terça-feira, 28 de junho de 2011

Lídice comemora o 25 de junho em Cachoeira

“Aqui se pegou em armas, aqui se deu a verdadeira independência do Brasil. Isso explica porque a Bahia é um dos poucos lugares do Brasil onde as datas cívicas têm ampla participação popular”.
Assim a senadora Lídice da Mata (PSB) definiu a comemoração do dia 25 de junho. A data remonta ao 25 de junho de 1822, quando a Câmara de Vereadores de Cachoeira, antecipando-se ao grito do Ipiranga, proclamou o príncipe D. Pedro I regente constitucional e defensor perpétuo do Brasil, mesmo sob ameaça de uma escuna militar portuguesa, fundeada no Rio Paraguaçu. Foi a partir das lutas iniciadas em Cachoeiras que se desencadeou o processo da independência da Bahia, proclamada em 2 de julho do ano seguinte, quando as tropas portuguesas foram finalmente expulsas do País.
Como autêntica cachoeirana, Lídice chegou cedo para as festividades. Andou pelas ruas de sua terra natal, conversou e tirou fotos com seus conterrâneos, concedeu entrevistas a veículos de imprensa locais e regionais. Almoçou no restaurante Pouso da Palavra, que pertenceu ao poeta Damário da Cruz, participou da sessão solene realizada na Câmara dos Vereadores e assistiu ao desfile cívico ao lado do Governador Jaques Wagner.
“O governador teve a coragem de aprovar um projeto que o governo anterior deixou dormindo na gaveta”, disse Lídice, referindo-se ao projeto de sua autoria, que, uma vez por ano, transfere a capital da Bahia para Cachoeira. A cerimônia atraiu à Cidade Heróica todo o secretariado de Wagner, além de deputados federais e estaduais.
“Muitos consideram que o ato proclamatório por si só nos tornou independentes, quando sabemos que a consolidação da independência só se dá no dia 2 de julho e a independência da Bahia só foi possível graças às batalhas que foram travadas em Cachoeira”, destacou Wagner. “Sem o heroísmo dos cachoeiranos não haveria o Brasil da forma como o conhecemos hoje”, completou o governador, que pretende regressar ao município em agosto para inaugurar o memorial da Irmandade da Boa Morte.
Para Lídice da Mata, tão importante quanto o reconhecimento do governo do Estado para a importância do 25 de junho no processo que culminou com a Independência da Bahia é o reconhecimento do governo federal para a importância do 2 de julho na consolidação da Independência do Brasil. “Na sessão especial que faremos no próximo dia 4 vou relatar no Senado a luta do Recôncavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário