo. Na conversa, todos reafirmamos o nosso desejo de permanecer assim - afirmou o petista Paulo Bernardo.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo Paulo Bernardo, a avaliação na reunião foi que a aliança nacional entre PT e PSB "se sobrepõe a qualquer questão local". Para o ministro, os municípios onde os dois partidos não conseguiram fazer coligação são uma minoria.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Achamos que é importante que essas disputas locais sejam circunscritas, sejam tratadas como eleições municipais. Ou seja não vamos misturar eleições municipais com um projeto maior onde todos nos colocamos de acordo - afirmou Paulo Bernardo.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele disse que Eduardo Campos, Cid Gomes e Dilma "reafirmaram a importância de manter um projeto comum no plano nacional". Logo em seguida, Eduardo Campos concordou:</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Não vamos trazer de forma nenhuma para o plano nacional ou o plano estadual as divergências de um município aqui e outro acolá.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O governador afirmou que o PSB vai continuar apoaindo o governo Dilma, mas sem submissão. Segundo Eduardo Campos, a prioridade do partido é manter a aliança nacional com a presidente.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O PSB nunca foi um partido de barganha, não. Crescemos fazendo política com coerência, com lealdade, mas sem submissão - afirmou.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diante de avaliações de que a movimentação do PSB visa o fortalecimento do nome de Eduardo Campos para a sucessão presidencial em 2014, o governador disse que o projeto do partido é apoiar a reeleição de Dilma.</span></div>
<div style="font-size: 14px; line-height: 22px; margin-top: 11px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Não interessa ao PSB nem a presidente Dilma criar qualquer crise ou dificuldade. Temos muito claro, e a presidente tem muito claro, que o PSB é um aliado de primeira hora, é um aliado correto que traz conteúdo positivo para o governo. Temos claro que o nosso objetivo é ajudá-la a fazer um grande mandato para poder ser candidata em 2014 com apoio do PSB - afirmou.</span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-64078381883158586812012-07-09T20:20:00.000-03:002012-07-09T20:23:20.341-03:00Lídice : PSB sonha com candidatura própria em 2014<div class="icons-imprime" style="float: right; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: left; width: 30px;">
<br />
<span class="aux_compartilha_email_principal_entrevistas-260" style="margin: 0px; padding: 0px;"></span></div>
<div class="editor clear" style="clear: both; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.5em; margin: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<div style="color: #444444; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><img alt="" height="300" src="http://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/home/politica_ba/entrevistas/ENTREVISTA%20LIDICE%20DA%20MATA%20FOTO%20TIAGO%20MELO%20BAHIA%20NOT%C3%8DCIAS%20(14).JPG" style="border: none !important; margin: 0px; padding: 0px;" width="400" /></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="color: #444444;">
<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></div>
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">Bahia Notícias – O PSB já deve ter todo o planejamento para a campanha deste ano. Quais são as principais metas do partido para 2012?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Lídice da Mata –</strong> Todo o planejamento da campanha não. Essa campanha está tendo uma característica muito singular, demorou muito de engrenar as composições partidárias, da cidade menor à cidade maior, e no Brasil inteiro. Você veja que as capitais brasileiras praticamente se resolveram na última semana e olha a confusão que deu em Recife, em Fortaleza, em Belo Horizonte, aqui – a semana de decisão foi a última semana, então isso tem consequências sobre o planejamento do partido. Nos últimos dias eu recebi telefonemas do estado inteiro, lugares onde mudou o planejamento. Vamos fazer um encontro com todos os candidatos. Provavelmente convidaremos, como convidamos o ano passado, o governador Jaques Wagner para tirar foto. Em alguns lugares onde não há uma disputa na base, não tem problema. Os nossos candidatos terão foto com o governador e os outros também terão. O nosso desejo é fazer o máximo de prefeitos no interior que nós pudermos fazer, já que na capital nós estamos com Nelson [Pelegrino] e o nosso centro de atuação vai ser a chapa proporcional. Nas quatro últimas eleições o PSB tem conseguido eleger pelo menos um vereador. Tivemos circunstâncias ruins porque elegemos dois até, Nelton e Tadeu, mas Tadeu virou deputado e Nelton morreu, então acabou ficando sem nenhum. Em 2008 teve [Laudelino] Lau e [Orlando] Palhinha que infelizmente não corresponderam à expectativa do partido, nem nós a deles, então se desfez essa relação [ambos foram para o PP]. Nossa grande expectativa é que nessa eleição a gente consiga acertar o passo e eleger dois vereadores e quem sabe desses dois sair algum candidato a deputado estadual na próxima eleição. </span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – O nome mais forte seria o de Fabíola Mansur?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> Acho que tem Fabíola e tem Samuel como dois candidatos que já foram aprovados nas urnas. Samuel teve mais de 5 mil votos em Salvador em uma candidatura de vereador, que é uma candidatura mais difícil do que a de deputado porque a disputa é mais acirrada. A candidatura de vereador é uma disputa de casa em casa, de rua em rua, de bairro em bairro, de segmento por segmento. Então, ela é uma disputa mais difícil. A candidatura de deputado, na cidade, é mais ampla. Tanto que nosso cálculo sempre é pela metade. Se um candidato teve 16 mil votos para deputado em Salvador, cortamos pela metade caso ele seja vereador – em vez de 16, oito. É mais ou menos o cálculo que todos os partidos fazem. Se ele teve 5 mil votos para vereador, tem potencial de chegar a 10 mil se deputado fosse. Mas além desses dois, que são os chamados provados nas urnas, nós temos algumas candidaturas que temos grande esperança de que surpreendam o quadro político da cidade pela consistência que vêem trabalhando nesses quatro últimos anos. O PSB em Salvador passa por esse processo de renovação de lideranças, que é também por outro lado a nossa perspectiva para 2014, de a gente dar uma renovada nos quadros do partido. </span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – O PSB vai sair sozinho na chapa?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> Na chapa nós vamos sair com o PPL, Partido Pátria Livre. </span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">BN </strong>– <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Hoje o PSB tem quantos vereadores na Bahia, no total?</strong></span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> É muita coisa nas cidades do interior, mais de 60.</span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – Prefeitos também?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> Prefeitos nós temos 16, aí é mais fácil. </span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – A meta é chegar até quanto?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> A meta é pelo menos dobrar o que nós temos hoje, chegarmos a 32. Mas eu acho que nós vamos passar disso. Vamos disputar em cidades importantes do estado, como Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus, Seabra, Porto Seguro. Nós temos, dentre as 35 cidades, pelo menos quatro. Tem Candeias, com Isidório. São pelo menos cinco cidades de importância onde o PSB disputa, e com muitas chances de ganhar. Em Santo Antônio de Jesus ainda bem que é uma mulher, eu prezo muito pelas candidaturas femininas. Nós temos candidatura de mulher em Santo Antônio de Jesus, em Amargosa – em uma situação totalmente nova, porque lá nós tínhamos uma aliança histórica com o PT, que nos fez vencedor em duas eleições e infelizmente ou felizmente os companheiros do partido agora não conseguiram se entender e nós vamos ter uma chapa outra. No risco, porque o candidato do prefeito certamente conta com uma vantagem da máquina, mas nós vamos na ousadia de firmar novos espaços políticos.</span></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: red;"><img alt="" src="http://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/home/politica_ba/entrevistas/ENTREVISTA%20LIDICE%20DA%20MATA%20FOTO%20TIAGO%20MELO%20BAHIA%20NOT%C3%8DCIAS%20(58).JPG" style="border: none !important; height: 285px; margin: 0px; padding: 0px; width: 380px;" /></span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – Esses espaços políticos têm sido debatidos no Brasil inteiro. Inclusive Ciro Gomes essa semana disse que o plano do PT era aniquilar os partidos parceiros. Na falta de entendimento em Belo Horizonte acabou cada um saindo com um nome e há uma perspectiva de rompimento entre o PSB e PT. A senhora, como membro do PSB, avalia como esse momento de uma possível crise na relação do partido?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> Eu não acho que há um plano de aniquilamento do PT para com as outras forças. Não há uma coisa racional nessa direção. Eu acho que há uma postura do PT, como maior partido de esquerda, de uma tendência a um exclusivismo na sua referência. Talvez uma falta de prática do PT na construção de frentes políticas amplas. O PT cresceu sob a liderança de uma frente política que já tinha definido o líder Lula, aí é mais fácil de se arrumar as coisas. Outra coisa é você ir construindo essa frente por baixo. Eu acho que isso se reflete em algumas dificuldades. Depois, o PT se constituiu, ele próprio, como um partido de frentes de correntes políticas de esquerda e isso também tem sua fase de esgotamento, quando você está no poder. Até porque, termina que ficam muitos PTs falando sem que você possa ter um único PT a falar em uma posição que possa incorporar a posição de todos. O que aconteceu em Recife, por exemplo, não é um problema do PSB, foi um problema do PT. O PT se dividiu. Havia uma grande dificuldade do apoio do ex-prefeito para o atual prefeito, de outras correntes políticas para o atual prefeito e vice-versa. Houve uma preocupação grande do governador, como líder do processo político no estado, que acompanhou de perto isso. O seu secretário de governo, que era um grande quadro e respeitável quadro político da esquerda, sentiu que tinha o apoio de outras lideranças nacionalmente e disputou internamente, se sentiu levado a uma posição que ele denunciou como fraude no processo eleitoral. Quando Humberto foi lançado candidato houve manifestação do PT na sua porta, agredindo e ameaçando. Então, o que Eduardo previu foi uma divisão que levasse a uma impossibilidade de se coordenar a campanha a uma vitória. Por isso ele retirou antes. Não foi nenhuma decisão que Lula não tivesse conhecimento. Ele já tinha anunciado a Lula e à presidência do PT que se até a última hora sentisse que não ia ter jeito ele teria que dar um jeito, e foi isso que ele fez. E obviamente na hora que ele faz, ele vai tentar ganhar, mas sem ofensas, sem agressões. Vai tentar conduzir para uma vitória que permita com que o projeto possa continuar vitorioso dentro da cidade de Recife, que é uma cidade fundamental para que o projeto político da esquerda se consolide no estado de Pernambuco. Na Bahia nós não tivemos isso, porque nós temos uma situação diferente de outros estados. Passamos anos em uma luta política entre o carlismo e o anticarlismo. A superação disso se dá sob a liderança de um líder apaziguador, que é Jaques Wagner. As forças políticas conseguiram ter grande confiança nele exatamente por essa característica. E ele consegue, também com essa postura, apaziguar o PT e suas divergências internas. Por enquanto estamos dessa maneira e eu acho que isso foi bom para a Bahia. O PSB, com a responsabilidade que tem nesse processo político, compreendeu que para contribuir na consolidação do projeto deveria retirar a possibilidade de eu ser candidata e apoiar Nelson para construir um projeto de futuro mais adiante.</span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – Mas ai, dentro dessa calmaria que Wagner conseguiu consolidar, assim como em torno da candidatura de Fernando Haddad lá em São Paulo – que Lula trouxe o Paulo Maluf, do PP, na aliança – tem um adversário histórico da senadora Lídice da Mata dentro da mesma chapa, já que o PR agregou a candidatura de Nelson Pelegrino. A senhora vai antes sondar se César Borges vai estar no mesmo palanque para não ir ou vai enfrentar isso tranquilamente? </span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> César Borges não é meu adversário histórico, aliás, César Borges nunca foi um líder central, sem nenhum demérito a ele. Ele era um personagem do carlismo. O líder central era Antônio Carlos (Magalhães). Quem era meu adversário histórico foi ACM, não César Borges. Eu não tenho dificuldade com ele, pessoal, absolutamente nenhuma. Alguns dizem que foi uma disputa, porque ele perdeu uma eleição para mim. Eu não acho isso. Eu acho que ele perdeu a eleição para mim e para Pinheiro, não fui eu quem tirou ele, fomos nós, eu e Pinheiro. Foi um projeto político. Talvez ele seja mais responsável pela derrota dele do que nós, porque ele já estava convidado e tinha as portas abertas para entrar na chapa com a minha aprovação, inclusive. Talvez ele fosse o meu parceiro na chapa, porque o meu lugar já estava mais ou menos acertado.</span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – Pinheiro foi colocado de última hora.</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM –</strong> De última hora, até. Alguns dizem isso, que o PT ia concentrar, como concentrou, na candidatura de Pinheiro. Mas eu acreditei no projeto político e tive confiança na liderança apaziguadora do governador Jaques Wagner, que cumpriu o seu compromisso com as forças de esquerda da Bahia. E quando eu digo apaziguadora não quer dizer calmaria, porque não quer dizer que nós estejamos todos calmos e sem disputas. As disputas continuarão acontecendo. No entanto há uma liderança, e a liderança se exerce exatamente pela capacidade de encontrar um ponto de unidade entre as diversas forças e nos conduzir a um objetivo comum. Foi isso que Wagner mais uma vez demonstrou ter capacidade de fazer. Eu acho que nesse aspecto a Bahia está bem resolvida. O processo para 2014 é outro processo. Como diz o povo, aí é outra história. Tem que sentar todo mundo para voltar a combinar o jogo. </span></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: red;"><img alt="" src="http://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/home/politica_ba/entrevistas/ENTREVISTA%20LIDICE%20DA%20MATA%20FOTO%20TIAGO%20MELO%20BAHIA%20NOT%C3%8DCIAS%20(33).JPG" style="border: none !important; height: 285px; margin: 0px; padding: 0px; width: 380px;" /></span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN – Para 2014, o Antonio Carlos Tramm, que era secretário do Turismo e dirigente do PSB e hoje está na Codeba, anunciou que o projeto do partido é Pelegrino em 2012 e Lídice em 2014. É o ano em que o governador Jaques Wagner sai de cena e já tem vários petistas que querem ocupar o lugar. Se for necessário, o PSB rompe com o PT aqui para colocar em prática esse projeto?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Eu acho que 2014 a gente discute em 2014. O que o PSB fez, e tem legitimidade em fazer, é ter o desejo de dizer que quer me ver candidata. Se isso vai acontecer, a vida vai dizer. De que forma vai acontecer, é também a vida que vai dizer. O que vai acontecer é o que for possível. O que eu acho é que o PSB tem o direito de pensar e de sonhar que nós podemos ter uma candidatura para o governo do Estado, seja minha ou de outro do partido. Alguns acham que deve ser a minha. Eu acho que isso é que é o entendimento do que é um projeto de frente e isso eu tenho dito repetidamente a muitos companheiros, até prefeitos do interior, sejam do PSB ou do PT. Quando se fala no projeto, embora se fale no nome de um coletivo, muitas vezes fica como se fosse um projeto pessoal. Então o companheiro tem o apoio de todos os partidos para ser prefeito, mas quer governar do seu modo e quer ter o seu, de confiança pessoal, para dar continuidade ao projeto. E não o da confiança do coletivo, que pode ou não ser do partido dele. Esse é um vezo da política conservadora, que tem vínculos e enraizamentos profundos na política brasileira, que é uma política que tem os seus pilares no personalismo. Isso ocorre com a direita e com a esquerda. Com a direita a expressão maior foi Antônio Carlos [Magalhães], na Bahia, mas na esquerda também ocorre. O que mais a gente tem visto nesse interior todo é esse tipo de comportamento. As pessoas tendem a repetir o posicionamento do seu líder maior. No interior isso é comum, porque se o governo é assim, isso se repetia. Algumas pessoas queriam parecer com Antônio Carlos. O maior elogio que se podia fazer era dizer ‘esse é o Antônio Carlos do nosso município’. </span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN - Tanto que quando acabou o processo do carlismo, com a vitória de Wagner, em 2006, se falava muito isso, 'quem vai ser o próximo ACM na Bahia?'...</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Pois é, é Wagner está mostrando que não precisa ser ACM para governar o estado. Não precisa a repetição desse método. Lula também demonstrou que é possível fazer com outro método, embora no Brasil a gente não tivesse nenhum grande depois da ditadura militar. Não tivemos a experiência de um líder carismático, com essa característica dos líderes após a Segunda Guerra, o que é também típico de momentos históricos de muita tensão. Eu acho que estamos vivendo um novo momento no Brasil, na Bahia também. E aqui o plano número 1 do PSB é 2012. É pensar como nós vamos sair vitoriosos em 2012, ajudando o projeto liderado pelo governador Jaques Wagner para sermos vitoriosos no estado. Tendo o maior número de vitórias de prefeituras e formando uma boa chapa de vereadores. Para nós não importa apenas crescer. Nós queremos crescer, mas a gente sabe que isso é um movimento dialético. Nós precisamos crescer e gerar qualidade no nosso crescimento. Crescer e agregar cada vez mais líderes políticos ao nosso projeto, que é um projeto democrático e de fundação de novos valores na política no estado da Bahia.</span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN - A oposição se utiliza do PSB de uma forma que nem o PSB da Bahia se utiliza para criticar o governo Wagner. A toda hora a gente vê deputados de oposição a traçar comparações entre o governo de Eduardo Campos e o de Jaques Wagner para mostrar que aqui se avança muito menos do que eles acham que se deveria avançar. A senhora, como presidente do PSB, acha que Wagner deveria se espelhar mais em Eduardo Campos ou acha que o governo tem feito o que é possível ser feito?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Não tem comparação, a história política da Bahia é uma, a história política de Pernambuco é outra. Os desafios do nosso estado são bastante diferente dos de Pernambuco. Nós somos um estado duas vezes maior do que Pernambuco em dimensão territorial, com quase 70% do nosso território no semiárido – tanto que o nosso desafio da superação da pobreza é extraordinário. Além disso, Pernambuco em sua história nunca teve um ACM. Nunca teve uma liderança com essa característica, marcando a história política, nem na ditadura militar. Nesse aspecto, os pernambucanos demonstram uma civilidade maior em sua história. A história de Recife é completamente diferente, administrativa e politicamente, da de Salvador. Em Salvador, nos últimos anos de ditadura militar, tivemos dez prefeitos. Foi um por ano. Recife não. Recife teve uma tradição de boas administrações. Eduardo tem experiências muito positivas, que o nosso governo pode e deve discutir e compartilhar, como Wagner tem experiências extremamente positivas e que Eduardo pode e deve compartilhar, procurar realizar igualmente. São coisas diferentes. Agora, isso é um jogo da oposição. A oposição não tem mais nada a fazer, foi reduzida a pó no estado, e tem então que inventar uma referência. Da nossa parte, que esteja divulgando o nome do nosso governador e presidente do partido, ótimo. Agora nós não somos nem ingênuos nem crianças para cair nesse jogo. Nós sabemos que esse é um jogo político primário e não vamos nos submeter.</span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN - Mas cá entre nós, o PSB não acha que teria a oportunidade de fazer muito mais se tivesse mais espaço, já que ele só tem a Secretaria de Turismo com Domingos Leonelli? </span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Claro, qualquer partido pensa isso. Nós temos, no entanto, convicção de que a nossa secretaria, independentemente do espaço, é uma secretaria que honra a nossa posição socialista. O nosso secretário é competente, extremamente sério, trabalhador e tem dado resultados concretos ao governo de Jaques Wagner. Se essa referência servir para que o governador ache que nós devemos ter mais espaço, nós queremos que isso seja levado em conta, é óbvio.