sábado, 26 de dezembro de 2009

A Pergunta que não quer se calar: E o Metrô de Salvador?

Mais um ano se finda e continua a novela do Metrô de Salvador. Depois de várias alterações no projeto, depois de seguidos aditivos de valor e prazo e despendidos quase R$ 1 (um) bilhão, nenhuma perspectiva concreta para o equacionamento da grave questão do transporte público de passageiros em Salvador.
A novidade é que temos de acompanhar as notícias, não mais nas páginas de economia ou nos cadernos da cidade, mas sim, nas páginas policiais dos jornais.
Notícias recentes veiculadas no jornal O Estado de São Paulo, (
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mpf-pede-investigacao-de-14-obras-da-camargo-correa,483180,0.htm ) inclui a obra do Metrô de Salvador, na operação da Polícia Federal - Castelo de Areia. Uma das integrantes do Consórcio do Metrô de Salvador está sendo acusada de corrupção ativa. Um dos indícios apontados está relacionado às alterações ocorridas no projeto do Metrô de Salvador, principalmente na alteração que resultou na elevação de custo da obra no trecho Fonte Nova - Estação Rótula do Abacaxí por conta da mudança radical do projeto.
Quando for inaugurado (????) , o trecho Lapa - Rotula do Abacaxi terá menos de 7KM, o que resultará num dos mais curtos e caros sistemas de transporte público do mundo, cerca de R$ 130 milhões por km.
No cronograma inicial da obra, já estaria concluído o trecho Estação da Lapa - Estação Cajazeiras e iniciada a segunda linha Estação Calçada - Estação Mussurunga.
Com a palavra o Consórcio METROSAL, os gestores públicos, o Ministério Público Federal, TCU e a Sociedade Civil Organizada.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Jamil Haddad: “O PSB é um partido limpo"

