
A audiência pública pretende rememorar essa figura política nacional com atuação marcante em prol do bem comum. No documento, Lídice e Janete sugerem ao colegiado que sejam convidados para o ato público o ex-senador e ex-governador do Amapá, João Alberto Capiberibe, Carlos Marighella, filho do homenageado e Clara Scharf, companheira do militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN).
Revolução – Carlos Marighella foi um combatente defensor das aspirações da liberdade, por esse ideal foi brutalmente humilhado quando lutou contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas. Com a queda do Estado Novo em 1945, após sair da prisão se elege deputado federal Constituinte pela Bahia, com uma das mais expressivas votações do País.
Com o mandato marcadamente revolucionário, Carlos Marighella foi cassado pela repressão do Governo Dutra, em 1948, passando a atuar na clandestinidade por duas décadas, período em que centrou suas reflexões para os problemas agrários, tema que ainda hoje é motivo de luta para os trabalhadores rurais.
O recrudescimento do Regime Militar, em 68 apontou o combatente como inimigo número um do governo totalitário. No fatídico, 4 de novembro de 1969, Marighella foi surpreendido na Alameda Casa Branca, na Avenida Paulista, onde foi brutalmente assassinado pelo policiais do DOPS.
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