</span></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: red;"><img alt="" src="http://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/home/politica_ba/entrevistas/ENTREVISTA%20LIDICE%20DA%20MATA%20FOTO%20TIAGO%20MELO%20BAHIA%20NOT%C3%8DCIAS%20(7).JPG" style="border: none !important; height: 285px; margin: 0px; padding: 0px; width: 380px;" /></span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN - Dois mil e quatorze é um ano chave. Entre essas três alternativas, o que Lídice da Mata prefere? Brasil campeão do mundo, Eduardo Campos presidente da República ou Lídice da Mata governadora da Bahia?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Podem ser as três alternativas (risos)? Eu não acho que em 2014 a gente tenha que se decidir por isso. Que o Brasil seja campeão é o desejo de todo brasileiro, mas a gente sabe que isso está distante, que a seleção vai ter que trabalhar bastante até lá. Basta ver o resultado da Eurocopa, o show de bola que a Espanha deu. Então, obviamente que a gente tem dimensão das dificuldades, mas quer acreditar, e deve, e pode ganhar. Nada nos impede de nesse período construir uma seleção que cumpra as tradições do Brasil no futebol mundial. No caso de Eduardo presidente, o meu partido tem o direito de sonhar com isso. O que não quer dizer que tenha que ser em 2014. Não há nada que diga, nem por parte das nossas decisões nem por portar das discussões do partido, que se encaminhe para a ideia de que Eduardo vai disputar a qualquer custo. Pelo contrário. Eu desafio o PT que mostre algum partido que seja mais leal do que o PSB. Tanto na sua política global, do projeto político, quanto nas votações objetivas na Câmara. Quantas vezes uma parte do PT votou contra projetos do governo? Dentro de um quadro – que eu acho uma ideia boba – onde se pudesse analisar essa fidelidade, eu acho que o PSB estaria disputando muito bem. Quando Ciro expõe essa ideia, às vezes assim meio agressivamente, é justamente porque essa é uma cobrança indevida que alguns segmentos do PT, estimulados por uma visão de partido único, ainda expressam. O PSB está apoiando o PT em cinco capitais brasileiras, inclusive em Salvador, que é o principal estado governado pelo PT. Não está no Rio Grande do Sul lamentavelmente. Nós estamos com candidatura do PCdoB [deputada federal Manuela D'Ávila, prefeiturável em Porto Alegre], que é uma candidatura que apoiamos desde a outra eleições e lamentamos é que o PT não esteja junto [lançou o deputado estadual Adão Villaverde]. A representação do projeto não está apenas no PT. Por que o Rio Grande do Sul, governado pelo PT, não pode ter o PCdoB à frente de uma prefeitura, representando um projeto do mesmo jeito? Em Sergipe nós estamos representando o projeto. Aí alguns do partido, mais sectários, dizem que é porque lá tem mais dificuldade para ganhar, que já é uma eleição muito difícil. Que vai ser o PSB porque o PT não sabe se ganhará, mas eu não acho. Eu acho que tem segmentos dentro do PT, como é o caso do governador Jaques Wagner, que demonstram que se sentem representados dentro do projeto por outras forças, e tem outros que não. E onde é que o PT está apoiando, em uma capital, o PSB? Apenas em Aracaju. Em todas as outras capitais onde o PSB disputa, não está sendo apoiado pelo PT. Nós poderíamos estar tendo a mesma cobrança. Então, isso não existe. Em São Paulo, pela sua expressão, nós fizemos um sacrifício enorme, e o partido, na hora em que foi convocado pelo PT, foi lá e garantiu ao presidente Lula e ao PT a solidariedade dentro de um projeto que nós reconhecemos que é o melhor para a cidade de São Paulo. E é um projeto difícil, não é um projeto fácil, não está dado que vão ganhar a eleição. Mas nós ficamos com o PT. Chegamos até a dar vice, escolhemos o nosso melhor quadro, o mais experiente, o mais representativo da cidade de São Paulo, que já foi prefeita, querida pela cidade. Infelizmente, não deu.</span><br />
<span style="color: red;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></span><br />
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">BN - Luiza Erundina...<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />LM - </strong>Ela [Luiza Erundina] não tolerou eu não diria nem o Maluf, mas a forma como a coisa do Maluf se deu. E eu acho que foi ruim mesmo, eu acho que foi mal feito, podia ter sido de outra maneira, que não chocasse tanto a militância política no país inteiro. A atitude de Erundina expressou um pouco essa revolta. Eu acho que está na hora de a gente parar e pensar também. É verdade que existe um certo grau de pragmatismo na política, que é preciso que seja compreendida e feita, mas nós não podemos nos aprisionar na ideia do poder pelo poder, do pragmatismo pelo pragmatismo. Isso passa, se nós não tivermos clareza, porque o poder é um pântano que nos arrasta para baixo. Nós temos que ter clareza ideológica e política para construir uma unidade que nos jogue para cima, em um projeto de poder democrático, profundamente democrático, que mexa com as estruturas culturais do país. O Brasil é um país que foi o último a abolir a escravidão no mundo, é um país machista, com raízes autoritárias muito profundas, então nós temos que superar isso. E superar isso com projetos politicamente arrojados. Não há nenhum partido que possa fazer uma tarefa dessas, de dimensões extraordinárias, sozinho. Isso é de uma arrogância enorme, de uma pretensão sem fim alguém imaginar que apenas uma pessoa ou apenas um partido possa fazer isso. É preciso construir isso com cuidado, o que não quer dizer que todos os métodos possam ser dos outros, possam ser repetidos, nem que todos os caminhos do pragmatismo possam ser trilhados.</span></div>
<div style="margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="color: red;"><img alt="" src="http://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/home/politica_ba/entrevistas/ENTREVISTA%20LIDICE%20DA%20MATA%20FOTO%20TIAGO%20MELO%20BAHIA%20NOT%C3%8DCIAS%20(21).JPG" style="border: none !important; height: 285px; margin: 0px; padding: 0px; width: 380px;" /></span></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: red;">BN - A senhora assumiu agora a liderança do PSB no Senado. Como está sendo essa experiência, agora com a CPMI de Cachoeira?</span></strong></div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div id="cke_pastebin" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">LM -</strong> Está sendo uma experiência muito rica para mim. Eu tenho uma experiência política muito diversificada, não fui muito tempo deputada federal, fui deputada federal como constituinte [1988], em um momento muito singular. Tive um mandato de deputada federal desses mais comuns, que todos têm, e logo depois fui para o Senado, que é uma experiência muito maravilhosa, muito rica. A CPMI de Cachoeira, infelizmente, está prisioneira da disputa política eleitoral. Nós vivemos um momento muito perigoso na CPMI que é justamente nos deixar todos, porque a composição leva a isso, a uma disputa entre PT e PSDB. A participação do PSB, juntamente com o PCdoB, tem sido justamente de tentar criar um elemento de equilíbrio nisso, atuando internamente junto com o PT, nas nossas discussões internas, e expressando isso nas nossas votações. Eu acho que muitas das disputas que estão acontecendo na CPMI nada tem a ver com a investigação do crime que nós deveríamos estar fazendo, que é investigar as ligações de Cachoeira com os agentes públicos e as empresas privadas, portanto de um criminoso e seus tentáculos. Mas já saiu muito disso. Você põe um governador, Agnelo [Queiróz], que não foi citado nenhuma vez nas gravações e quando chega lá basta ver as perguntas que lhe foram feitas. Só 20% falaram sobre o assunto que estamos tratando. Teve deputado que deu a sua opinião sobre o governo de Agnelo. Isso não tem sentido! Isso porque, nas escutas, estava envolvido um governador do PSDB.</span><br />
<span style="color: red;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></span><br />
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">BN - O Marconi Perillo [governador de Goiás]...<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />LM - </strong>Se transformou em uma questão do governo e da oposição. Quem não é do PSDB, mas está contra o governo de Lula e de Dilma, se junta ali para atacar o governo de Agnelo. Nós precisamos retomar o foco. E como há muita visibilidade da mídia, essa história se torna quase impossível de retomar ao centro. É um esforço muito grande, nós estamos vendo com muita dificuldade, não achamos que é das atividades mais nobres essa CPI, por essa característica que ela está tendo. Nós temos muito medo de que se ela não tiver o prumo, degringole para alguma outra coisa. Há alguns que estão na CPI e que querem transformá-la na CPI das empreiteiras do Brasil. Não nego que se deva ser investigado, mas aí se faz outra CPI, porque senão se misturam objetivos. Tem gente que já está se jogando tanto na eleição que pouco está se importando com a resposta que a testemunha ou o investigado vai dar. Quer é fazer a pergunta, que está gravada na tela da TV Senado da Câmara, para colocar isso no seu programa eleitoral. Nós tivemos situações lamentáveis de agressividade com o depoente, chegando ao nível do desrespeito à dignidade. É muito fácil ser corajoso com as câmeras de televisão e uma pessoa em situação de réu. Isso é muito fácil e bonitinho de ser, de se apresentar. Tudo isso está nessa coisa que eu falo, que é a raiz do autoritarismo no Brasil. Eu acho que a CPMI de Cachoeira revela coisas profundas que nós precisamos mudar no Brasil. Uma reforma política para valer. Nós não podemos, como força de esquerda, não denunciar que Cachoeira aconteceu agora, como o escândalo do caixa dois, do mensalão, como daqui a alguns anos teremos outro escândalo, porque este é o resultado de um modelo completamente histriônico, perverso e ruim de financiamento de campanha no Brasil.</span><br />
<span style="color: red;"><br style="margin: 0px; padding: 0px;" /></span><br />