Em setembro de 2007, o presidente de honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ex-ministro da saúde, Jamil Haddad concedeu entrevista ao vice-presidente do Partido, Roberto Amaral, e ao ex-deputado federal José Carlos Sabóia, no Rio de Janeiro.
Confira abaixo a entrevista e relembre os principais fatos da vida pública de Jamil Haddad e de sua vida política dentro do PSB.
Político combativo, corajoso e competente, o médico Jamil Haddad foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Criador de programas de elevado alcance social, como a implantação dos medicamentos genéricos, atualmente era o presidente de Honra do PSB. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 1926. Elegeu-se deputado estadual pelo então estado da Guanabara, na coligação formada pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Quando os militares tomaram o poder e instauraram o bipartidarismo, em fins de 1965, Haddad filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação partidária de oposição ao regime. Reelegeu-se deputado estadual em 1966, mas – no ano seguinte – teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos.Com a reorganização partidária de 1979, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em março de 1983 foi escolhido, pelo governador Leonel Brizola, para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1985, participou da reorganização do PSB, tendo sido eleito presidente e o atual vice-presidente do Partido, Roberto Amaral, tornou-se secretário geral da sigla, no primeiro encontro nacional da agremiação. Em 1986, Jamil Haddad assumiu a vaga deixada por Saturnino Braga no Senado. Participou, então, do processo da Constituinte, ocasião em que lutou pela inclusão da reforma agrária, pelo direito de iniciativa popular no processo legislativo e por vários direitos trabalhistas. Grande nacionalista, votou pela proteção da empresa nacional e pela nacionalização das reservas minerais. Foi um dos recordistas na apresentação de emendas aos trabalhos dos parlamentares constituintes, tendo sempre como meta a defesa dos interesses das classes trabalhadoras e da soberania do País. No ano de 1990 foi eleito deputado federal, chegando a assumir depois o Ministério da Saúde no Governo Itamar Franco (1992-1995). Sua luta pela universalização do serviço médico gratuito, público e eficiente, pela implantação do SUS (Serviço Único de Saúde) e pelo fortalecimento dos laboratórios públicos é reconhecida por todos. Jamil Haddad dedicou toda sua vida pública às lutas democráticas em favor dos trabalhadores, contra a ditadura militar e combatendo as desigualdades sociais. Como militante, trabalhou pela reconstrução e afirmação da utopia socialista no Brasil.
As declarações publicadas a seguir são trechos de um depoimento histórico, concedido recentemente a Roberto Amaral e ao ex-deputado federal José Carlos Sabóia, no Rio de Janeiro. Confira:
INÍCIO
Jamil Haddad: Eu estava lembrando outro dia que, do antigo Partido, só eu e o Saturnino Braga estamos vivos. Nós nos elegemos a primeira vez em 1962: Saturnino deputado federal [que atualmente não está mais no PSB] e eu, deputado estadual. Eu sou da época do velho Partido: João Mangabeira, Bayard Boiteux, Hermes Lima, Barbosa Lima, lá em Pernambuco. Em São Paulo, eram o Roger Ferreira e o Antônio Cândido. Mas o começo mesmo foi em São Paulo. Contra a ditadura Vargas, todos se uniram na antiga UDN [União Democrática Nacional]. Mas [a UDN] era um partido conservador e, então, João Mangabeira fundou a Esquerda Democrática. Também o Evandro Lins e Silva, Chagas Freitas, Rubem Braga, Joel Silveira, Jader de Carvalho e J. G. de Araújo Jorge faziam parte. Daí resolveram fundar o Partido Socialista. Isto, entre 1946 e 1947. Eu entrei para o Partido em 1953. Eu era do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina. Não quis entrar para o Partido Comunista, para onde foi a maioria da juventude da minha época: o Partido Comunista era o preferido, primeiro, pela vitória sobre o nazi-fascismo e, segundo, pela evolução da União Soviética... Não fui para o PCB porque eu nunca aceitei o centralismo democrático.
O GOLPE
Jamil Haddad: Eu me elegi em 1962 e, em 1964, veio o golpe. Estranhamente, não fui cassado. Diziam que eu havia sido colega de um dos irmãos do ex-presidente João Figueiredo, o Luís Felipe, no complementar do colégio Lafayete. Figueiredo era do SNI [Serviço Nacional de Informações, extinto órgão de inteligência do governo militar] e teria dito que eu e outros 54 políticos de oposição não fôssemos cassados... Eu não fiz campanha em 1965, achando que a candidatura seria impugnada, mas isto não ocorreu e eu me reelegi, aí já pelo MDB [Movimento Democrático Brasileiro], porque o Ato Institucional número 2 tinha acabado com os partidos. Mas, depois, acabei sendo cassado pelo AI-5, no MDB. Já não havia condições de reorganizar o Partido Socialista Brasileiro. Depois, com a Anistia, o Leonel Brizola chegou do exílio e chamou os antigos integrantes do PSB para participarem do PDT [Partido Democrático Trabalhista]. Quando o Brizola se elegeu governador do Rio de Janeiro, me convidou para ser prefeito da capital do Estado e eu assumi a Prefeitura, em 1983. Lembro-me de que, nesta eleição para governador do Rio de Janeiro, houve uma movimentação fraudulenta para aproveitar os votos brancos e nulos e dar a vitória ao Moreira Franco. Quem teve um papel influente para perceber o que estava havendo foi César Maia, na época no PDT. Brizola chamou a imprensa internacional e foi ao Tribunal Eleitoral frustrando o esquema montado. Na prefeitura, eu organizei e entreguei praticamente pronto o sambódromo, mudei os critérios da merenda escolar entregando direto para os diretores de escola, os CIEPs [Centros Integrados de Educação Pública] começaram a ser construídos nesta época. Em 1983, eu entreguei o cargo ao governador Leonel Brizola, que nomeou Marcelo Alencar.
A REORGANIZAÇÃO
Jamil Haddad: A possibilidade de reorganizar o PSB surgiu com uma emenda constitucional já do governo José Sarney, em 1985, possibilitando a reorganização dos partidos.
Roberto Amaral: Nesta época nós nos conhecemos. Sebastião Nery havia registrado o nome Partido Socialista e eu percebi que a emenda falava em organização e reorganização partidária. Procurei na lista telefônica o nome “Jamil Haddad” e concordamos em reorganizar o Partido. Os remanescentes do PSB invocaram a anterioridade e, assim, retomamos a legenda deste grupo de São Paulo que pretendia fundar o Partido Socialista.
Jamil Haddad: Os remanescentes foram Evandro Lins e Silva, Joel Silveira, Rubem Braga, Jader de Carvalho. Houve um problema interno, porque o Marcelo Cerqueira propôs que o PSB fosse uma sublegenda do MDB. Ele e o Milton Temer entraram no Partido nesta época. Ele era ligado ao Fernando Lyra. Havia um interesse de dar a legenda para o Jarbas Vasconcelos, que havia sido derrotado na convenção do MDB para a prefeitura de Recife, em Pernambuco. Ele havia dito que qualquer que fosse o resultado da eleição não sairia do PSB. Viemos saber de sua saída pelos jornais e tivemos uma conversa bastante dura. Havia, então, esta divergência. Eles acabaram saindo e ficamos eu, o Roberto Amaral e o Antônio Houaiss, que foi eleito o primeiro presidente. Chamamos o Ronaldo Lessa, que veio nos ajudar. Eu assumi o Senado já no PSB. O Roberto Amaral correu o Brasil todo para conseguirmos o registro e o partido foi deslanchando. Primeiro, como partido habilitado e, depois, em caráter definitivo, em 1988. Nesta época, entraram o Mário Frota, do Amazonas, o José Guedes, de Minas Gerais, e o José Eudes, do Rio de Janeiro, que foram os primeiros com mandato de deputado federal. O Arthur Virgílio Neto, sem mandato, também entrou. Em São Paulo, o Roger Ferreira voltou ao PSB. Em 1987, entrou o José Carlos Sabóia, deputado federal pelo Maranhão. O Partido foi crescendo, mas, em razão de manter uma posição rígida com relação a princípios partidários e à proposta política em oposição a ser uma legenda de aluguel, muitos não entraram. Depois que saí do Senado, fui eleito deputado federal e em seguida deputado estadual pelo Rio. Neste contexto político, concederam-me o título de presidente de Honra do Partido.
OS GENÉRICOS
Jamil Haddad: Eu era deputado federal quando o presidente Itamar Franco me chamou para ser Ministro da Saúde, em 1992. Em 1993, numa briga com os laboratórios, eu fiz um seminário, quando os medicamentos genéricos já eram uma realidade, e preparei um decreto que levei para o presidente Itamar, iniciando a produção de medicamentos genéricos no Brasil. Hoje, eles são uma realidade que propiciou a uma parte da população ter condições de comprar medicamentos por preços mais acessíveis. Como de filho bonito todo mundo quer ser o pai, em 1999 foi aprovada uma lei, que era praticamente uma regulamentação dos remédios genéricos, o então ministro da Saúde José Serra passou a dizer que ele era o autor da lei... Mas tudo bem: o que me interessa é a consciência de ter conseguido implantar o uso de medicamentos genéricos no Brasil, numa luta violenta contra os laboratórios multinacionais e, agora, ter a satisfação de ver que também eles – os grandes laboratórios – entraram na produção desse tipo de remédio. Foi um fato importante na minha vida política.
