segunda-feira, 11 de julho de 2011

COTAS RACIAIS: SETE ANOS E AINDA CABE DEBATE?!

Ao abri o jornal do dia 27 de junho de 2011 me deparo com a informação de que o Supremo Tribunal Federal ira julgar a inconstitucionalidade das cotas raciais que a muito se tornaram social e vem se arrastando de forma a dá ideia que isso é apenas mais uma matéria de trato comum em uma sociedade camuflada de toda sorte de discriminação, causo-me surpresa o fato deste jornal ser propriedade de uma família de políticos que patrocinaram esta ação no STF, mas de toda sorte na democracia cabe o debate de ideias coisa que não acontecia quando esse grupo estava no controle do estado brasileiro, no entanto, nosso papel é defender não apenas aquilo que estar escrito na nossa Carta Magna, mas reconhecer a dívida do Estado brasileiro com a maior população marginalizada do processo de bens e oportunidades. Vale citar mestre Hélio Santos que diz: “Quando o Brasil fizer políticas publicas de reparação para os negros irão nesse bojo às políticas sociais para todos...” verifica-se também sem fazer o discurso do coitadinho que dívida se paga e essa já demanda muito tempo e só estamos buscando igualdade de oportunidade dai então mostraremos quem verdadeiramente produz para o crescimento deste país, quanto ao julgamento no Supremo Tribunal Federal, arto 50 da Constituição Federal diz: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida à liberdade à igualdade..” pergunta-se somos iguais em oportunidades? Aos nobres julgadores se formos que use esse principio, não restar duvida da forma desigual em que se encontram os negos no Brasil, um jovem entrevistado Sérgio Brito “Quero ser mais um que estuda, trabalha e pode ajudar a família”. Queremos mais queremos muito na redução da mais valia que o estado brasileiro depositou em nossos ombros ao longo da construção desse gigante que insiste em olhar para cima deixando aqueles que são à base desta pirâmide apenas como esteio para o crescimento.

Ari Sena
Secretário da NSB – Negritude Socialista Brasileira de Salvador

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