O secretário-geral da APLB-Sindicato, Claudemir Nonato de Santana, disse hoje que a greve dos professores da rede municipal de ensino foi uma “decisão precipitada da categoria, que deveria dar mais tempo ao secretário de Educação, João Carlos Bacelar, recentemente empossado no cargo, para encaminhar as medidas acertadas com o sindicato”.
O sindicalista defendeu a “justeza” das reivindicações dos professores – segurança escolar, melhorias das instalações físicas das escolas e contratação de mais professores e pessoal de apoio – mas explicou que a greve deveria ser o último recurso do movimento.
“Começar o ano letivo com a greve prejudica o processo de ensino, desestimula os estudantes, sobretudo quem está começando as primeiras séries do ensino fundamental. Além disso, apesar de não ter cumprido integralmente o acordo, o secretário de Educação tem se empenhado para resolver os problemas, encaminhou a contratação de 315 agentes de portaria e deslocará 68 guardas municipais para as demais escolas, garantiu a contratação de 1.300 professores concursados e 300 merendeiras”, comentou Claudemir Nonato.
A greve foi deflagrada na segunda-feira passada com a pretensão de paralisar as atividades nas 418 escolas da rede municipal de ensino. Claudemir garantiu que defenderá o fim da greve na assembléia geral que a categoria realizará no início da próxima semana. Ao contrário dos demais dirigentes da APLB-Sindicato – que são vinculados ao PC do B – Claudemir Nonato é membro do PSB.
Fonte Politica Livre
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