JOÃO MANGABEIRA
Jamil Haddad: O socialismo entrou na minha vida porque eu passei a admirar, na época, o João Mangabeira, que era uma figura excepcional. O irmão dele era um grande tribuno, mas os discursos eram vazios. João Mangabeira não era bom orador, mas era um político de visão, das grandes transformações necessárias ao Brasil. Se compararmos o programa do PSB de 1947 e com a realidade brasileira de hoje, perceberemos o acerto das propostas do PSB e veremos que muito pouco se fez neste país para implementá-las. Quando eu dou palestras, digo: uma das causas da violência nas megalópoles é não ter sido feita a reforma agrária naquela época. A falta de emprego fez com que as pessoas viessem para as grandes cidades e, quando arranjavam emprego, era ganhando muito mal, não tinham dinheiro para o transporte e iam morar numa favela perto do local de trabalho. Com o Estado fazendo muito pouco em termos sociais, aparece, assim, a criminalidade, chegando a um ponto que fica quase impossível resolver os problemas sociais. Estamos numa situação praticamente falimentar na área social, com filas intermináveis nos hospitais. Eu fui presidente do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e pude ver o que é um hospital de excelência no País.
O PSB
Jamil Haddad: Eu era médico num consultório que atendia pacientes pobres e fiquei na ilusão de que com a entrada na política eu conseguiria melhorar a vida de um número maior de pessoas do que no atendimento médico isolado. Depois que você se engaja na política, dificilmente sai. Temos exemplos belíssimos: Barbosa Lima Sobrinho, Evandro Lins e Silva, Hermes Lima, Antônio Houaiss. Houve uma época em que diziam que o partido era formado por um grupo de intelectuais altamente politizados e com a visão do socialismo democrático. Isto é que fez com que eu entrasse no Partido Socialista Brasileiro. Se não fosse o exercício do meu mandato de senador, o apoio operacional do meu gabinete e o trabalho do Roberto Amaral na reorganização do Partido, não existiria o PSB. Houve um momento em que quase o PSB se inviabiliza. Foi quando o Fernando Henrique Cardoso quis tirar a liderança dos pequenos partidos. Tive um embate violento com ele, que recuou. Eu entrei em 1953 para o PSB. A disputa eleitoral de cargos políticos começou em 1960. Fui três vezes deputado estadual, cassado no segundo mandato, fui deputado federal, senador constituinte como suplente de Saturnino Braga e do Adão Pereira Nunes. Ao todo, foram 19 anos de mandato e um ano de prefeitura, no Rio de Janeiro. Hoje, após 50 anos, o mundo todo evoluiu, na área tecnológica, mas em termos sociais não houve melhoria. Apesar de eu ter passado todo este tempo na política e ter deixado uma certa marca, pela coerência, sou muito pouco conhecido pela juventude. Mas, apesar de não ter chegado onde eu desejava, eu faria tudo novamente, esperando melhores resultados. Eu me sinto satisfeito por achar que eu tomei o caminho que devia ter tomado. Apesar de algumas coisas que não concordo, o Partido ainda é uma realidade política de coerência, é um partido limpo, que merece o respeito dos brasileiros. E é uma opção democrática que, não tenha dúvida, com o passar dos anos, será vitoriosa no país.
O PRESIDENTE LULA
Jamil Haddad: A Frente Brasil Popular foi criada no Senado. Entre outros, participaram o João Amazonas, o Lula e eu. Participei de todas as campanhas do Lula. O fato de ele ter sido um trabalhador, com o passado que teve, favorece a que ele tenha uma cabeça mais voltada para melhorar a área social. A grande decepção foi o PT. Nós éramos chamados, naquela época, de social-democratas e considerados uma linha auxiliar do PT e, depois que eles chegaram ao governo, a realidade era um pouco diferente. Nós nos reorganizamos depois que o PT e o PDT já haviam se organizado e, apesar disso, fomos, lenta e progressivamente, crescendo. Justamente em razão da credibilidade que temos e de não termos aceitado ser uma sigla de aluguel. Imprensa Portal do PSB - 4/9/2007