<span style="color: red;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">BN - E, em sua opinião, qual seria a reforma política mais adequada ao Brasil de hoje, assombrado a toda hora com novas denúncias de corrupção?<br style="margin: 0px; padding: 0px;" /><br style="margin: 0px; padding: 0px;" />LM - </strong>Ou nós modificamos isso para um modelo público e que tenha um rigor efetivo ou para quê que existe Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Superior Eleitoral? Se essa é uma estrutura que não é existente em diversos países democráticos. É preciso que esse tribunal seja capaz de fiscalizar realmente a eleição, nós precisamos criar instrumentos para isso. A história de Cachoeira demonstra que nós precisamos avançar na tipificação de crimes no Brasil. Organizar o crime, mesmo sem realizá-lo, é crime também e tem que ser punido. Nós estamos até como uma bela proposta de projeto de código penal no Senado. Eu tenho a perspectiva de que vai passar muita pouca coisa por causa dessa composição do Senado e da Câmara. Está na hora de começar a se pensar seriamente em mudar a lei de licitações no Brasil, porque está claro que é uma lei do passado e que hoje tem servido para aprofundar a corrupção. É uma lógica que nós temos que romper. Não dá para não enfrentar essas coisas com coragem, estudar a legislatura de outros países para ver como isso é feito em outros lugares para poder ter a capacidade de criar algo mais elaborado. Porque que o crime existe, que o criminoso existe, que o corrupto existe, nós sabemos. Mas nós temos que ter a capacidade de fazer leis que possam inibir e punir essas duas coisas. Que é outra coisa grave nesse país: entra e sai escândalo e não há punição. Nós temos que ter capacidade de punir.</span></div>
</div>
<br class="Apple-interchange-newline" />PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-41906515910894560092012-07-08T10:08:00.000-03:002012-07-08T10:10:52.758-03:00Eduardo Campos : PSB apoiará reeleição de Dilma<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/11264828.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O PSB, liderado pelo governador Eduardo Campos, enfrenta momento de crise com o aliado PT" border="0" height="251" src="http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/11264828.jpeg" style="background-color: #cccccc; border: none; display: block; margin-top: 0px;" width="320" /></a></div>
<b style="background-color: yellow; font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><span style="color: red;">Folha - Que crise é essa do PSB com o PT?</span></b><br />
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Eduardo Campos - Não damos dificuldades para o governo Dilma. Significa que nosso partido vai ser satélite do PT? Não é da nossa história, nem da nossa política.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>É essa a raiz da discórdia, não querer ser satélite do PT?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O que tem Fortaleza a ver com Belo Horizonte? São Paulo a ver com Recife? O PSB agora virar inimigo oculto do PT chega a ser ridículo. Ser colocado como inimigo número um e a gente ver históricos adversários virarem amigos de sempre. Está errado.<b style="background-color: white;"> </b><br />
<b style="background-color: white;">O senhor está falando de Paulo Maluf [que se aliou ao PT em São Paulo]?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Estou falando de muitos outros, não só do Maluf. Você vê em Curitiba: Gustavo Fruet [ex-tucano e ex-deputado de oposição] virar o melhor amigo do PT, e o PSB virar o inimigo? Nós não vamos fazer o jogo de alguns, que querem afastar de Dilma aqueles que têm mais identidade com o governo dela.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>O sr. está falando do ex-ministro José Dirceu?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
De todos. Se estiver nisso, falo dele também. A história que nos trouxe até aqui não deve colocar dúvida na cabeça do presidente Lula, nem na minha, nem na da presidente Dilma sobre a qualidade da relação que temos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Mas chegou perto, né? Ele chegou a ter essa dúvida...</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Vamos ter que ter paciência para esperar a história daqui pra frente. Quem viver 2014, verá. Porque eu já vi muita gente ser subserviente, agradável, solidária em meio de mandato e, quando bate a primeira crise, muda imediatamente de lado. Como nunca mudamos de lado, eu sei onde vou estar em 2014.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Onde?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Do lado que sempre estive. Acho que o PSB deve em 2014 apoiar Dilma para se reeleger presidente.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>O sr. não será candidato...</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
E quem disse que eu seria?</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Seus correligionários...</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Toda vez que fui candidato, eu disse que era candidato. Ser candidato contra Dilma só porque eu quero ser? Ela está na Presidência e tem a prerrogativa da reeleição. Para a reeleição de Dilma, o problema não somos nós.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Qual é o problema?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O próprio partido dela [o PT] cria mais problema para ela do que o PSB. No sentido que vocês noticiam e no sentido de tentar tirar de perto dela quem pode ajudá-la.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Se a economia erodir a popularidade da Dilma e Lula não for candidato, o sr. sai para a Presidência?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não trabalho com essa hipótese. Temos debates muito mais importantes do que [debater] quem será prefeito dessa ou daquela cidade. O que está em jogo é o ciclo de expansão econômica com inclusão social. O consumo ainda pode dar algum resultado, mas chegou a hora de fazermos um grande esforço para alavancar investimentos públicos e privados. Essa que é a pauta brasileira, não essa futrica.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>O PSB está avançando nos Estados, no Congresso. Vocês pedirão a vice do PT em 2014?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Nunca fizemos isso. Agora mesmo, em São Paulo, o PT escolheu a [deputada Luiza] Erundina [do PSB, para vice do petista Fernando Haddad]. Lula buscou um quadro da minha geração, o Haddad. Se fôssemos o inimigo número um do PT, não teríamos sido os primeiros a apoiá-lo. Colocamos a vice que o PT entendia que era a que mais ajudava, a Erundina.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Ela não ajudou muito...</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Quando ela saiu, liberamos Haddad para escolher o nome que quisesse. Foi isso que fizemos com largueza de coração.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Com tanta frustração, o que o segura ao lado do PT?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não vou sair desse itinerário. Temos uma frente política construída há muitos anos, que ajudou o Brasil a melhorar. Claro que minha relação com o presidente Lula, que eu conheci ainda menino, a ajuda que ele me deu e a meu Estado eu prezo muito.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>O PT diz que o senhor é uma espécie de monstro criado por Lula, que o ajudou muito com recursos.</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Pago preço do ciúme que muitos têm. Mas Lula sabe também que conta conosco. Em 1989, [o avô de Campos, Miguel] Arraes era governador de Pernambuco, tendo voltado de 16 anos do exílio, e o PT gritava na porta do palácio: "Arraes, caduco, Pinochet de Pernambuco". Mas isso não impediu meu avô de abraçar a primeira eleição de Lula, porque nós não fazemos política tendo como referência a guerra de espaço, de aparelhar, de ter uma garrafa a mais [no governo]. Nossa referência na política é o interesse do povo e do país.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>O PT aparelha?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não. Estou dizendo que somos diferentes, formas diferentes de pensar, ver o mundo. Você não pode imaginar que o Brasil deste tamanho vai ter um partido único, que vai ser dono da verdade, dono do poder, dos 5.000 municípios, dos 27 Estados, do Brasil, por um século. Você não pode imaginar que esse seja o projeto do povo brasileiro. É bom que tenha alternância de poder. É importante ter a perspectiva do contraditório.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Em 2014 serão 12 anos de PT no poder. É muito?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Acho que dá para ter 16. Eu só, não. A sociedade também está achando. Como o PSDB está em São Paulo há 16 anos.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>E está bom 16 anos de PSDB em São Paulo?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
O povo achou que sim.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Dá para ter 20 anos de PT?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Vinte? Há um ciclo que vai se abrir no Brasil depois de 2014. É um ciclo até geracional, tanto na oposição quanto no campo do governo. Agora, atropelar isso em nome de projeto pessoal não é uma coisa correta. Dilma está presidente da República sem nunca ter pedido para ser candidata.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>A base aliada reclama de Dilma. O senhor faz algum reparo ao estilo dela?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Ela tem a base muito ampla. Acho que não há dificuldade insuperável. Vamos ajudá-la a proteger o Brasil da crise. Não podemos permitir que joguem a presidente nesse debate da eleição municipal.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Mas ela entrou na articulação de Belo Horizonte.</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Em BH eu compreendo, da mesma forma que ela compreende minha articulação aqui em Recife. Precisamos dar força a ela para o governo ganhar [na economia] o ano de 2012. Dilma não tem por que jogar carga ao mar.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>É um pedido para ela não ajudar Humberto Costa [candidato petista de Recife]?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Não. Tem coisas que não se pede, eu sei que ela é justa.</div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
<b>Se 2014 é o ano da Dilma, e 2018 será um novo ciclo, não há mais espaço para o Lula?</b></div>
<div style="font-family: verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">
Lula sempre terá espaço. Agora, o que eu tenho ouvido dele é que o seu grande objetivo é ajudar Dilma a se reeleger.</div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-52933797003918020642012-06-29T16:10:00.000-03:002012-07-03T08:34:43.777-03:00PSB de Salvador apoia Pelegrino e lança chapa com 20 mulheres candidatas à Câmara Municipal de Salvador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-FKnPgLNwgJqA7J_9QlJK_3y88yhSLyDcxD-pkideySSZBFEJw5JkXzIFAFU5voQc6f72NXANqirsmaGBS6YI50em4TiV1SEwaH5G5NiGhfb2KQvlyWkLerufeJ3zhonP9BM5hrLQoQE/s1600/psbcon7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-FKnPgLNwgJqA7J_9QlJK_3y88yhSLyDcxD-pkideySSZBFEJw5JkXzIFAFU5voQc6f72NXANqirsmaGBS6YI50em4TiV1SEwaH5G5NiGhfb2KQvlyWkLerufeJ3zhonP9BM5hrLQoQE/s400/psbcon7.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em concorrido evento realizado no Clube Fantoches, no 2 de Julho, o PSB realizou seu congresso municipal que homologou a chapa de candidatos a vereador e vereadoras e decidiu pelo apoio do partido à candidatura do Deputado Nelson Pelegrino do Partido dos Trabalhadores, à cadeira de Prefeito do município de Salvador. Presentes ao congresso municipal do partido, a senadora Lídice da Mata e os deputados estaduais, Sargento Isidora e Capitão Tadeu Fernandes enfatizaram a necessidade de mudança na forma de administração da cidade de Salvador, marcada pela descontinuidade administrativa e falta de planejamento urbano. Entre as principais questões mencionadas no evento, a deficiência na saúde pública , nos transportes e na mobilidade urbana, foram destacados como deficiências atuais na gestão da cidade. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3ZIq5jRbFT_q27-pEHZS5LuBO_5yXD9CFCQhyJz3sJ6iRqN2pm_V8_CbRfWQNpeHovIf-eU9vW3VBLnxi1FCTjOFQS7qZm-2KrxvhsQQElQZ8D_Tanw0Gxnq0aFA92IBs_PQY0XX-jw/s1600/psbcon9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu3ZIq5jRbFT_q27-pEHZS5LuBO_5yXD9CFCQhyJz3sJ6iRqN2pm_V8_CbRfWQNpeHovIf-eU9vW3VBLnxi1FCTjOFQS7qZm-2KrxvhsQQElQZ8D_Tanw0Gxnq0aFA92IBs_PQY0XX-jw/s400/psbcon9.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLjGVL1xQsefO8qjK9Pv2dQcEfZy-1DHpILShIG5exPGZS_DBnlhVUYYtZ01gTBS7nT27rMRBaPpJNzlyltFupcaxy33Hulm98i33wFlBcQ23G6f-QjWJE8tiHH0sBZoYWDYn_Ocn8TBA/s1600/psbcon5.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLjGVL1xQsefO8qjK9Pv2dQcEfZy-1DHpILShIG5exPGZS_DBnlhVUYYtZ01gTBS7nT27rMRBaPpJNzlyltFupcaxy33Hulm98i33wFlBcQ23G6f-QjWJE8tiHH0sBZoYWDYn_Ocn8TBA/s320/psbcon5.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBodn6cXEJjz3AnEPmJsx0Crj0L9K33dFCBaawImk-Wj8cWn_aWozB312PRylRNQXTyHq3eIVPo4zZPfXxy7yFHSsPKLFUoUqQZQ7AEThk7CGPUjnIDKSp1RI4oQbMjhhcZjTtBJ1RIBU/s1600/sergiogaudenzzi.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBodn6cXEJjz3AnEPmJsx0Crj0L9K33dFCBaawImk-Wj8cWn_aWozB312PRylRNQXTyHq3eIVPo4zZPfXxy7yFHSsPKLFUoUqQZQ7AEThk7CGPUjnIDKSp1RI4oQbMjhhcZjTtBJ1RIBU/s400/sergiogaudenzzi.jpg" width="147" /></a><span style="background-color: yellow; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com o representante do PSB - Bahia, na executiva nacional do partido, </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sérgio Gaudenzi </b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(foto),</span></span><span style="background-color: yellow;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> o PSB apoia o candidato do PT, Nelson Pelegrino, agora em 2012, mas já se prepara para as eleições de 2014, que deverá eleger a primeira governadora da Bahia, a atual Senadora </span><b style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">Lídice da Mata.</b></span><br />
<span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih5XYK4jZIeW9_NTZ9S9LJk-TSKFkFgzVpjnTnAUhd0AM_fQkSVtfPGGE3e0mc-XJTgjX2BuC5E4f4FK_QKOgoL3PYKZ9_ruz62Ndiy5gtCFf-NsxipBO-RJA7rgkQXfcshCwkX1cpTAA/s1600/psbcon3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih5XYK4jZIeW9_NTZ9S9LJk-TSKFkFgzVpjnTnAUhd0AM_fQkSVtfPGGE3e0mc-XJTgjX2BuC5E4f4FK_QKOgoL3PYKZ9_ruz62Ndiy5gtCFf-NsxipBO-RJA7rgkQXfcshCwkX1cpTAA/s400/psbcon3.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante o Congresso os mais de 80 candidatos e candidatas do PSB à Câmara Municipal saudaram os congressistas e o candidato da coligação, deputado federal </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nelson Pelegrino (PT)</b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> e afirmaram a capacidade do PSB de Salvador em eleger até 4 representantes para a CMS.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">A chapa de mais de 80 candidatos terá forte presença de mulheres, pessoas com necessidades especias, como a candidata Luiza Câmara, e afrodescendentes, entre eles, Nadinho (foto) e o cantor e compositor Gerônimo. </span><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: left;">Nas fotos alguns dos candidatos do PSB para a Câmara Municipal de Salvador</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSnxKK891c63jHYfNlj79oQyrrC_HRjHhhlheM8hpXmYa2oVd9a-KOhjNrkBjWaWAmy_08lcGujypiyi82J74ifQ1Pi6TpeyDjPriaQHjQIIwvQXCe1UjP72LL-RTHw2qQR1sQUq9kkI8/s1600/motumba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSnxKK891c63jHYfNlj79oQyrrC_HRjHhhlheM8hpXmYa2oVd9a-KOhjNrkBjWaWAmy_08lcGujypiyi82J74ifQ1Pi6TpeyDjPriaQHjQIIwvQXCe1UjP72LL-RTHw2qQR1sQUq9kkI8/s400/motumba.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: left;"> </span></span></span><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: left;"><b><span style="font-size: x-small;">*Texto escrito por Osvaldo Campos Magalhães (foto acima). Engenheiro Civil , especialista em Mobilidade Urbana e Transportes e Mestre em Administração foi o criador e é o editor deste informativo eletrônico. É filiado ao PSB e foi candidato a vereador em 2008, com o slogam Salvador levada a Sério!</span></b></span><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: left;"><b><span style="font-size: x-small;"> </span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-17509628263334365492012-06-27T14:07:00.000-03:002012-06-27T16:12:59.078-03:00PSB quer Pelegrino e Alice em 2012 e Lídice governadora em 2014<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2zIMS0G1ZZ4DxZD8Iem2fn17-Yh86m5FYA9RvckJ6q4oK2LwAPnaeKbsOqDTL6wVMCG520Wfo01jK5mojEAYtCh1RhvhGlaKaVsnCxmvFcHAOENO7xwVcUAat9yX8yEkYawMxtWPIiw/s1600/180209_274944405945767_741414221_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2zIMS0G1ZZ4DxZD8Iem2fn17-Yh86m5FYA9RvckJ6q4oK2LwAPnaeKbsOqDTL6wVMCG520Wfo01jK5mojEAYtCh1RhvhGlaKaVsnCxmvFcHAOENO7xwVcUAat9yX8yEkYawMxtWPIiw/s200/180209_274944405945767_741414221_n.jpg" width="200" /></a><span style="color: red;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">“O PSB afirma sua tradição de esquerda ao apoiar a candidatura de Nelson Pelegrino(PT) para prefeito de Salvador e defende a formação da chapa majoritária com Alice Portugal (PCdoB) como vice-prefeita. Nosso projeto é eleger Pelegrino eAlice em 2012 e Lídice governadora em 2014”. Foi o que afirmou o dirigente estadual do PSB, Antônio Carlos Tramm, que representou a presidente estadual do partido, senadora Lídice da Mata, durante a coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje para oficializar o apoio à candidatura de Nelson Pelegrino.</span></span></div>
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">O presidente do PSB em Salvador, Waldemar Oliveira informou que o partido fará aliança na chapa proporcional com o Partido da Pátria Livre (PPL) e as duas agremiações lançarão juntas 86 candidatos e candidatas à vereança. </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">“Estamos com Nelson Pelegrino e defendemos a união das esquerdas por amor a Salvador. Nossa única exigência ao PT é de que nossos candidatos e candidatas nas proporcionais recebem tratamento igualitário aos dos demais partidos aliados”, defendeu.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Nelson Pelegrino, por sua vez, reconheceu a maturidade política do PSB e agradeceu o apoio dos socialistas. “Sei que a decisão de apoiar minha candidatura partiu da direção nacional do PSB e da postura vanguardista da senadora Lídice da Mata”, afirmou o petista.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">O petista citou também ações importantes da gestão de Lídice como prefeita como o programa Cidade Mãe, a realização de ligações entre vias urbanas e a pesquisa de origem e destino dos usuários de transporte coletivo para definição dos roteiros das linhas de ônibus.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo ele, as conversas com os partidos da base do governo Wagner continuam e sua expectativa é que até sexta-feira (29) seja confirmado o nome do candidatoou candidata a vice.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">Também na sexta, o PSB-Salvador realizará seu Congresso Municipal (Convenção), às 9horas, no Clube dos Fantoches, no Largo Dois de Julho, com a finalidade de homologaras decisões anunciadas hoje pelo partido.</span></span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-28144604125195482952012-06-12T23:22:00.000-03:002012-06-12T23:22:02.247-03:00OS PROFESSORES SÃO ESSENCIAIS<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: 19px; line-height: 21px;"><u><br /></u></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Tenho 50 anos e fazendo as
contas rapidamente, entre o 1º, 2º graus,
universidade (dois cursos superiores), duas pós-graduações, seminários e cursos
em geral, ao longo da minha vida, passei mais de 20 (vinte) dentro de salas de aula<b>, ao lado de Professores.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">O pais saiu do regime militar,
veio uma nova ordem institucional com a Constituição, já elegemos 4 presidentes
em 6 eleições diretas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O Brasil ganhou mais duas copas do
mundo, outros esportes cresceram, evoluíram, particularmente o Voleibol (de
quadra e praia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A tecnologia eletrônica e as
comunicações dão passos espetaculares no mundo e por aqui também, e vamos sediar
uma Copa e uma Olimpíadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Mas, infelizmente no Brasil e na
Bahia , a administração pública em todos
os níveis não prioriza a educação e continuamos a ter uma baixa qualidade no
nível de ensino nas escolas públicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">E o mais grave é que o drama dos
professores baianos e brasileiros permanece em relação aos salários e as
condições de trabalho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Este flagelo como os efeitos da seca
no nordeste, parece insuperável e povo
do sertão, assim como os professores esperam reconhecimento, justiça social e
condições dignas pra sobreviver. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como nordestino e um eterno aluno, clamo
por justiça, para os atingidos pela seca e para os professores baianos e
brasileiros.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Chega de carros pipas e cestas básicas
para os nordestinos da seca, chega de abonos e penduricalhos nos contracheques
dos professores. Salário digno pra todos, sejam ativos ou aposentados</span></u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">.
