terça-feira, 29 de junho de 2010

Dilma e Lídice, a vitória da mulheres


Para o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, presidenciável do partido, une qualidades da religiosa Irmã Dulce e de Maria Quitéria, heroína da Batalha de 2 de Julho, marco da independência da Bahia.
A convenção conjunta do PSB, PT, PC do B e partidos aliados na Bahia, que tornou oficial a candidatura de Jaques Wagner, mostrou a ênfase no voto feminino, com Dilma e Lídice da Mata ocupando papel de destaque na atração do voto feminino, que já é majoritário na Bahia.
Em discurso, Wagner citou o nome de Lídice, como futura liderança no Senado Federal, ocupando ao lado de Pinheiro, papel de destaque na tramitação de projetos do futuro governo Dilma.
Wagner prometeu a Dilma uma vantagem de 1,7 milhão a 2 milhões de votos no Estado, já no primeiro turno. Em seguida, disse à plateia, estimada em 4 mil pessoas – em uma sala do Centro de Convenções da Bahia com capacidade para 2 mil -, que Dilma reunia qualidades da “guerreira” Maria Quitéria com um pedaço do coração de Irmã Dulce, “que dedicou a vida aos mais carentes”.
Para Dilma, as lideranças dos partidos aliados, juntas com a militância são “imbatíveis” e, o governo Lula é formado por “um tipo diferente de gente”.
”A gente primeiro faz o necessário, depois o possível e, quando menos se espera, faz o impossível”, afirmou. “Se alguém falasse, em 2002, que o Brasil ia pagar a dívida externa, iam dizer que era demagogia.”
A candidata continuou, pouco depois de prometer a Wagner a conclusão da Ferrovia Oeste-Leste e a instalação de estaleiros no Estado. “Nós faremos porque somos diferentes, não somos aqueles que só prometem”, disse. “Mas o que eles fizeram? Deixaram este País de joelhos perante o Fundo Monetário Internacional, o FMI, um País sem crescimento, sem emprego.”

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