sábado, 12 de dezembro de 2009

Lideranças socialistas prestam suas homenagens a Jamil Haddad

Desde o início da manhã desta sexta-feira (11), líderes socialistas têm manifestado seus pesares pela perda de uma das mais importantes figuras políticas brasileiras, o médico, ex-ministro da Saúde e presidente de Honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Jamil Haddad (foto). Acompanhe as declarações de companheiros de militância deste homem honrado que, por toda a sua vida, dedicou-se ao socialismo e à construção de uma sociedade mais justa.
“Jamil Haddad foi um grande brasileiro. Político corajoso que conseguiu implantar, com competência, os medicamentos genéricos no Brasil combatendo a grande indústria farmacêutica. Ao lado de Miguel Arraes, Jamil trabalhou pela reconstrução do socialismo no País. O PSB e o Brasil perdem um grande combatente na luta contra desigualdades sociais e a favor dos trabalhadores brasileiros”. Eduardo Campos, presidente Nacional do PSB e governador de Pernambuco;
“Nós perdemos um ser humano inigualável. Uma figura invulgar da política brasileira. Um homem que exerceu durante 50 anos uma política coerente e correta e que nunca mudou de lugar. O PSB perdeu o seu grande reconstrutor e a militância socialista, um dos seus maiores exemplos”. Roberto Amaral, vice-presidente Nacional do PSB;
"É indiscutível a contribuição de Jamil Haddad para a construção do PSB, um grande exemplo de socialista e humanista. Combativo e determinado, sempre pautou sua vida pela integridade e retidão de caráter, tendo dedicado-se, em todos os cargos que ocupou, à construção de uma sociedade mais justa e igualitária." Carlos Siqueira, primeiro secretário Nacional do PSB;
“Jamil Haddad foi minha referência na iniciação político-partidária, foi quem coordenou, junto com vários companheiros, a reorganização do Partido Socialista Brasileiro. Portanto, a minha origem, a minha idéia, a minha conduta e as minhas atitudes junto ao PSB relembram, pra mim, aquele companheiro que esteve conosco durante todas as horas. Quando fui deputado estadual ele era ministro e trabalhamos juntos. Haddad foi o homem que trouxe para o Brasil a idéia dos genéricos e escreveu na história isso. É uma perda grande para a política, mas o importante do homem público é que quando ele se vai pela idade, ele tem ou não a possibilidade de deixar uma lembrança saudosa do que representou. Jamil parte, mas deixa em todos nós uma história de muito compromisso, de muita responsabilidade e lembranças boas de um militante político que nunca deixou de lado suas convicções”. Deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS);
“Foi uma grande perda para o PSB. Jamil Haddad é uma personalidade política coerente e respeitada por todos e, que procurou, durante toda a sua vida, transmitir os seus conhecimentos aos mais jovens. Tem em sua vida política uma folha de serviços enorme a favor do Brasil. O PSB perde um dos seus grandes quadros e um dos melhores colaboradores na luta por um País mais justo”. Senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), líder do PSB no Senado;
“Foi um dos grandes dirigentes que tornaram possível a iniciativa de reorganizar o PSB. Jamil Haddad é uma referência importante para ser citada . Um grande político, um grande ministro. Nós perdemos a convivência no dia a dia, mas teremos sempre a referência e os ensinamentos deste grande homem público”. Senador Renato Casagrande (PSB/ES);
“Jamil Haddad é um daqueles raros homens que teve a capacidade de compreender o Brasil e nos ajudou a manter vivo o ideal socialista e o PSB. Ele, mais do que ninguém, nos inspirou a continuar a luta de uma série de homens e mulheres que amam o Brasil e o povo brasileiro” Joilson Cardoso, secretário Sindical do PSB;
”O nosso partido PSB tem, sem dúvida nenhuma, o senhor Jamil Haddad como referência. Ele foi um importante cidadão que emprestou sua inteligência para ajudar a população nas causas sociais e principalmente nas causas de aprimoramento da saúde brasileira. O PSB está de luto, ele era um espelho para todos nós”. Deputada federal Sandra Rosado (PSB/RN);
”É uma enorme perda para o PSB e para a política brasileira a partida desse grande socialista. Ele vai deixar um enorme vazio afetivo para nós do PSB e um enorme vazio para a política brasileira. A minha convivência se deu quando eu era ministra e ele também era ministro da Saúde, tivemos uma atuação muito cooperativa e construímos uma relação não só na política mas também pessoal. Isso faz com que hoje nós nos sintamos órfãos com o falecimento dele. Mas vai ficar seu exemplo, sua forma de fazer política com ética, com compromisso e de forma plural. Ele era um homem que não tinha uma visão estreita partidária mas sim uma convivência política ampla”. Deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP);
“Jamil Haddad junto com Miguel Arraes são as duas grandes referências da minha vida. Ele era um humanista e socialista na essência. Lutou contra os laboratórios multinacionais e preparou o decreto que instituiu o uso de medicamentos genéricos e trabalhou pela universalização do serviço público de qualidade, se o SUS tivesse nome seria Jamil Haddad”. Deputado Federal Rodrigo Rollemberg (PSB/DF);
“Jamil Haddad foi um ícone da política brasileira. Aprendemos com ele a socializar o recurso público através do SUS, um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. Jamil é um exemplo de boa administração e transparência. Sem dúvidas é uma grande perda para a sociedade, e em especial, para os socialistas.” Alex Nazaré , secretário de Juventude do PSB;
"Jamil Haddad foi a luz que guiou ideologicamente o PSB. Foi o grande responsável pela situação que o partido vive hoje. Seu falecimento é uma grande perda para todos nós. Mas sua trajetória de vida sempre será uma grande inspiração". Deputado Federal Márcio França (PSB/SP);
“Jamil Haddad foi um político importante para o PSB como para todos os lugares dos quais atuou com senso público e honradez. As mulheres socialistas estão penalizadas com a perda deste político que com competência lutou para a melhoria da saúde pública do Brasil”. Dora Pires, secretária de Mulheres do PSB;
“Estou consternado, profundamente, pela morte do admirável Presidente de honra do PSB. Jamil Haddad deixará, além de muita saudade, uma legião de admiradores que vêem na história do nosso líder um exemplo de vida a ser copiado pelas novas gerações”. Deputado federal Ciro Gomes (PSB/CE);
“Jamil Haddad sempre esteve à frente das lutas em defesa do socialismo e da construção de uma sociedade de iguais. Foi um orgulho e uma honra ter nas fileiras do partido um homem público que honrou a luta do povo, os ideais socialistas e lutou em favor dos medicamentos genéricos, que representam a democratização da saúde para os cidadãos de menor poder aquisitivo. Com a morte de Jamil Haddad, o Partido Socialista Brasileiro perde parte da sua história, mas inscreve o nome desse combatente na grandiosa história do Brasil”.Deputada federal Ana Arraes (PSB/PE);
“A construção da história do PSB não seria a mesma sem a participação de Jamil Haddad, principalmente, no incentivo a luta popular. Hoje estamos colhendo a semente que ele plantou” Cristina Almeida , secretária do Movimento Negro do PSB
Portal PSB

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Morre no Rio de Janeiro o presidente de Honra do PSB, Jamil Haddad.