Água, infraestrutura, crédito,terra para os trabalhadores rurais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Tenho respeito, admiração e
saudade dos meus professores, é uma pena que meus sentimentos e da maioria dos
brasileiros, não se tornam uma doença contagiosa para contaminar, prefeitos,
governadores, presidentes....<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> "Melhor seria que não
houvesse imperadores e ditadores em lugar nenhum, mas se houver, que se curvem
diante dos professores." Edmo
D’El-Rei Lima</b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"> Edmo D’El-Rei Lima edmolima2010@hotmail.com<o:p></o:p></span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-69534561752443391642012-06-10T20:41:00.000-03:002012-06-10T20:41:09.658-03:00SEMINÁRIO CONSTRUÍNDO UM BRASIL SUSTENTÁVEL É PROMOVIDO PELA JSB<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY-yfCmv20AxT93FIS_ZnW3VHnw7O7704wv5Vv7vw7IUOUbNd8mnNQ-91wyGDVFgOQXwnskpQTvXiRAlN_4JLgfW-mbu5oulr0ZVFm_Lewe_t_qIASLUJeoMsuFU4FhZXw1otsA2cmpE8/s1600/ENCONTRO+jsb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY-yfCmv20AxT93FIS_ZnW3VHnw7O7704wv5Vv7vw7IUOUbNd8mnNQ-91wyGDVFgOQXwnskpQTvXiRAlN_4JLgfW-mbu5oulr0ZVFm_Lewe_t_qIASLUJeoMsuFU4FhZXw1otsA2cmpE8/s320/ENCONTRO+jsb.jpg" width="320" /></a></div>
<br />PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-83392295097669162202012-06-01T20:35:00.006-03:002012-06-01T20:39:57.462-03:00EDITAL DE CONVOCAÇÃO PSB<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;"><span style="background-color: yellow; color: red;">A executiva Municipal de Salvador, no uso das suas atribuições, convoca os membros do Diretório e seus respectivos suplentes para comparecerem a reunião do referido Diretório Municipal que será realizado no dia 14 de junho de 2012, das17:000 às 21 horas, na sede do partido cito a rua Banco dos Ingleses nº 04 Campo Grande Salvador - Bahia com a seguinte ordem do dia:</span></span><br />
<span style="background-color: yellow; color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow; font-size: 13px;">01- Fixação da data do Congresso para escolhas de candidatos prefeito, vice, vereadores.</span></span></span></div>
<span style="color: red;"><span style="background-color: yellow; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow; font-size: 13px;">02- Definição sobre coligações para a chapa majoritária e proporcional.</span></span></span></div>
<span style="color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="color: red; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow;">Salvador, 01 de maio de 2012.</span></span></span></div>
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow; color: red; font-size: 13px;">Waldemar Oliveira</span></span></div>
</div>
<span style="background-color: yellow; color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow; font-size: 13px;">Presidente do Diretório Municipal</span></span></span></div>
</div>
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span></span><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span style="background-color: yellow; color: red; font-size: 13px;">PSB-Salvador/BA</span></span></div>
</div>
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969); font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-83524566826329149342012-05-18T19:18:00.001-03:002012-05-18T23:35:55.795-03:00Feira de Turismo da Bahia discute a questão dos transportes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcHGpKjHMp18gUhlpMgakKG8pExGobV28HB-Ua9883ZlY9hhHpFkCB0WInPuCcVilb0SenLNSfp1IS0glkgMCsaLg9sGdZqJtKkzQETlYJSQFD4_dQKbRYl4iWRfKrCRJOnyjHXWBXDs/s1600/marcolomanto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfcHGpKjHMp18gUhlpMgakKG8pExGobV28HB-Ua9883ZlY9hhHpFkCB0WInPuCcVilb0SenLNSfp1IS0glkgMCsaLg9sGdZqJtKkzQETlYJSQFD4_dQKbRYl4iWRfKrCRJOnyjHXWBXDs/s320/marcolomanto.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro Salão de Turismo da Bahia reuniu representantes dos principais destinos na Bahia e todo <em>trade</em> turístico do Estado. Em concorrida palestra do diretor da Embratur, o baiano Marco Antonio Lomanto, as principais estratégias de divulgação do destino Brasil e de captação de eventos internacionais para o país foram apresentadas. Frisando que a estratégia atual de captação de turistas internacionais se fixou nos 17 principais países emissores, entre os quais se destacam, USA, Espanha, Portugal, Argentina, Itália, Alemanha e França.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em intervenção oportuna durante os debates, o consultor de transportes e conselheiro da Fieb , <strong>Osvaldo Campos (PSB/BA),</strong> sugeriu ao diretor Marco Lomanto, a elaboração de uma estratégia conjunta, da Embratur com o BNDES , com o objetivo de estruturar, em parceria com o setor privado, uma grande companhia áerea brasileira de atuação global, nos moldes da antiga VARIG, questão estratégica para a atração de um maior número de turistas internacionais. Lembrou que o Chile desenvolveu esta estratégia, tanto no setor aéreo, com a globalização da LAN - Linhas Aéreas Nacionais,, hoje a maior empresa área latino americana, quanto no setor naval, com a CSAV, Companhia Sul Americana de Vapores, também maior empresa de transporte marítimo da América do Sul.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtabkCA9UDEwOZkx8MKWgXR3YCqyQnIG1LLIvxpUDHoPJH1icBLfqKchjjuYXlkyC33KuUFsBR7iMH8YNwpBEtUeo6G761zFo1nuLbfvS28zw4ItK_EeQIPVP0fw44nr9DMf4K2cXvk4I/s1600/leonellisalao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtabkCA9UDEwOZkx8MKWgXR3YCqyQnIG1LLIvxpUDHoPJH1icBLfqKchjjuYXlkyC33KuUFsBR7iMH8YNwpBEtUeo6G761zFo1nuLbfvS28zw4ItK_EeQIPVP0fw44nr9DMf4K2cXvk4I/s320/leonellisalao.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Presente à palestra, o Secretário de Turismo do Estado da Bahia, <b>Domingos Leonelli (PSB)</b> elogiou a proposta do consultor e recomendou à Embratur esforços para uma maior participação do segmento de turismo sobre as decisões da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A consultora e ex- presidente da Bahiatursa, Maria Emília, elogiou a estratégia de atuação da Embratur que previlegia a captação de turistas das Américas, principalmente da Argentina , Estados Unidos e México. Salientou que a questão do tempo de viagem, num trajeto internacional, é um dos principais fatores na escolha do destino turístico internacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A <strong>Feira de Turismo</strong> prossegue amanhã, no Pavilhão de Feiras do Centro de Convenções. A entrada é franca.</span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-8456563482375309412012-05-07T06:24:00.001-03:002012-05-07T06:26:40.084-03:00Petistas temem ação de Lídice<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDbBrvTp1NmhWp25x9adkmRE3Tj9YTRdCKatdg8xVZqrO8YMiKPFTdFxEGa2dhWaMZjouclrG1KXKOSlQkS4Pz3PEZJetRA_N6zIgk9BIK-GAV38lsixxnH1iu2rBpz0QRg0WfKR_m-RA/s1600/lidicemata.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDbBrvTp1NmhWp25x9adkmRE3Tj9YTRdCKatdg8xVZqrO8YMiKPFTdFxEGa2dhWaMZjouclrG1KXKOSlQkS4Pz3PEZJetRA_N6zIgk9BIK-GAV38lsixxnH1iu2rBpz0QRg0WfKR_m-RA/s320/lidicemata.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="textoVermelhoBold" style="color: #cc3300; font-weight: bold; text-align: -webkit-left;">Política </span></span><br />
<span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="tituloAzul" style="color: #007cc3; font-weight: bold; text-align: -webkit-left;"></span><span style="text-align: -webkit-left;"></span><span class="data9" style="color: #7e7c7c; text-align: -webkit-left;">Publicada na Tribuna da Bahia:</span><span style="color: #007cc3; text-align: -webkit-left;"><b>Lilian Machado - <span style="font-size: xx-small;">REPÓRTER</span></b></span></span><br />
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: -webkit-left;">
</div>
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="text-align: -webkit-left;">
<span style="background-color: yellow;"><span class="texto12Normal" style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="texto12Normal" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><taghw style="background-color: yellow;"><taghw> A semana promete ser de bastante movimentação no PSB baiano. Os membros da executiva municipal da sigla devem pressionar a senadora Lídice da Mata, principal líder e presidente do partido em âmbito estadual, a se candidatar para a disputa ao Palácio Thomé de Souza. O fato já vem sendo observado pela articulação política do pré - candidato petista à Prefeitura, Nelson Pelegrino (PT), conforme nota no </taghw><a href="http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=114356#" rel="nofollow" style="border-bottom-color: initial; border-bottom-style: dotted; border-bottom-width: 1px; color: #009900; cursor: pointer;">site</a> Política Livre ontem. É certo que os petistas teriam notado um movimento “suspeito” da senadora com os vereadores de siglas aliadas. </taghw></span></div>
