sábado, 6 de março de 2010

Lula ainda acredita na união entre governador Wagner e Geddel

O presidente Lula afirmou em Juazeiro, no Norte baiano – onde participou da inauguração do projeto de irrigação Salitre -, que não se sente confortável com a existência das candidaturas do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB, e do governador Jaques Wagner, do PT, para o governo do estado.
Para Lula o ideal é que estejam na mesma base eleitoral. “Gostaria que os dois estivessem juntos nessa aliança que permitiu o fim do "carlismo" e a grande vitória de Jacques Wagner na Bahia, e a minha própria reeleição em 2006.
Esse projeto era pensado de médio a longo prazo, mas normalmente as circunstâncias locais conduzem nossos desejos e comportamentos para coisas que não estavam previstas.
Lula ainda deixou uma brecha e disse acreditar que até o período em que a campanha começar - junho, segundo o calendário eleitoral -, as posições possam mudar.
“Eu acho que temos tempo ainda de construir muitas coisas. Em política tem coisa para acontecer, não dou nada por encerrado antes do prazo final”, continuou.
Para o Ministro da Integração Nacional Gedell Vieira Lima,“Acho natural que o presidente Lula apresente sua posição, mas na prática não significa nada. Minha candidatura a governador é irreverssível."
Já Wagner, através da sua assessoria, afirmou que o rompimento existiu por conta do PMDB.
“O governador queria manter a aliança”. Wagner garantiu que não pretende ser “um problema” na Bahia para a candidatura da ministra Dilma Rousseff, que também esteve no evento, ao lado do senador César Borges e outros parlamentares.
Com a negativa de Gedell a tendência para composição da chapa majoritária do governador Wagner, teria Otto Alencar na vice , e para o senado, a Deputada Lídice da Matta (PSB) e o Senador Cezar Borges.

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