Faleceu na madrugada desta sexta-feira (11), aos 83 anos, o presidente de Honra do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Jamil Haddad, vítima de infarto. O velório será realizado na capela 2 do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, a partir das 12h. O sepultamento está previsto para as 17h.
Biografia: Político combativo, corajoso e competente, o médico Jamil Haddad foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Criador de programas de elevado alcance social, como a implantação dos medicamentos genéricos. Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 1926. Elegeu-se deputado estadual pelo então estado da Guanabara, na coligação formada pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Quando os militares tomaram o poder e instauraram o bipartidarismo, em fins de 1965, Haddad filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação partidária de oposição ao regime. Reelegeu-se deputado estadual em 1966, mas – no ano seguinte – teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos.
Com a reorganização partidária de 1979, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em março de 1983 foi escolhido, pelo governador Leonel Brizola, para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1985, participou da reorganização do PSB, tendo sido eleito presidente, no primeiro encontro nacional da agremiação. Em 1986, Jamil Haddad assumiu a vaga deixada por Saturnino Braga no Senado. Participou, então, do processo da Constituinte, ocasião em que lutou pela inclusão da reforma agrária, pelo direito de iniciativa popular no processo legislativo e por vários direitos trabalhistas. Grande nacionalista, votou pela proteção da empresa nacional e pela nacionalização das reservas minerais. Foi um dos recordistas na apresentação de emendas aos trabalhos dos parlamentares constituintes, tendo sempre como meta a defesa dos interesses das classes trabalhadoras e da soberania do País. No ano de 1990 foi eleito deputado federal, chegando a assumir depois o Ministério da Saúde no Governo Itamar Franco (1992-1995). Sua luta pela universalização do serviço médico gratuito, público e eficiente, pela implantação do SUS (Serviço Único de Saúde), tendo sido o autor do decreto dos medicamentos genéricos. Em 2003, já no governo Lula, assumiu a direção geral do INCA, cargo que ocupou durante cinco meses, sendo exonerado por pressões políticas. Jamil Haddad dedicou toda sua vida pública às lutas democráticas em favor dos trabalhadores, contra a ditadura militar e combatendo as desigualdades sociais. Como militante, trabalhou pela reconstrução e afirmação do socialismo no Brasil.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto oficial de três dias.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Eduardo Campos pede R$ 2,1 bi para mais quatro cais em Suape

Pernambuco deverá receber, em 2010, cerca de R$ 2,1 bilhões para investimento em obras no Porto de Suape. O documento com a formalização do pedido dos recursos foi entregue pelo governador do Estado e presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, nesta quarta-feira (9), ao ministro Pedro Brito, da Secretaria Nacional dos Portos, durante audiência em Brasília. O documento sintetiza o pleito de recursos de Pernambuco para o chamado PAC II na área da infraestrutura portuária. Segundo o governador Eduardo Campos, o objetivo do Estado é manter o ritmo de investimentos na expansão do Porto e na melhoria contínua das condições de operação portuária em Suape.“Temos o melhor porto público do Brasil e o terceiro mais eficiente, incluindo públicos e privados, mas não estamos satisfeitos. Precisamos investir continuamente, ampliando a capacidade operacional para consolidar nosso porto como um ponto estratégico para o País”, disse o governador durante audiência com o ministro. Os recursos pleiteados deverão ser empregados na construção de novas quatro áreas de atracação de navios. Serão construídos os cais 6, 7, 8 e 9 e realizadas obras de dragagem profunda em áreas de vital importância para o porto.Eduardo Campos estava acompanhado pelo vice-presidente de Suape, Sidney Aires, e pelo presidente do Porto do Recife, Sileno Guedes, que também está apresentando projetos para serem contemplados com os investimentos do PAC II. O ministro Pedro Brito saudou a proposta de Pernambuco, considerando-a “ousada e focada numa visão de futuro”. “Pernambuco não se contenta com pouco e, quando pede, pede muito e isso é importante para um Estado que quer continuar avançando no bom momento que vive, com grandes investimentos e acelerado crescimento econômico”, disse. O governador aproveitou a audiência para pedir agilidade na liberação de recursos, no valor de R$ 31 milhões, referentes a convênios já em curso e que correspondem a obras já em execução em Suape.
Nota: O modelo de gestão dos portos públicos adotados no estados de Pernambuco e Ceará vem se constituindo em fator principal para o desenvolvimento econômico deste estados nordestinos. Um exemplo a ser seguido pela Bahia?
No nosso Estado, os portos são administrados por uma empresa com capital majoritário da União (Codeba)e vem apresentando alta rotatividade de dirigentes, falta de planejamento e de projetos estruturantes.- Osvaldo Campos. (PSB-BA)