<span class="texto12Normal" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: yellow;">
</span><div>
<div style="background-color: yellow;">
<span style="background-color: yellow;"><taghw></taghw></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;">Ela teria ligado para parlamentares com intuito de conversar sobre a cidade, “em clara posição de quem quer auscultar o pulso do município e dos agentes políticos que mantêm contato direto com as comunidades das regiões mais pobres da cidade”. Conforme diz a nota, trata-se de iniciativa típica de quem quer se manter, no mínimo, no jogo sucessório. A incerteza é se Lídice estaria se movimentando com o intuito de protagonizar o processo ou ser apenas coadjuvante. O temor dos petistas se explica no fato, de a senadora se apresentar bem nas avaliações internas dos partidos. </span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;">Até o momento, a senadora não bateu o martelo sobre a pré-candidatura. Em recente conversa com a reportagem da Tribuna, ela disse que as convenções é quem iriam definir a questão. Mas há quem diga que é possível o seu ingresso na disputa antes disso e há uma movimentação do partido nesse sentido. Na semana passada, o presidente estadual de um partido da base do governo Wagner (PT) - que pediu anonimato - chegou a afirmar que “eles (PT) não se enganem, não. Lídice vem aí e pode ser para decidir...”. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<taghw style="background-color: yellow;">O deputado estadual Capitão Tadeu se coloca como pré-candidato, mas disse que se ficar decidido que a senadora é a candidata ele ficará feliz e ainda fará campanha. Segundo ele, na última reunião do diretório municipal houve uma enquete em que a maioria respondeu que não queria apoiar a pré-candidatura de Pelegrino. O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos também deixou claro que o partido deve ter candidatura própria nas principais capitais, fato que deve mexer ainda mais no cenário de pré-candidaturas da base em Salvador (LM).</taghw></div>
<div style="text-align: justify;">
<taghw style="background-color: yellow;">A vitória dos Socialistas na França contribuem também para um ambiente favoravel à volta dos Socialistas ao poder em Salvador.</taghw></div>
</span></div>
<span style="background-color: yellow;"><span class="data9" style="color: #7e7c7c; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: -webkit-left;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="data9" style="background-color: yellow; color: #7e7c7c; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: -webkit-left;"><b><span style="font-size: x-small;">Publicada na Tribuna da Bahia em 07/05/2012 01:02| Atualizada: 07/05/2012 00:58</span></b> </span></div>
<span class="data9" style="background-color: white; color: #7e7c7c; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: -webkit-left;">
</span>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-80063982621312779692012-05-06T06:14:00.001-03:002012-05-06T06:16:51.251-03:00A Bahia e a UNASUL <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMV_VfPF-krQQrxiN65BwdPEQMtPEWy1ekmbIDsK9h6xfLmY3JQy9LK8fYXfOaNmTBaqaqRyyxalHMGwZXm2IBS9hbpM5G_CJw3livdsS2ZbDcv-C0J6yqVxxEJZ8dBdP0SIQWcooDDNc/s1600/psb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMV_VfPF-krQQrxiN65BwdPEQMtPEWy1ekmbIDsK9h6xfLmY3JQy9LK8fYXfOaNmTBaqaqRyyxalHMGwZXm2IBS9hbpM5G_CJw3livdsS2ZbDcv-C0J6yqVxxEJZ8dBdP0SIQWcooDDNc/s400/psb.jpg" width="400" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Osvaldo Campos Magalhães<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No
dia 24 de abril a FIESP promoveu em São Paulo a apresentação da Agenda de
Projetos Prioritários consolidados pela </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">União das Nações Sul-Americanas -</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">UNASUL, através do Conselho
Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento. No evento, denominado “Fórum de
Infraestrutura da América do Sul - 8 Eixos de Integração”, </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">foram apresentados os </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">88 projetos
individuais, integrados em 31 projetos estruturantes.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
maioria das obras é de transporte – apenas dois são de energia – e deverão representar
investimentos estimados em 21 bilhões de dólares. A meta é que os projetos
sejam concluídos até 2022.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O principal objetivo do evento realizado
pioneiramente pela FIESP, e que será replicado em outras cidades da América do
Sul, foi o de divulgar os 88 projetos para o setor empresarial brasileiro,
visto que , a maioria deles será realizada através das diversas modalidades de
parcerias público privadas, já institucionalizadas nos diversos países
integrantes da UNASUL. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lembremos que a Comunidade Sul-Americana de
Nações, foi criada em 2003 e posteriormente denominada União das Nações
Sul-Americanas. Por decisão dos Chefes de Estado e de Governo da América do Sul,
foi criado, em 2009, o Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento
(COSIPLAN). Finalmente, em 2011, entrou em vigor o Tratado Constitutivo da
UNASUL, ano em que, sob a presidência brasileira do foro, foi aprovada a Agenda
de Projetos Prioritários de Integração (API).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conforme enfatizado pelo Ministro das Relações
Exteriores Antônio Patriota durante o evento na FIESP <i>“a América do Sul é a prioridade da política externa do Brasil e o
projeto sul-americano em que estamos engajados reflete uma visão de Estado”.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É certo, que os projetos definidos como
prioritários pela COSIPLAN, representam apenas 11,8% do Portfólio de projetos
de infraestrutura da UNASUL, que atingem o montante de 116 bilhões de dólares e
compreendem nove eixos de integração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: yellow; background-image: initial; background-origin: initial; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O que não se justifica é que o único eixo de
desenvolvimento e integração da América do Sul que não foi contemplado na sua
Agenda de Projetos Prioritários foi justamente o que contempla a Bahia e o
Nordeste brasileiro. Denominado de eixo “Interoceânico”, prevê como sua obra
mais emblemática a ligação ferroviária entre portos do oceano Pacífico com os
portos do oceano Atlântico localizados no litoral do Estado da Bahia. Ainda
mais estranho é que a Ferrovia de Integração Leste-Oeste é um dos projetos
prioritários do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, e já está sendo
construída, apesar dos contínuos obstáculos criados pela burocracia estatal
brasileira, e, certamente estará concluída antes de 2022, dentro do horizonte
definido pela UNASUL para sua Agenda de Projetos Prioritários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A
ligação ferroviária entre o Pacífico e o Atlântico existe na América do Norte há
mais de um século, e, possibilitou a integração física e o impressionante
desenvolvimento econômico do Canadá e dos Estados Unidos no século XX. Na
América do Sul, foi planejada pioneiramente pelo engenheiro baiano Vasco Neto e,
incorporada ao planejamento estadual baiano através do PELTBAHIA, ainda em
2001. Lembremos que os grandes mercados consumidores dos produtos brasileiros
se encontram na ÁSIA, e que os custos logísticos para a exportação de grãos do
oeste baiano e do Brasil central seriam extremamente beneficiados pela
concretização do eixo “Interoceânico”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Com
a decisão do COSIPLAN, sob a presidência brasileira, de excluir dos projetos
prioritários de integração e desenvolvimento da América do Sul o eixo
denominado “Interoceânico”, o que se constata, mais uma vez, é que o Nordeste
fica relegado a segundo plano em termos políticos e econômicos e que irá perder
esta oportunidade única, que irá implantar, em uma década, projetos de
infraestrutura para melhorar a conexão entre as quase 400 milhões de pessoas
que vivem na porção sul das Américas e suas respectivas economias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Com
a reunião programada para acontecer em Salvador nos próximos dias entre os
