quarta-feira, 14 de abril de 2010

Leonelli apóia ação do Conselho Baiano de Turismo para manutenção do Hotel da Bahia

O ex-secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli apóia integralmente o CBtur na representação que fez ao Ministério Público Estadual (MPE), na tentativa de impedir o leilão do Hotel da Bahia, bem como o tombamento provisório produzido pelo IPAC. Ele afirma ainda que a Aerus, proprietária do imóvel, teve um comportamento não ético ao não cumprir o acordo assumido com o Governo da Bahia e o trade turístico, durante reunião no último dia 3 de março, em reunião na Setur. Leonelli lembra que a Setur acompanhou todo o desenrolar dos acontecimentos sobre o Hotel da Bahia, ainda que o Estado não possa influir em operações privadas. O ex-secretário lembrou que governo e trade iniciaram uma ação rápida e silenciosa junto a própria Rede Tropical e ao grupo Aerus, onde o Albiergio Barros assumiu o compromisso com o governo e com o trade nas pessoas de Silvio Pessoa, do Sindicato de Hotéis e Ernani Pettinati, da ABIH, no sentido de realizar o leilão exclusivamente para empresas ligadas ao setor hoteleiro, o que garantiria o hotel continuar ser hotel funcionando apenas com outra bandeira. “Junto à empresa Tropical procuramos ainda articular a recolocação dos funcionários com a ABIH e o Sindicato dos Hotéis. A Aerus, além de não cumprir o acordo assumido alterou de R$ 24 milhões para R$31 milhões, o lance mínimo de arremate do prédio do Hotel da Bahia, de forma a dificultar a participação de empresários hoteleiros no leilão. Consideramos isso prejudicial tanto do ponto de vista ético como do ponto de vista socioeconômico”. Na oportunidade, Leonelli avisou a Aerus que o Estado poderia tomar medidas extremas, caso fossem encerradas em definitivo as atividades do imóvel como hotel. Essas medidas se justificam do ponto de vista cultural pelo patrimônio incrustado nas paredes do Hotel da Bahia; do ponto de vista turístico, por ser o primeiro grande Hotel do estado inaugurado por Octávio Mangabeira em 1949 e do ponto de vista econômico, pois ele acredita que não se pode trocar um empreendimento que gera 400 empregos por um espigão residencial que emprega 10 a 12 pessoas. Um edifício residencial não acrescenta nada à cadeia produtiva do estado (indústria, comércio, serviços) e não serve em nada na atração de turistas assim como fazem os hotéis.

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