Pedro Brito autoriza dragagem dos portos de Salvador e Aratu

O Ministro - Chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP), Pedro Brito, assinou ontem, dia 09, o contrato com o consórcio, formado pelas empresas JDN e Dratec, vencedor do processo licitatório para a realização das obras de dragagem de aprofundamento nos dois portos baianos. Serão pagos em torno de R$ 89 milhões para deixar Aratu e Salvador com a profundidade operacional de -15 metros. A assinatura ocorreu no Gabinete do Ministro com representantes das empresas.
A licitação foi publicada em março e faz parte do Programa Nacional de Dragagem (PND), no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, que aprofundará os principais 20 portos brasileiros e mudará por definitivo toda a logística do país.
Além das obras de dragagem, a SEP irá realizar a construção de uma bacia de evolução em Aratu de 550m e ampliará a que já existe em Salvador de 275m para também 550metros de diâmetro. A previsão do término das obras é abril de 2010.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PAULINO VIEIRA







DIA 06 DE DEZEMBRO DE 2009 COMPLETOU 10 ANOS DO FALECIMENTO DE PAULINO VIEIRA.


PAULINO VIEIRA,

NASCIDO EM 20/06/1929, EM SANTA CATARINA, CASOU-SE COM SRA. PALMIRA EM 15/02/1950 NA CIDADE DE APUCARANA NO PARANÁ, NO MESMO MOMENTO EM QUE INICIOU SUA MILITANCIA CLANDESTINA NO PCB.

FOI COMPANHEIRO DE LUTA DE JOÃO SALDANHA, GREGÓRIO BEZERRA, DENTRE OUTROS.

DURANTE A DITADURA MILITAR, RESPONDEU A 04 PROCESSOS: 02 NO PARANÁ, 01 EM GOIÁS E OUTRO NA BAHIA.

EM 1966, FEZ CURSO DE GUERRILHA NA EX-UNIÃO SOVIÉTICA.

EM 1969, APÓS SER PRESO PO SERGIO PARANHOS FLEURI, EM SÃO PAULO, FOI CONDUZIDO ATÉ CURITIBA, ONDE CUMPRIU 18 MESES DE PRISÃO.

DE 1970 A 1972, ESTEVE EM GOIÁS, ONDE REORGANIZOU O PCB.

EM 1972 VEIO PARA A BAHIA, NA MESMA TAREFA DE REORGANIZAR O PCB.

EM 1975, FOI PRESO E TORTURADO BARBARAMENTE, PELO DOI CODI, ONDE FOI CONDENADO A CINCO ANOS DE PRISÃO, ONDE SOMANDO-SE TODOS SEUS PROCESSOS, SUA CONDENAÇÃO TOTAL FOI DE 10 ANOS, COM SEUS DIREITOS POLITICOS CASSADOS. CUMPRIU AO TODO 6 ANOS, SENDO 04 ANOS NA BAHIA.

FOI ANISTIADO EM 28 DE OUTUBRO DE 1979.

SAI DO PCB E ALINHA-SE AS POSIÇÕES DE LUIZ CARLOS PRESTES.

INGRESSOU NO PSB, EM 1988, ACUPANDO O CARGO EXECUTIVO DE TESOUREIRO. FOI ELEITO DIRETOR DE TRANSPORTES DA FEDERAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS DE SALVADOR- FABS .

TODA A HISTORIA ORGANIZATIVA DO PSB DE 88 PARA CÁ PASSOU PELAS SUAS MÃOS, NA ORIENTAÇÃO POLITICA EM DEFESA DE UM PARTIDO SOCIALISTA SÉRIO, IDEOLOGICO E UNITÁRIO. NA LUTA PELO SOCIALISMO, ELE NUNCA DESCANSOU E JAMAIS DEIXOU DE ESTAR AO LADO DOS TRABALHADORES, SEUS SINDICATOS A FAVOR DE SEU POVO

PAULINO, UM HOMEM SIMPLES, COM UM PASSADO DE LUTAS QUE DEIXOU UM GRANDE VAZIO, MAS QUE SEU EXEMPLO DE COMPROMISSO COM A NAÇÃO E COM A DEMOCRACIA FICA COMO UM LEGADO PARA A NOSSA HISTORIA.