Secretários de Planejamento do Nordeste, para discutir justamente projetos de
infraestrutura de transportes, este certamente será uma das principais questões
a serem analisadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: yellow;"><span style="color: red;">*Osvaldo
Campos Magalhães, é membro do Conselho de Infraestrutura da Federação das
Indústrias do Estado da Bahia – Email: magalhaes.oc@gmail.com</span></span><o:p></o:p></span></b></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-42252149091191841222012-05-04T05:40:00.000-03:002012-05-04T08:22:56.435-03:00Lídice sobre a CPI do Cachoeira : Temos que colocar foco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1SMpBh-4cgcok3Tc53f76U6t_uYgQ4ZlDMMfJvrwRORq64Bm0G37A3olHtws9KLhZHWkIQCM-jyjHLBJOlR3cesmz8qXXJA3eGzYIgjBux7V36LYIV-oblM7IMlwVCftfG1nxF5WzQL0/s1600/lidice.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1SMpBh-4cgcok3Tc53f76U6t_uYgQ4ZlDMMfJvrwRORq64Bm0G37A3olHtws9KLhZHWkIQCM-jyjHLBJOlR3cesmz8qXXJA3eGzYIgjBux7V36LYIV-oblM7IMlwVCftfG1nxF5WzQL0/s200/lidice.bmp" width="200" /></a></div>
Agilidade é a palavra de ordem da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) para o sucesso da CPMI do Cachoeira. Na opinião da representante baiana na comissão parlamentar que investigará o envolvimento do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos, não há motivos que justifiquem uma prorrogação do prazo para apuração, depoimentos e votação do relatório, apesar do volume de provas a serem analisadas. O prazo regimental da CPMI é de 120 dias, prorrogáveis por mais 60. Nesta quarta-feira, (02), Lídice testemunhou a entrega das nove mídias digitais das informações relativas às operações Monte Carlo e Vegas, em poder do Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e ao relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). "A tentativa de prolongar a CPI à luz dos holofotes pode levar a alguns exageros. Temos que colocá-lo no foco correto", declarou Lídice, que afirmou não ter opinião formada em relação à polêmica em torno da criação ou não das subrelatorias, mas que, em princípio, é favorável a tudo o que venha favorecer a agilidade do trabalho. "De qualquer forma vai ter de haver grupos de trabalho, é impossível restringir a uma pessoa só o o volume de informações da CPI". Para a senadora, o fato de já ter parte de seus envolvidos punidos com prisão, caso de Carlinhos Cachoeira, ou mesmo em processo de investigação pelo Conselho de Ética do Senado, como o senador Demóstenes Torres, torna a CPMI do Cachoeira "peculiar". Lídice acredita que um dos desafios da comissão será responder de forma equilibrada à expectativa da opinião pública criada com a divulgação de gravações pela imprensa. De qualquer forma, admite ser assustador o nível de influência exercida por Cachoeira entre políticos. "É chocante a desenvoltura que ele tratava com as autoridades".PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-57376072835935929062012-04-27T06:06:00.000-03:002012-04-27T06:07:37.610-03:00PSB Salvador apoia a Rede de Cidades Sustentáveis<iframe width="530" height="335" src="http://www.youtube.com/embed/qxRwUrAx0h0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-9690723154502456032012-04-10T08:39:00.001-03:002012-04-26T20:23:41.324-03:00Lídice da Mata defende maior participação das mulheres na política e na vida pública brasileira<iframe width="541" height="455" src="http://www.youtube.com/embed/zOa8TaPuoTU" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6013049099823887194.post-40324616524872027822012-04-07T09:01:00.000-03:002012-04-07T09:02:25.367-03:00A sabatina dos candidatos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBsX-Cye_siKwLkhHZWMyD9N6EDHJ1pyuai6y24pxklo0ltIRnynOCjqATJue8nvxruM392CIO-P5VfbpfGQ9PDa7XtF6n2hC9kV6EWLnGeT7wmLOLkjuIt74O_GGOzAmJX0_Bb_bxLfw/s1600/salvadorjcgomes.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBsX-Cye_siKwLkhHZWMyD9N6EDHJ1pyuai6y24pxklo0ltIRnynOCjqATJue8nvxruM392CIO-P5VfbpfGQ9PDa7XtF6n2hC9kV6EWLnGeT7wmLOLkjuIt74O_GGOzAmJX0_Bb_bxLfw/s1600/salvadorjcgomes.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><strong>JC Teixeira Gomes*</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #5d5d5d; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: red;"><span style="background-color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif;">A minha proposta de instituir um curso de história da Bahia, para todos
os canditados à Prefeitura de Salvador, obteve dos leitores a maior aprovação.
Restringi-me, inicialmente, à capital baiana, pelo estado de devastação a que
chegou Salvador nos últimos anos.<br />
Se é certo que ninguém fracassa por vontade deliberada, passei a considerar que
o desgoverno da nossa capital decorre, por parte dos dirigentes municipais, do
desconhecimento das nossas tradições e do legado do nosso acervo urbanístico e
arquitetônico.
<br />
Tudo, enfim, que pode ser corrigido com uma dose de leitura colhida nos, livros
ignorados pelos políticos, mas necessários para a melhor compreensão de
Salvador e da sua real dimensão no contexto nacional.<br />
Sim, porque não é possível deixar de admitir que só a ignorância explica a
agressão urbanística, arquitetônica e ambiental que Salvador sofreu nos últimos
oito anos.<br />
Poderão argumentar que fatos escandalosos como a inércia ante o metrô que não
funciona, a degradação prematura da Avenida Paralela, o abandono da orla
marítima, a ausência de novos escoamentos para o tráfego insuportável, a
aberração urbana representada pelo insolúvel problema do Aeroclube, numa área
plantada à beira-mar, que qualquer cidade do mundo se orgulharia de valorizar,
a ruína do Centro Histórico são itens que não dependem de leitura ou formação
cultural. Ledo engano.<br />
Todo o acúmulo desses angustiantes problemas decorre do alheamento municipal
diante das particularidades de Salvador e da feição única da sua realidade
topográfica e urbanística, acrescentemos a desinformação cultural, que se
corrige com leituras adequadas, que até poderão servir para dar um verniz à
mera ambição do poder.<br />
Estou esperando que se defina a sucessão para cobrar dos canditados à
prefeitura uma posição quanto à minha proposta. No momento, lembro que todos
eles lucrarão lendo (nem precisa ser de modo exaustivo) obras de Edson
Carneiro, Afrânio Peixoto, Alberto Silva, Afonso Ruy, Luís Monteiro da
Costa, Milton Santos, Pinto de Aguiar, Pedro Calmon, Kátia Mattoso. A poesia
imensa de Castro Alves, a satírica de Gregório de Mattos (para que aprendam
como o poder é ilusório), os romances do ciclo baiano de Jorge Amado.<br />
E, entre os autores contemporâneos, a mestra Consuelo Novais Sampaio, com seu
prodigioso tratado sobre as tradições urbanísticas da Bahia; o poeta Rocha
Peres, demolidor dos demolidores da velha Sé; os eruditos Cid Teixeira, Dias
Tavares e Waldir Oliveira, que vasculharam a história e a economia da nossa
terra.<br />
De quebra, poderiam olhar fotos de Pierre Verger e Voltaire Fraga para avaliar
a perda da dignidade urbanística da Bahia. A esses nomes acrescento o de
Consuelo Pondé, para que, à frente do Instituto Geográfico e Histórico,
organize em sessão pública, com transmissão pela TV, a sabatina de todos os
canditados. Veremos então se aprenderam algo, a fim de bem administrar
Salvador.<br />
Na parte da imprensa, recomendo aos candidatos a leitura quinzenal da trinca de
valor aí do lado direito, meus queridos colegas Waltinho Queiroz, incansável em
denunciar a desfiguração do Carnaval e das festas populares da cidade; Luiz
Mott, paladino e advogado da nossa continuidade cultural; e Dimitri
Ganzelevitch, imperador de Santo Antônio Além do Carmo, que, em artigo recente,
fez denúncia estarrecedora em A TARDE: os ratos invadiram o bairro pelo
lixo que a prefeitura ali permite acumular-se. Desses três bravos mosqueteiros
serei apenas o D'Artagnan no exílio, levado pelo meu sôfrego coração e pela
pena de aço.<br />
Como minha proposta é para valer, terminarei citando Casimiro de Abreu: <b>"Todos
cantam sua terra, também vou cantar a minha, nas débeis cordas da lira, hei de
fazê-la rainha"</b>.<br />
Pois, enfim, esta é a vocação de Salvador da Bahia: ser a rainha das terras
brasileiras, e não a mendiga desfigurada e coberta de andrajos em que a
transformaram nos últimos anos.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #5d5d5d; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="background-color: yellow; color: red; font-family: Verdana;">JC Teixeira Gomes é jornalista, membro da Academia Baiana de Letras. Articulo publicado em A TARDE - 10/03/2-12</span></span></div>PSB Salvadorhttp://www.blogger.com/profile/17686055912792536881noreply@blogger.com0