segunda-feira, 9 de maio de 2011

Seteps venceu a queda de braço?

Preocupado com o andamento das obras da Copa do Mundo de 2014, o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP), disse em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia que o BRT (Bus Rapid Transit) será o modelo de transporte a ser adotado na capital por não haver mais tempo hábil, nem recursos financeiros, para implantação do VLT.
No entanto, ele pontuou que o BRT não anula a possibilidade de construção do VLT (veículo sobre trilhos) a médio e longo prazo. Segundo João Henrique, as pistas que servem para o BRT no pós Copa do Mundo podem ser integradas depois ao VLT, caso tenham o aporte financeiro necessário.
“Imagine que seis quilômetros de metrô levaram onze anos para ficarem prontos. Nós estamos em 2011 e a Copa é em 2014. Estou falando de três anos. Outra coisa, cerca de R$560 milhões estão sendo tomados pelo governo do estado para o BRT – 14 quilômetros da Avenida Paralela. Pois bem, se for VLT, os mesmos 14 quilômetros você não faz por menos de R$ 3 bilhões. Seja pelo fator tempo, pelo fator recursos financeiros, seja pelo fator mão de obra, nós não temos como fazer o VLT, mas temos como fazer o BRT. Tudo leva para a adoção do BRT”, destacou.

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