ESTE É O PERFIL DE UM HOMEM QUE FOI E AINDA É UMA REFERENCIA DE DIGNIDADE, CORAGEM, COERENCIA COM OS IDEAIS E COM OS PRINCIPIOS ESCOLHIDOS PARA A SUA VIDA, E COMO TAL DEVE SER CONSIDERADO UM HEROI E UM PATRIOTA DEDICADO AO NOSSO PAÍS

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bahia aguarda a visita de 1,5 milhão de turistas durante o verão

Falta pouco para a chegada do verão, mas, na Bahia, o sol já está quente e os timbales já estão a todo vapor para a temporada da alegria. Eventos como as Festas Populares, Réveillon, ensaios para o carnaval, Festival de Verão, Carnaval e o Espicha Verão devem trazer, segundo Domingos Leonelli (PSB), Secretário de Turismo do Governo da Bahia, certa de 1,5 milhão de turistas nesta temporada, cerca de 500 mil visitantes somente no carnaval.
"O objetivo é fechar 2009 com um aumento de 20% em relação a 2008, quando 6,5 milhões de pessoas visitaram a Bahia durante todo o ano. Para chegarmos a este número, a Bahiatursa e a Secretaria de Turismo trabalham duro nas ações promocionais", afirmou a presidente da Bahiatursa, Emília Salvador Silva.
De dezembro a março, Salvador ganha energia das festas religiosas. Conhecidas como Festas de Largo, reúnem missas, procissões e muita animação. A temporada é aberta com os festejos à Santa Bárbara.
Neste final de semana, o som dos tambores e dos trios elétricos começa a correr no sangue de turistas e baianos.
Neste domingo inicia a Mostra de Arte Contagiante, no Museu du Ritmo, no Comércio, o primeiro ensaio da Timbalada, que dará início à sua temporada de verão que se estenderá até o Carnaval, incluindo a tradicional ressaca timbaleira.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Senador Renato Casagrande (PSB-ES) defende que Legislativo seja mais fiscalizador para combater a corrupção


Durante a abertura do 5º Fórum Senado Debate Brasil, nesta quarta-feira (2), cujo tema é “Fiscalização e Controle: a perspectiva dos legislativos estaduais e municipais”, o senador Renato Casagrande (PSB/ES) destacou que a vigilância do Legislativo é fundamental para coibir ações corruptas.Segundo o parlamentar, que é presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, para muitos membros do Executivo, a fiscalização é encarada como uma forma de encarecer o trabalho, pois quando uma obra é embargada por irregularidades, muitos são os prejuízos gerados.“Esta mentalidade precisa mudar. Quando uma obra é paralisada, o mundo cai sobre quem a paralisou. É claro que queremos que o Tribunal de Contas da União seja mais ágil, mas o órgão deve pecar pelo zelo em excesso do que por não fazer a sua parte”, destacou Casagrande.O controle, no seu ponto de vista, deve fazer parte de uma agenda diária do Congresso – poder que foi criado para legislar e para fiscalizar as ações do Executivo. No entanto, ainda há falhas no cumprimento desta tarefa porque, em nível federal, existe um controle mediano, mas em âmbito estadual e municipal, as Casas de Lei ainda encontram dificuldades de cumprirem este papel.Por isso, Renato Casagrande defende a criação de uma rede integrada entre parlamentares e técnicos que possam trabalhar juntos em todos os níveis para combater a corrupção.“Se os deputados e os senadores são bem pagos para fazer o seu dever, como é que podem receber dinheiro por fora, como mostra o ‘mensalão’? Não é uma reforma política que vai resolver este problema. É a diminuição da impunidade e o bom caráter do ser humano. Por isso temos que trabalhar para punir os culpados e dar fim à impunidade, além de ampliar os canais de controle”, enfatizou.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Novo acordo para distribuição de royalties reduz participação da União

O governador de Pernambuco e presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, (na foto com a deputada Lídice da Mata PSB/BA) anunciou na manhã desta terça-feira (1), em Brasilia, nova proposta de distribuição de royalties para as áreas já licitadas do pré-sal. A proposta reduz a arrecadação da União de 30% para 22% e dos municípios produtores de 26,25% para 12,25%. Os estados produtores não perdem, permanecem com a alíquota de 26,25% e os estados não produtores ganham 22%.De acordo com o governador, a proposta foi acertada depois de uma reunião entre ele e o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil).
Eduardo Campos disse que o acordo foi construído de forma consensual para fazer avançar a votação no Congresso Nacional. “Nós chegamos no limite, porque queremos ver votado, não só a partilha dos royalties, mas toda legislação que disciplina o pré-sal”, declarou.A proposta pode ser apresentada ainda hoje pelo líder do PSB, deputado Rodrigo Rollemberg (DF).