Ao participar da abertura do III Seminário Denatran de Educação e Segurança no Trânsito, em Brasília, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), fez um duro alerta aos mais de 700 participantes do encontro. O parlamentar gaúcho lamentou que motoristas brasileiros embriagados ainda tenham a opção de não se submeterem ao teste de bafômetro. “Infelizmente ainda vemos que muito pouca gente vai a julgamento por ter dirigido embriagado e ter ferido ou matado alguém”, lamentou Beto. “Soprar o bafômetro não é uma ofensa e nem fere a liberdade. O que é inaceitável é que motoristas bêbados continuem matando pessoas”, completou.
O presidente da Frente do Trânsito ainda criticou as diferentes interpretações das leis existentes por parte de quem julga. “Infelizmente parece que precisaríamos ter uma lei diferente para cada interpretação dos juízes”, criticou. O deputado alertou que para se tornar condutor é preciso se habilitar, que dirigir não é um direito natural e sim uma conquista que se não for bem administrada pode ser revogada. “Quem dirige bêbado, fere e mata pessoas tem que perder o direito de dirigir”, reforçou.
Beto ainda lembrou que o sentimento de impunidade é o principal incentivo para os motoristas que bebem e dirigem. “Muito já foi feito, no entanto, o sentimento de impunidade é imenso. O trânsito não pode ser tratado como tema acessório” destacou o parlamentar, que fez questão de cumprimentar os participantes do seminário por terem vindo a Brasília para discutir e buscar soluções para um problema tão sério enfrentado pelos brasileiros. “Falar de saúde pública no Brasil sem falar de trânsito não é correto”, disse ele afirmando que é preciso encarar o problema.
O deputado socialista também falou do Projeto de Lei 5.525/2009, de sua autoria, que tramita na Câmara dos Deputados, que cria Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito e fixa metas anuais de redução do número de mortes e lesões no trânsito, além de determinar um percentual, também anual, de fiscalização preventiva. De acordo com o projeto, 30% da frota brasileira deverá ser abordada a cada ano. Ele citou, ainda, o êxito obtido em outros países, entre os quais França, Espanha e Portugal, que obtiveram redução significativa do número de mortes e de feridos no trânsito, após fixarem suas metas e planos de redução.
Para o parlamentar, o cerne do problema é o sentimento de impunidade que leva as pessoas a dirigirem seus carros, por exemplo, com documentação vencida e alcoolizados. “Os motoristas sabem que dificilmente serão abordados e é isso que precisa mudar”.
O III Seminário Denatran de Educação e Segurança no Trânsito reúne em Brasília especialistas de diversas áreas com o objetivo de debater questões referentes ao uso do cinto de segurança e da cadeirinha. Durante a abertura do evento o diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, recontou a história do uso do cinto de segurança no Brasil e a comemoração dos 50 anos do cinto de três pontos.
Peres enfatizou que o Seminário, que se encerra nesta quarta-feira (24), possibilitará uma avaliação do uso dos equipamentos de segurança no país, “Esse evento é uma oportunidade para que sejam discutidas ações que possibilitem a efetiva utilização do cinto de segurança e da cadeirinha”, disse.
O Seminário tem a participação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Inmetro, Unicamp, ONG Criança Segura e especialistas como Roberto da Matta, Terezinha Azeredo Rios e Fernando Rey. Também participarão do debate o diretor de Estudos e Pesquisas da “Prévention Routière” (Associação da Prevenção Viária da França), Christophe Ramond, e a diretora de Marketing do Ministério dos Transportes da Inglaterra e Coordenadora do programa de campanha “Think”, Fiona Seymor.
O presidente da Frente do Trânsito ainda criticou as diferentes interpretações das leis existentes por parte de quem julga. “Infelizmente parece que precisaríamos ter uma lei diferente para cada interpretação dos juízes”, criticou. O deputado alertou que para se tornar condutor é preciso se habilitar, que dirigir não é um direito natural e sim uma conquista que se não for bem administrada pode ser revogada. “Quem dirige bêbado, fere e mata pessoas tem que perder o direito de dirigir”, reforçou.
Beto ainda lembrou que o sentimento de impunidade é o principal incentivo para os motoristas que bebem e dirigem. “Muito já foi feito, no entanto, o sentimento de impunidade é imenso. O trânsito não pode ser tratado como tema acessório” destacou o parlamentar, que fez questão de cumprimentar os participantes do seminário por terem vindo a Brasília para discutir e buscar soluções para um problema tão sério enfrentado pelos brasileiros. “Falar de saúde pública no Brasil sem falar de trânsito não é correto”, disse ele afirmando que é preciso encarar o problema.
O deputado socialista também falou do Projeto de Lei 5.525/2009, de sua autoria, que tramita na Câmara dos Deputados, que cria Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito e fixa metas anuais de redução do número de mortes e lesões no trânsito, além de determinar um percentual, também anual, de fiscalização preventiva. De acordo com o projeto, 30% da frota brasileira deverá ser abordada a cada ano. Ele citou, ainda, o êxito obtido em outros países, entre os quais França, Espanha e Portugal, que obtiveram redução significativa do número de mortes e de feridos no trânsito, após fixarem suas metas e planos de redução.
Para o parlamentar, o cerne do problema é o sentimento de impunidade que leva as pessoas a dirigirem seus carros, por exemplo, com documentação vencida e alcoolizados. “Os motoristas sabem que dificilmente serão abordados e é isso que precisa mudar”.
O III Seminário Denatran de Educação e Segurança no Trânsito reúne em Brasília especialistas de diversas áreas com o objetivo de debater questões referentes ao uso do cinto de segurança e da cadeirinha. Durante a abertura do evento o diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, recontou a história do uso do cinto de segurança no Brasil e a comemoração dos 50 anos do cinto de três pontos.
Peres enfatizou que o Seminário, que se encerra nesta quarta-feira (24), possibilitará uma avaliação do uso dos equipamentos de segurança no país, “Esse evento é uma oportunidade para que sejam discutidas ações que possibilitem a efetiva utilização do cinto de segurança e da cadeirinha”, disse.
O Seminário tem a participação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Inmetro, Unicamp, ONG Criança Segura e especialistas como Roberto da Matta, Terezinha Azeredo Rios e Fernando Rey. Também participarão do debate o diretor de Estudos e Pesquisas da “Prévention Routière” (Associação da Prevenção Viária da França), Christophe Ramond, e a diretora de Marketing do Ministério dos Transportes da Inglaterra e Coordenadora do programa de campanha “Think”, Fiona Seymor.
Fonte: PSB Nacional
Assessoria de Imprensa do deputado federal Beto Albuquerque
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