quinta-feira, 13 de agosto de 2009

LÍDICE DESTACA IMPORTÂNCIA DE EUCLIDES DA CUNHA PARA A CULTURA BRASILEIRA

A deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA) participou na manhã de ontem, 12/08, da abertura da exposição em homenagem ao centenário da morte de Euclides da Cunha. Trinta e oito painéis com trechos de Os Sertões e reproduções de telas do artista plástico Otoniel Fernandes Neto, inspiradas no livro, compõem a mostra que homenageia o escritor. A presidente da Comissão de Educação da Câmara, Deputada Maria do Rosário (PT-RS) destacou a iniciativa de Lídice de solicitar apoio do parlamento para a realização da exposição e também do seminário para debater a obra de Euclides da Cunha que acontece no próximo dia 20. Lídice fez um breve histórico da vida e obra de Euclides da Cunha. "O escritor é uma referência obrigatória quando se faz menção à cultura brasileira. Um talento literário vigoroso digno dessas homenagens pela passagem do centenário de seu falecimento" ressalta Lídice que lembrou ainda da ligação dele com a Bahia "apesar do escritor ter nascido no Rio de Janeiro, a Bahia o adotou como filho e até mesmo o homenageou com o nome de um município ao lado de Canudos". O presidente da Câmara, Deputado Michel Temer destacou a importância da obra do Euclides da Cunha para a consolidação do jornalismo investigativo e participativo, para a literatura e até para a defesa dos movimentos sociais. "Ao fazer sua caminhada jornalística pelo Brasil, Euclides da Cunha produziu um dos mais preciosos instrumentos da literatura brasileira - Os Sertões". Euclides da Cunha morreu em 1909, aos 43 anos, em duelo com o militar Dilermando de Assis, amante de sua mulher Ana. Nascido em 1866, no Rio de Janeiro, cursou a Escola Politécnica e tornou-se engenheiro militar. Em 1897, viajou para Canudos, no sertão da Bahia, como correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo". Foi designado como correspondente do jornal para cobrir a Guerra de Canudos, quando o Exército Brasileiro enfrentou e derrotou a resistência popular liderada por Antônio Conselheiro. As reportagens que escreveu para o jornal paulista transformaram-se no livro "Os Sertões".

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