Lídice argumentou que é necessário estudar um sistema eleitoral para acrescentar mecanismo de controle que permitam a presença de mais mulheres no parlamento. “No Brasil, a política de cotas sem, até então, nenhum mecanismo de sanção para o descumprimento, não nos levou a um crescimento significativo. Somos 51,53% de eleitores e não conseguimos passar de 9,8% na Câmara e 12% no Senado”, acrescentou.
De acordo com dados apresentados pela deputada, as mulheres somam no mundo 16,8% em média nas Câmaras de Deputados, Senados ou similares. O Brasil é o 102º no ranking internacional e o último lugar na América do Sul. Na América Latina, o país está na frente apenas da Guatemala e do Haiti.
Para a deputada mudanças na lei eleitoral devem ajudar bastante a modificar esse quadro. Lembrou que em 2002 não houve no Brasil nenhuma candidata mulher à presidência. Em 2006, em um total de sete candidatos duas mulheres mas com pequena expressão eleitoral. Em 2010 concorrem duas mulheres com forte expressão eleitoral, o que, segundo ela, se bem explorado pode alavancar as candidaturas femininas em todo o país.
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